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sexta-feira, dezembro 16, 2005

A COPA DO MUNDO DOS BOTÕES

Grupo de botonistas da APFM, presença obrigatória na Copa do Mundo de Botãobol
No ano de 2018, o mundo futebolístico irá viver mais um grande espetáculo: A Copa do Mundo de Futebol. Seguindo a tradição, a Associação Pernambucana de Futebol de Mesa promove o seu maior evento esportivo: a Copa do Mundo de Botãobol.
Flávio AFA (1º agachado) conduziu a COREIA DO SUL ao título
Em 2002, o campeão, para surpresa geral, foi a COREIA DO SUL, sob o comando de Flávio Rogério de Azevedo, ao vencer de forma sensacional o poderoso time do URUGUAI, de Abiud Gomes, inclusive com direito a gol de ouro. O artilheiro da competição foi o botão Tah Ly, meia atacante coreano. A COREIA DO SUL tornou-se, assim, o primeira campeã do mundo na era da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, quando ainda ocupava as dependências do Santa Cruz Futebol Clube.
URUGUAI  e INGLATERRA  campeões do Mundo dos tempos românticos
Muitos anos antes, em 1966, o URUGUAI, de Abiud Gomes, sagrou-se campeão do Mundo, após sensacional triunfo sobre a RÚSSIA, do saudoso Paulo Felinto. Foi a primeira seleção a conquistar o troféu na história da regra pernambucana, atual botãobol.
Na edição de 1970, a vitória sorriu para a seleção da INGLATERRA, de José Ribamar,
Após essa edição, o Torneio somente voltou a ser realizado somente na era moderna do futebol de botão. 
INGLATERRA, de Paulo Jiquiá, a grande campeã do Mundo de Botãobol
Em 2006, a Copa do Mundo de Botãobol, foi brilhantemente conquistada pela INGLATERRA,de Paulo Jiquiá, após derrotar a FRANÇA, de Abiud Gomes, por 2x1, com o gol do título somente ocorrendo na prorrogação.
ÁFRICA DO SUL, de Hugo Alexandre, fez a festa em 2010
Já na Copa do Mundo de 2010, a vitória sorriu para a ÁFRICA DO SUL, de Hugo Alexandre, que levantou à taça, sem muito esforço, pois seu adversário na final, a FRANÇA, de Albertinho, não compareceu, sendo considerada perdedora por WxO, atribuindo-se o placar de 1x0, em favor da ÁFRICA DO SUL.
BÉLGICA, de Paulo Jiquiá, levantou o caneco em 2014
Por sua vez, em 2014, o título de Campeão do Mundo, ficou com a seleção da BÉLGICA, de Paulo Jiquiá, após derrotar, por 4x1, o selecionado da ESPANHA, de Albertinho.
AGUARDEM A COPA DO MUNDO DE 2018, DE BOTÃOBOL
Para a COPA DO MUNDO DE BOTÃOBOL, de 2018, é pensamento da Diretoria da Associação Pernambucana de Futebol, modificar seu formato que antes obedecia rigorosamente à tabela de jogos da Copa do Mundo de Futebol,
Com a redução do quadro de associados, a APFM deverá realizar a competição com novos padrões que serão analisados e aprovados em futuras reuniões. São muitas as ideias e veremos qual a que será posta em execução.
O que se sabe  é que a COPA DO MUNDO DE BOTÃOBOL, de 2018, a exemplo das anteriores, promete ser emocionante, Quem viver, verá. Viva o botão!
(Texto inspirado na matéria publicada em 2005).

segunda-feira, dezembro 05, 2005

GRANDE FESTA

Moisés Pena, o grande campeão de Aspirantes, recebe o troféu do Dr Aníbal Moura
No sábado, dia 3 de dezembro, a Associação Pernambucana de Futebol de Mesa promoveu a entrega de troféus aos vitoriosos do Campeonato de Aspirantes/2005, promovido pela própria entidade. A festa foi organizada pelo diretor social Cláudio Sandes, que conseguiu torná-la num acontecimento brilhante e que ficará registrado na história do celotex aqui no Recife. Este ano, como novidade, contou-se com o apoio do Dr Anibal Moura, Chefe do Grupo de Operações Especiais da Secretaria de Defesa Social do Estado de Pernambuco que, num gesto de carinho e amizade, fez questão de doar todos os troféus aos grandes vencedores da competição. A diretoria da APFM, juntamente com todo o quadro social, não encontrou palavras para agradecer essa nobre iniciativa dessa notável figura pública, responsável pelo sucesso de grande parcela da segurança pública de nosso Estado. A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa fica, na realidade, profundamente agradecida ao Dr Anibal Moura e espera poder um dia retribuir essa sincera contribuição.
O diretor cultural da APFM, Abiud Ferreira Gomes, atuou como mestre de cerimônia e deu início à solenidade de entrega de prêmios, apresentando um a um os agraciados com os troféus. Adilson Ribeiro, Vice Presidente da APFM e diretor técnico do Santos, recebeu os troféus de melhor árbitro, de melhor defesa e de Vice Campeão de Aspirantes, entregues por sua filha, sua cunhada e sua esposa, respectivamente.
Em seguida, foi chamado para receber os troféus de artilheiro da competição e de 4º Colocado o diretor técnico do Grêmio Barueri, Dinoraldo Gonçalves. Na seqüência, Max Monteiro Rosa, diretor técnico do Fluminense, recebeu o troféu pela 3ª Colocação, constituindo-se na grande surpresa do campeonato. Finalmente, das mãos do Dr Anibal Moura, o diretor técnico Moisés Pena recebeu o troféu de campeão, por ter levado seu Paulistano para mais uma espetacular conquista. Na ocasião, o Dr Aníbal Moura presenteou o campeão com um legítimo scotch Johnny Walker para as comemorações junto aos familiares e amigos.
Num discurso de improviso, o Dr Anibal Moura disse ter tido uma surpresa agradável com tudo que presenciou e prometeu continuar dando todo o apoio à Associação, na medida do possível.
Depois, seguiu-se os comes e bebes, num ambiente de total alegria e descontração.
Foi, realmente, um dia muito feliz para os amantes do celotex, o futebol de mesa da regra pernambucana.

quarta-feira, novembro 30, 2005

DIVERTIMENTO CARO

Futebol de Mesa (Jogo de botões) - Brinquedo de Criança ?
Infelizmente, o futebol de mesa não é acessível a todas as camadas da sociedade, pois os custos são relativamente altos. De início, o campo, nas dimensões oficiais, chega a custar mais de duzentos reais. Some-se a isso os cavaletes de apoio, as traves, os botões, as palhetas, o material de limpeza do campo e dos botões, as bolas, os cronômetros.
Além disso, o mais importante: o espaço físico. Terraços, quartos, garagens nem sempre estão disponíveis. A aventura de se colocar em agremiações esportivas ou em escolas, públicas ou privadas, esbarra na falta de incentivo e, principalmente de verba para instalação de toda infraestrutura que o empreendimento necessita e que possa dar uma expectativa de retorno, para que assim seja considerado sucesso. Se esportes mais populares, mais visiveis, não têm suas práticas incentivadas, que dirá o futebol de mesa, tido e havido como brinquedo de criança!
Percorrendo alguns bairros do Recife, conversando com as pessoas nas filas de bancos, pode-se constatar que o futebol de mesa é praticado por um grupo cada vez mais diminuto. Como atividade recreativa, é território exclusivo masculino, mas com o avanço tecnológico, cedeu quase todo o espaço para os videos-games. As crianças iniciam-se nos campos chamados estrelões, mas abandonam pouco tempo depois.Não se apegam à diversão. A bem da verdade, o futebol de mesa foi fragorosamente derrotado pelos jogos do computador.
Junto aos jovens, na faixa etária dos 13 aos 16 anos,observa-se a prática do futebol de mesa, sem muita força, logo interrompido pela insana batalha pelo ingresso nas universidades. É a guerra do vestibular!
Na fase adulta, o jogo de botões deixa de ser interessante, pois aí entra os períodos do namoro, do trabalho, do casamento, dos filhos, do lazer da família, onde tudo é feito no sentido da coletividade. Os que, nessa época, se aventuram no futebol de mesa criam um conflito familiar, às vezes com consequências desagradáveis.
Daí se conclui que os pouquíssimos que resistem a todos esses atropelos que a vida proporciona somente vem praticar o futebol de mesa com certa regularidade quando estão gozando a aposentadoria, no chamado fim-de-carreira. São esses verdadeiros heróis que devem ser reverenciados por tentarem manter sempre acesa a chama do jogo de botões.
Agora, imagine se houvesse uma homogeneização da regra! Os poucos pareceriam muitos e, talvez, a luta fosse menos inglória!

quinta-feira, novembro 24, 2005

RUMO AO FUTURO

Decanos José Hércules, o "Tsunami da APFM" e Marcos Cardoso, o "Securinha"
O ano de 2005 está se findando e, numa avaliação superficial, verifica-se que foi de relativo sucesso para os aficionados da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa. As competições oficiais não foram muitas, porém, vale ressaltar que todas transcorreram na mais absoluta tranqüilidade.
No campeonato oficial, participaram 14 equipes e no campeonato de aspirantes o número subiu para dezesseis. O quadro de freqüentadores diminuiu, é verdade, mas ganhou-se em qualidade e harmonia.
Hoje, a Associação não tem mais aquele clima de tempestade que existia nos anos anteriores. Respira-se e cultiva-se a paz. Daí, julgar que o ano de 2005 foi o melhor ano da Associação, com a consolidação da Regra Pernambucana e a depuração dos botonistas cativos.
Há um movimento para se colocar no recinto da entidade a regra paulista e talvez a regra baiana. Apesar do Regimento Interno acenar favoravelmente, o Conselho de Decanos, na pessoa do seu presidente e da maioria de seus membros, é totalmente contrário a que isso venha a ocorrer, pois observa-se que os adeptos, tanto da regra paulista, quanto da regra baiana, só agora estão interessados em ocupar um espaço na associação, isto devido ao possível fechamento do espaço que ocupam atualmente.
É bom lembrar que, à época da instalação da APFM em outubro de 2003, no endereço atual, foi dado espaço para que a regra paulista, colocando-se três campos à disposição, porém, seus adeptos nunca se serviram do mesmo e optaram por outro espaço, junto à regra baiana. Alegaram, na ocasião, que no outro espaço teriam mais visibilidade, pois estariam ligados à Federação Pernambucana de Futebol de Mesa e outras coisas mais. O que se pode dizer é que agora é tarde e Inês é morta!
Para 2006, o Clube do Botão deverá somente se valer da regra pernambucana, vedando em definitivo a prática do futebol de mesa seguindo outras regras. Além disso, dentro do possível, pensa-se em adquirir novos campos, dessa vez dotados de fosso, melhorar a iluminação, dar nova pintura à sala de jogos e realizar pelo menos três competições oficiais.
A entidade está aberta a novos sócios, porém, aqueles que desejarem fazer parte da associação devem vir imbuídos do propósito de jogar por jogar, somente na regra pernambucana, sem vaidades e procedimentos mesquinhos. Assim, serão sempre bem-vindos. Quanto às outras regras, que seus adeptos procurem novos espaços e façam ótimo proveito. Aqui, na APFM, é que não dá!

quinta-feira, novembro 17, 2005

2005 - UM ANO DE AJUSTES


Sempre se soube que qualidade é muito melhor do que quantidade. A sabedoria popular também é assimilada pelos amantes do celotex, o futebol de mesa jogado obedecendo à Regra Pernambucana. Quando se criou a Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, aventou-se à possibilidade de se congregar no seio da entidade todas as práticas de futebol de mesa, independente da regra utilizada. Seria o Clube do Botão, ideal daqueles que sentem prazer de jogar por jogar. O que se viu,na realidade, foi um tremendo jogo de vaidades, vindo das principais cabeças ditas pensantes e que fazem o futebol de mesa nas mais diversas áreas da Grande Recife. Num rápido levantamento feito por elementos ligados à regra pernambucana, percebe-se que há muita gente praticando o futebol de mesa, nas mais diversas regras. Uniformizá-las nem pensar, tal a disparidade entre elas. Joga-se da maneira mais variada possível, com tipos de " bolas", algumas consideradas absurdas. Para se ter uma idéia da coisa, a regra baiana utiliza como bola um disco, semelhante a uma pastilha. A regra carioca, por sua vez, usa um "dadinho" como pelota. As regras paulista e pernambucana se valem de bolas esféricas, de feltro e de borracha, respectivamente.
Nesta linha de raciocínio, verifica-se a total impossibilidade de reunir os mais diversos grupos num mesmo ambiente e com isso o futebol de mesa vai ficando restrito a pequenos núcleos, onde a renovação de quadros é quase nenhuma. Percebe-se também que o jogo de botões, aqui no Recife, é tido apenas como lazer. A criançada sente-se atraída nos primeiros contatos que tem com a modalidade esportiva, porém, na sequência, não é estimulada a prosseguir praticando o futebol de mesa.
Fazendo uma enquete com a população masculina observa-se que mais de noventa por cento dos entrevistados disseram já ter jogado futebol de mesa quando criança, no entanto, apenas dois por cento, quando colocados à frente de um campo de futebol de mesa,demonstraram possuir alguma habilidade. Essa foi e será sempre a grande dificuldade de se conseguir arregimentar gente jovem para a prática do futebol de mesa. A falta de habilidade, demonstrada nos primeiros movimentos, desestimulam os jovens, que logo abandonam a prática.
A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, localizada no Edifício Brasília, no centro comercial do Recife estará sempre aberta para receber novos sócios e estimulá-los a praticarem o verdadeiro futebol de mesa.

sexta-feira, outubro 28, 2005

O MELHOR DOS ASPIRANTES

O decano René Cézar entrega o troféu de campeão 2005 a Moisés Pena, do Paulistano
E terminou o Campeonato de Aspirantes, patrocinado pela APFM - O Clube do Botão e o Paulistano, de Moisés Pena, conseguiu o título de forma brilhante. Com apenas uma única derrota, em seu derradeiro jogo, já campeão por antecipação, o Paulistano conquista assim sua segunda coroa em 2005. Primeiro foi o campeonato oficial da Associação Pernambucana e agora o campeonato de aspirantes. Os vietnamitas de San Martim continuam com a corda todo. O Santos, do retranqueiro Adilson Ribeiro, ficou com o vice campeonato, com todos os méritos. A grande surpresa da competição ficou com Max Rosa, que conseguiu levar o Fluminense para a terceira colocação, o seu melhor resultado, até hoje, dentro do Clube do Botão. É isso aí, gente! lá vem o Twenty subindo a ladeira! Na quarta colocação o Barueri, de Dinoraldo Gonçalves, o time da ressaca! Cruzeiro, de Marcos Cardoso, Hércules, de José Hércules,Santa Cruz, de Armando Filho, Vila Belmiro, de Albertinho, Coritiba, de Cláudio Sandes e Marília, de Rubens Buiú, seguiram-se pela ordem.
Por outro lado, a decepção ficou por conta da atuação pífia do Alecrim, de Abiud Gomes, a sensação dos amistosos. Se seu diretor técnico tivesse atentado para a origem do time, forçosamente não o teria inscrito para a competição. Foi tão medíocre a atuação do Alecrim que o time somente retornará às atividades em 2007.
Na turma de baixo: Barcelona de Demil "o Terrível", Corinthians Curadense, de Adriano Jorge, Olimpique, de Alexandre Freitas "O Gordinho da Paulista" e Real Madrid, de Valdomiro Bidinho.
O Campeonato só não foi sucesso total por causa da desistência do Internacional da Estância, de Waldyr Santa Clara.
A entrega dos troféus e medalhas acontecerá no dia 12 de novembro, com uma grande festa, organizada pelo diretor social Cláudio Sandes.

sexta-feira, outubro 21, 2005

MUSEU DO BOTÃO


A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, o Clube do Botão, deveria criar o Museu do Botão. Assim, todos os amantes do futebol de mesa poderiam ficar conhecendo um pouco da longa história do celotex. Suas origens, seus praticantes, os campos de outrora, os diversos tipos de bola e, o mais importante, o desenvolvimento dos botões ao longo de todo esse tempo.
Esta também seria a oportunidade de se mostrar ao imenso número de adeptos do futebol de mesa o acervo deixado pelas legendas do celotex; Aldiro Santos, Gilvan Carvalho, Lula Pesão, Gordo da Pipoca, Abdon Gomes, Pedrinho Palmatória, Mario Sandes, entre outros, que se foram mas que tanto dignificaram o futebol de mesa.
A regra pernambucana, pela diversidade dos botões e pela representatividade dos times, se deduz que é a mais rica em histórias. Suas competições acirradíssimas, a valorização dos botões, as permutas que beiravam às raias do absurdo, tais as propostas que eram oferecidas, muitas delas consideradas indecentes, tudo isso seria revisitado, mostrando que o jogo de botão é uma soberba realidade.
Hoje, talvez, a pessoa mais indicada para traçar o projeto do museu do botão seria o maior colecionador de botões de Pernambuco, quem sabe o maior do Brasil, Paulo Felinto Gouveia de Albuquerque, um dos grandes nomes do celotex de todos os tempos. Há a certeza de que só viria coisa realmente espetacular. Junto a ele, nomes como os de Armando Filho e José de Ribamar, dariam um reforço considerável para consolidação do projeto.
Fica a torcida para que se concretize o sonho de todos os que amam o futebol de mesa!

quarta-feira, setembro 28, 2005

CONSELHO DE DECANOS

Abiud Ferreira Gomes e José Hércules, Decanos do Clube do Botão
Pelos estatutos da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa - O Clube do Botão - o Conselho de Decanos, constituído pelos botonistas com mais tempo de atividade no Celotex, tem por atribuição; a) examinar, discutir, aprovar propostas de mudança da regra pernambucana de celotex, apresentada por um ou mais decanos e determinar que o presidente da Associação faça a divulgação entre os associados, para que seja aplicada nos campeonatos e torneios, sem o que as referidas competições não serão reconhecidas pela associação, consequentemente não servindo também para computar pontos para o "ranking" da entidade. b) examinar, discutir e julgar o comportamento antidesportivo dos adeptos do futebol de mesa, aplicando as punições numa gradação que entenda adequada.
Atualmente, fazem parte do Conselho de Decanos os seguintes associados: ABIUD FERREIRA GOMES - Presidente; ADILSON JOSÉ DE SÁ RIBEIRO; JOSÉ HÉRCULES LEITE; ARMANDO FRANCISCO FILHO; MARCOS JOSÉ MENESES CARDOSO; DEMIL GOMES DOS SANTOS; RENÉ CEZAR. São também considerados decanos, porém sem assento no Conselho, os seguintes botonistas: MARCOS ANTONIO DE ALBUQUERQUE E SILVA; CLÁUDIO ALVES SANDES, FRANCISCO BARBOSA e PAULO FELINTO GOUVÊA DE ALBUQUERQUE. Podem se candidatar a decano, os seguintes associados, todos por praticarem o celotex na regra pernambucana por mais de dez anos: CARLOS ALBERTO DOS SANTOS, WALDYR PEREIRA DA COSTA, DINORALDO JOSÉ GONÇALVES DOS SANTOS, ANTÔNIO IOMAR DE OLIVEIRA, EUDES FERREIRA DA SILVA, ARMANDO FRANCISCO DA SILVA.
A inscrição para decano poderá ser feita em qualquer época do ano. Após a inscrição, haverá a análise do nome pelo Conselho de Decanos que aprovará ou não o ingresso no quadro de sócios decanos. De acordo com os estatutos, o decano contribui com o dobro da mensalidade cobrada a um sócio honorífico.

segunda-feira, setembro 26, 2005

O GORDINHO DA PAULISTA

O furacão Alexandre entrega a Max o troféu de melhor árbitro de 2005
Parecia que as ondas sísmicas tinham se dissipado do Clube do Botão. Ledo engano. Depois dos estragos causados pela explosão do Hércules, quando tudo parecia serenado, eis que neste sábado 17 de setembro a Associação Pernambucana de Futebol de Mesa volta a sofrer com os desmandos de mais um furacão, o Alexandre, com um grau de intensidade duplamente superior ao anterior.
Foi de uma fúria avassaladora e que atingiu outros pontos, alguns até distantes do epicentro, como as áreas dos bares, lanchonetes e restaurantes.
Antes desses fenômenos, havia, de vez em quando, algumas turbulências, porém, os efeitos eram quase nenhum, não causando preocupação. Agora, a "coisa" mudou. O Clube do Botão corre tremendo risco caso apareçam novas ondas.
Algo tem que ser feito para que novos fenômenos não tragam prejuízo e não afugentem aqueles que sobrevivem do celotex.
Numa análise fria dos acontecimentos, verifica-se que está dificil encontrar a causa do fenômeno. Alguns dizem que ainda foi o efeito da "Coisa", que esteve ameaçada de cair para a Terceirona; era uma tremenda carga! Outros alegam que tudo foi causado por uma frente fria que veio do Curado, região onde atua o "Coringão", um ciclone ainda em formação e que recentemente estava sendo monitorado , sendo de fácil controle.
Louve-se, neste episódio, a atuação heróica do bombeiro Buiú, que salvou quase todas as vítimas da tragédia.
Na verdade, o que se sabe a respeito do "Alexandre" é que o mesmo já aprontara, com menos intensidade, lá pelos lados do Parque Amorim.
Após os fatos, os dirigentes do Clube do Botão decidiram criar uma brigada antifuracões na tentativa de minimizar a situação, evitando novas tormentas. Acredita-se que, com um bom planejamento, a maré vai ficar mansa e todos irão navegar mais tranqüilos. O Celotex deve permanecer para sempre!
Pergunta-se: e o "Gordinho da Paulista", título dessa matéria, o que faz nessa história toda? - É que ele tá lá em baixo e seria bom chamá-lo para jogar!

A EXPLOSÃO DE HÉRCULES

Hércules, alguns anos atrás, antes da grande explosão
Vejam vocês como a paixão clubística leva a extremos. Ontem, foi um dia de terror para os torcedores do Sport Club do Recife, a famosa "Coisa" do Recife, pois o risco de cair para o inferno da 3ª Divisão era iminente. As torcidas do Náutico e do Santa Cruz, seus eternos rivais, passaram a semana toda azucrinando a paciência dos rubronegros. O desespero era tão evidente que refletiu no futebol de mesa, mais precisamente na sede da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, em pleno desenrolar do campeonato de aspirantes.
Notava-se nos semblantes dos botonistas coisistas do Sport um grande ar de preocupação, traduzido por um mau humor que surpreendeu a muita gente presente ao local.
Com algum atraso, tem início os jogos da rodada dos aspirantes. O time do Santos, do angustiado rubronegro Adilson Ribeiro, recusa-se a jogar no campo 8, sorteado minutos antes. Seu adversário, a equipe do Hércules, do também mais que angustiado rubronegro José Hércules, de imediato alerta para que não seja aberto precedente.
Ocorre que o Paulistano, de Moisés Pena, e o Feyenoord, de Abiud Gomes, este último torcedor fanáutico, realizaram uma partida no citado campo e verificaram que o mesmo não reunia as mínimas condições, tal era o desnivelamento existente. Usando o bom senso, como solução, o jogo foi marcado para o campo 3, local neutro. 
Começa o jogo, tenso, nervoso, ruim, com os técnicos totalmente desconcentrados. Eles não conseguiam, por mais que se esforçassem, se livrar do drama que estavam vivendo na intimidade, face à situação aflitiva do Sport Club do Recife, a "Coisa". 
As jogadas se sucediam, muitas beirando ao ridículo. Termina a partida, ganha, num golpe de sorte, no último minuto, pelo Santos, de Adilson Ribeiro. 
Aí, pasmem senhores! acontece o que menos se esperava: um tsunami (alguns dizem que foi o Katryna) invade a sala e começa a chover botões para tudo que é lado. Desastre total! Os indefesos botões do Hércules eram arremessados com toda a força nas paredes da sala. Por milagre, eles não foram destruídos, tal a fúria dos arremessos. 
Quando o fenômeno aplacou sua ira e o estrago já estava feito, foi criada uma comissão com os técnicos Abiud Ferreira Gomes e Armando Francisco da Silva Filho, contando com a colaboração de Moisés Pena, para estudar as causas e os efeitos da tragédia. 
Concluídos os trabalhos, verificou-se que que o responsável por todo este drama sofrido foi a "Coisa", o Sport Club do Recife. A pressão foi tamanha que não deu pra segurar. Daí, a grande explosão. Doutor Juiz! Pau na cuca, endoida!

quinta-feira, setembro 08, 2005

UM DIA PARA SER ESQUECIDO

Um dia tenebroso!

Data: 18 de outubro de 2003
Evento; Inauguração da Sala de Jogos da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa
Local: Edifício Brasília, sobreloja, sala 203 - Rua Siqueira Campos, 279 - Bairro de Santo Antônio - Recife - PE
A festa estava organizada, tudo pronto, associados e convidados presentes, todos aguardando o Presidente do Conselho de Decanos, o sócio Abiud Ferreira Gomes, também diretor cultural e que iria servir de mestre de cerimônias.

Chega a hora da abertura da sala e necas de Abiud. Algo teria acontecido, pois, o mesmo não era de farrapar. Apreensão total. Uma hora se passou e eis que de repente adentra ao recinto, pálido, cara de choro, o mestre de cerimônias, que de imediato passou a explicar o que ocorrera:
"Antes de se dirigir à associação, resolve passar no Carrefour, da Torre, para fazer seus jogos semanais na loteria da Caixa e também sacar no caixa automático do Banco do Brasil, ambos dentro daquele estabelecimento. 
Estaciona, como de costume, na área C-2, próximo à rampa de acesso às lojas, seu automóvel, uma Parati branca, ano 1991. Saca o dinheiro e depois faz seus jogos lotéricos. Encontra-se no saguão de entrada do supermercado seu amigo botonista Marcos Cardoso, o Securinha, que alega não poder ir à inauguração pois estava resolvendo um problema de compra e habilitação de um aparelho celular. Despede-se do amigão e desce a rampa rumo ao estacionamento.
Quando vai abrir a porta do carro encontra dificuldade, pois o chave não queria entrar. Força e consegue abrir a porta. 
De imediato, percebe a falta da sacola preta que deixara no banco traseiro. Não quis acreditar. Revista todo o carro e não encontra nada. Procura o motoqueiro que faz ronda no estacionamento e comunica o fato. É mandado falar com a chefia de segurança do estabelecimento e preenche o livro de ocorrências. Sai arrasado e volta para a casa. Tem uma crise de choro, controla-se e é incentivado a comparecer à Associação".
Foi o apoio recebido de todos os companheiros e amigos que serviu para amenizar a dor da perda de 117 botões, alguns com mais de cinqüenta anos em seu poder e muita história.
Mas a vida tem que continuar e a ordem é seguir seu destino. Fica a tristeza, até hoje. É duro de agüentar! É um dia para ser esquecido.

quarta-feira, agosto 31, 2005

LEGENDAS DO CELOTEX


Na regra pernambucana, o futebol de mesa é mais conhecido como celotex e em suas muitas histórias e fatos cabe destacar o nome de Aldiro Santos, que veio a se tornar um mito dessa modalidade esportiva. Quem teve o privilégio de conhecê-lo, jamais esquecerá todo o benefício que o mesmo proporcionou ao celotex.
Representava, na época, nos anos sessenta do Século XX, o poder econômico, a elite do celotex. Quando via um time em ascensão, logo fazia grandes investimentos para adquirir os principais valores surgidos e, assim, enfranquecer o possível adversário. Quem tivesse botões em destaque, sentia-se logo assediado com propostas irrecusáveis.
Participava de todas as competições realizadas na Liga de Celotex da Boa Vista, localizada na Rua da Matriz, na residência de Severino Vieira.
Antes, na Rua Montevidéo, próximo ao Parque Amorim, em sua residência, organizava as competições, onde saía na maioria das vezes vitorioso.
Fumante inveterado, de voz rouquenha e uma acentuada calvície, Seu Aldiro, para os mais jovens, representava toda uma experiência de vida no celotex. Muito se aprendeu com ele.
Hoje, os remanescentes de seu tempo transmitem, aos que vêm surgindo, a herança deixada pelo supremo mestre da palheta. Amém!

sexta-feira, agosto 19, 2005

LINGUAGEM DO CELOTEX


Você, que não faz parte do universo do futebol de mesa, mas precisamente da regra pernambucana, é capaz de traduzir esse texto ? "No clássico do celotex, Pablo Zabaleta ingarriu e não fez o caxinguelê. Preparou o vaco-vaco, mandou colocar mas a bola ramprou. É mais uma história triste!".
Como em todas as atividades humanas cada uma tem seu linguajar característico. O futebol de mesa não poderia fugir à regra.
Na regra pernambucana, os botonistas usam o termo celotex para definir o futebol de mesa, o jogo de botões. Ingarrir significa que o botão teve seu deslocamento interrompido precipitamente, normalmente provocado por sujeira no campo de jogo ou na base do próprio botão. Vaco-vaco é um tipo de jogada em que uma equipe vai posicionando o botão para um chute à gol sem que o adversário tenha a mínima condição de evitar. O caxinguelê é traduzido como o encontro de dois botões de uma mesma equipe colados à bola. Nos chutes a gol, o time atacante deve dar o aviso de que vai chutar dizendo "coloque-se". Outras expressões de alerta também utilizadas são: lá, tás, teje, pega... e por aí vai. Cabe ao time atacado posicionar o goleiro e dizer "pronto!".
Ramprar, termo inventado por Toinho Rapariga, um antigo botonista, nos anos sessenta, para dizer que a bola, após um chute, bateu na trave e no goleiro, por pouco não entrando no gol. Pablo Zabaleta, o botão da foto, é o nome do ponta esquerda do time do Arsenal, um dos 67 times do atual Presidente do Conselho de Decanos da APFM.
E a história triste é mais um resultado negativo, um insucesso, conforme se refere sempre Adilson Securinha, Vice Presidente Executivo da APFM.

segunda-feira, agosto 15, 2005

GOLEIROS

Goleiro da Regra Pernambucana
Na regra pernambucana os goleiros são totalmente diferentes das outras regras. A forma é cilíndrica, medindo 40mm x 60mm e a superfície é ligeiramente abaulada. Nas partidas, ele é posicionado embaixo da meta, ficando metade dentro do gol e a outra metade, fora. Serve-se de uma paleta especial todas as vezes em que vai efetuar uma jogada (deslocamento). Seu raio de ação está restrito às duas áreas (grande e pequena). Caso venha, no seu deslocamento, tocar a bola fora da área grande, terá cometido uma infração (tiro livre direto). Caso venha, no seu deslocamento, antes de tocar na bola, chocar-se com um botão da mesma equipe, dentro da área, será cobrado um tire livre indireto. Se o botão for da equipe adversária estará caracterizado o pênalti. Ao técnico é dado o direito de mover o goleiro, com a mão, para posicioná-lo quando o adversário der o aviso de que vai chutar a gol. Da mesma forma, poderá também posicioná-lo quando for atrasar uma bola. Nos demais casos, o goleiro não poderá ser movimentado.

terça-feira, agosto 09, 2005

BOTÕES DA REGRA PERNAMBUCANA

T Arsenal, time de botão de resina acrílica, da Regra Pernambucana
Diferentemente das demais regras, os botões utilizados na regra pernambucana são feitos dos mais diversos materiais: acrílico, resina acrílica, baquelite, osso, chifre de boi, marfim, quenga de côco.
São fabricados em diversos tamanhos, variando de 32 mm a 42 mm, com altura máxima de 7mm.
As cores são de várias matizes, havendo times com botões de uma mesma cor e outros com coloridos os mais diversos.
Todos os botões recebem um nome de batismo, sendo que normalmente, mas não obrigatoriamente, os nomes são colocados em homenagem, tanto aos atletas de equipes de futebol em atividade, como ex-atletas. 

Famalicão, time de botão de  lado de chifre de boi, da regra pernambucana
Os times de botão têm seus nomes inspirados, normalmente, nas equipes de futebol da simpatia dos seus diretores técnicos (esse é o nome dos proprietários dos times de botão).
É bom saber que não existe regras para a colocação de nomes de botões e de times. O diretor técnico tem livre arbítrio para colocar o nome que quiser nos seus botões, porém, quanto ao nome dos times há restrição quando já existe um outro igual, respeitando aí o tempo de sócio do Clube do Botão.
O goleiro tem características próprias, podendo ser em acrílico (o mais normal) ou outro material, porém, sua base é contornada por material flexível (borracha ou silicone), evitando que os choques dos demais botões não causem danos recíprocos. O goleiro mede 40mmx60mm, de forma cilíndrica e a sua superfície é ligeiramente abaulada.
No Recife, os mais famosos fabricantes de botões são Armando Francisco da Silva e Adilson César Labilasca.

quinta-feira, agosto 04, 2005

Os Grandes Nomes da Regra Pernambucana

Os titãs da Regra Pernambucana, Humberto e Moisés, ladeando o decano Adilson
O futebol de mesa, jogado na regra pernambucana, a exemplo do que ocorre com as outras regras, possue os cobrões, aqueles que se destacam em todas as competições que tomam parte, sempre ocupando as primeiras colocações. No passado recente, os nomes mais famosos eram os de Chico Barbosa, Paulo Felinto, Severino Vieira, Waldyr Santa Clara, Gilvan Carvalho, Armando Filho e René Cézar. Depois, surge nova safra de botonistas, entre os quais se destacavam Marcos Bundão, Silvio Romero, José de Ribamar e Marcos Securinha. Atualmente, a hegemonia do futebol de mesa está nas mãos de Humberto Arruda e de Moisés Pena. Quase não há diferença entre ambos.Há um empate técnico. Praticam um futebol de mesa do mais alto nivel e pode-se dizer que não têm concorrentes.Observando o ranking da Associaçào Pernambucana de Futebol de Mesa, verifica-se que botonistas, também de excelente nivel, como Adilson Ribeiro, José Hércules, Paulo Jiquiá, Abiud Gomes e Cláudio Lucena conseguem, no máximo, dificultar em algumas passagens a ascenção desses dois notáveis botonistas. O próprio Armando Filho, que ainda é um grande destaque no mundo do botão, demonstra também que Humberto e Pena começam a se distanciar, tal é o estágio de eficiência desenvolvido por ambos. A aplicação, o espírito determinado demonstrados quando os mesmos vêm para uma disputa, é qualquer coisa de espetacular. É de se tirar o chapéu! Pela nossa vivência no reino do celotex, temos a certeza que outros excelentes botonistas surgirão, porém, o trono desses dois cobras do botão ainda vai durar um bom tempo!

segunda-feira, julho 25, 2005

PURA DIVERSÃO

Os Supermasters Armando,Abiud, Bidinho e Adilson
É isso aí, gente! A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa tem como meta principal preservar a regra pernambucana e nesse espaço adquirido com tanto sacrifício, graças à boa vontade de um verdadeiro amante do futebol de mesa, cujo nome já traduz toda a sua grandeza, Hércules, é que se pode afirmar que, na realidade, o melhor que se deve fazer é se divertir e mais nada.
Atualmente, são mais de vinte associados que se reúnem aos sábados para um bate-papo e jogarem entre si com harmonia, desportividade, fair-play, amizade e carinho. Acabou-se o tempo das desavenças, da mesquinhez, da ganância, dos traumas, da arrogância. Ninguém é melhor do que ninguém, sobre todos os pontos de vista.
As portas da Associação estarão sempre abertas para aqueles que estão dispostos a comungar com o lema da entidade: lazer e lazer!
O Clube do Botão, nome pelo qual a associação é também conhecida, no início aceitou sócios que não quiseram se adaptar aos conceitos da entidade e o ambiente ficou hostil, porém, a razão superou a emoção e aqueles que nunca tiveram espírito desportivo, que sempre eram cheios de empáfia, julgando-se num pedestal acima de todos, como não encontraram guarida, sumiram, escafederam-se.
Hoje, reina a tranqüilidade, porém, é bom que se diga que as portas do Clube do botão não estão e nunca estarão fechadas, mesmo para essas pessoas. Elas serão sempre bem-vindas, desde que ajam com o mesmo espírito daqueles que hoje freqüentam o ambiente sempre festivo da Associação. Viva o futebol de mesa! Salve a Regra Pernambucana!

domingo, julho 17, 2005

LAZER É NOSSO LEMA

Encontro de gerações no Clube do Botão (APFM)
Quando foi criada a Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, a intenção era única e exclusivamente de abandonar os terraços, as garagens e os quintais, reunindo o maior número de adeptos do futebol de mesa num mesmo local, sem desavenças e sem discriminações. O pensamento era de formar uma sociedade que, mesmo competindo entre si, tivesse como interesse maior, simplesmente, o lazer. Criou-se o espaço, inicialmente no Santa Cruz Futebol Clube, mas por questões clubísticas, movidas por um fanatismo que não leva a nada, teve que se afastar do seio daquele Clube. O que parecia ser o fim de um sonho, acabou se tornando uma realidade mais que concreta.
Hoje, existe uma grande sala onde se divertem todos os sábados mais de vinte botonistas, das mais variadas idades. A tendência seria o crescimento do número de adeptos a esse lazer, porém, esbarra-se na mesquinhez, nas vaidades, na inveja, na ganância de alguns.
Daí, é bom afirmar que o interesse dos que dirigem a Associação é preservar a regra pernambucana, com ou sem visibilidade. Não há interesse, a troco de nada, em ceder parte do espaço para que outras regras venham a ser praticadas. Eles, os interessados, que arranjem seus espaços.
Aqui, após as partidas, quando as portas da Associação são fechadas após mais uma jornada de divertimento, volta-se para casa plenamente feliz, sem aborrecimentos e sem traumas. Isso é lazer!

sexta-feira, julho 08, 2005

HAJA REGRAS


Grupo de botonistas adeptos da regra pernambucana na APFM
O futebol de mesa é praticado no Brasil, de norte a sul e de leste a oeste, reunindo milhares de pessoas, das mais variadas idades, com predominância quase total do sexo masculino.
Porém, a grande complexidade desse esporte está na sua prática devido à grande diversidade de regras.
Para se ter uma ideia, a Confederação Brasileira de Futebol de Mesa aceita três regras, ditas oficiais: A Baiana (regra de um toque, com bola tipo pastilha); a Paulista (com 12 toques e bola de feltro); a Carioca (com três toques e bola também de feltro). Fora essas, existem regras, as mais variadas.
Chamo a atenção para que seja observada, sem nenhum tipo de preconceito, a regra pernambucana, praticada no âmbito da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, no Edifício Brasília, Sala 203, Sobreloja, na Rua Siqueira Campos, no centro do Recife. Creio que esta regra é a que mais se assemelha a um jogo real de futebol.
Infelizmente, as federações não abrem espaço para que ela seja mostrada nos diversos eventos patrocinados por essas entidades. Acredito que se os jovens brasileiros de todos os estados tivessem acesso a essa regra, o futebol de mesa atingiria um nívell espetacular como esporte, deixando de ser olhado por muitos como brincadeira de criança. Apostem!

terça-feira, julho 05, 2005

PAULISTANO, GRANDE CAMPEÃO

Paulistano Campeão - Moisés Pena (esq) e Waldyr Santa Clara (dir)
Faltando apenas 4 jogos para o encerramento do Campeonato Oficial/2005, patrocinado pela Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, já temos como campeão a equipe do PAULISTANO FUTEBOL DE MESA, dirigida pelo botonista MOISÉS PENA. Após 13 rodadas, o Auri-anil de San Martim conquistou 11 vitórias e sofreu apenas 2 derrotas, totalizando 33 pontos ganhos. O vice campeonato ficou com a equipe do SANTA CRUZ, de Armando Francisco Filho. No sábado dia 9 de julho acontecerá o desfecho do campeonato com os jogos restantes. Na oportunidade, haverá a premiação aos grandes vencedores do ano.

quarta-feira, junho 01, 2005

RANKING DA APFM

Armando Filho, Humberto, Moisés, Abiud e Paulo Jiquiá,, os melhores botonistas da APFM
A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa tem um ranking de entrada e um ranking geral. O de Entrada reúne os melhores botonistas que melhor se posicionaram nas disputas das competições realizadas no ano anterior. É válido de 1º de janeiro a 31 de dezembro, servindo para indicar os representantes da APFM em eventos realizados fora do âmbito da entidade. O Ranking Geral passou a ser organizado a partir de 2001, quando a regra pernambucana sofreu a primeira modificação com o advento do limite de doze toques. No Ranking de Entrada os melhores botonistas são, pela ordem: Humberto Arruda, Moisés Pena, Paulo Jiquiá, Abiud Gomes e Armando Filho. No Ranking Geral, que serve para ordenar os botonistas nas diversas competições internas, se sobressaiem Humberto Arruda, Armando Filho, Moisés Pena, Abiud Gomes, Marcos Cardoso e Adilson Ribeiro.


terça-feira, maio 31, 2005

Síntese da Regra Pernambucana

Regra Pernambucana em ação no interior da APFM
A regra pernambucana assemelha-se com a Regra Paulista, porém, utiliza-se de bola de borracha e não bola de feltro. O campo de jogo possui as mesmas dimensões, no entanto a marcação do grande círculo é menor. Cada jogador (botão) poderá tocar na bola apenas uma vez e a equipe detentora da posse de bola poderá executar um limite de 12 toques. Após o décimo segundo toque, a posse de bola passa para o domínio do time adversário. Os chutes a gol são executados no campo de ataque, exceto em cobranças de tiros livres diretos, cobrados de qualquer parte do campo. Os goleiros utilizam-se de paletas próprias para executar algumas jogadas, porém, seu campo de ação é somente as áreas (grande e pequena). As partidas oficiais têm a duração de 30 minutos, divididos em dois tempos de 15 minutos. Para o início da partida, os botões devem se posicionar da seguinte forma: a) A equipe que vai dar a saída ficará com dois botões ( centro-avante e meia) ficarão no grande círculo, tangenciando a linha divisória, distantes um do outro no mínimo 12mm, com a bola posicionada no centro do grande círculo. O outro fica fora do grande círculo porém o tangenciando. Os pontas ficam tocando a linha lateral (um de cada lado) distante 3 cm da linha divisória. Os demais botões se posionam na zona de defesa, da linha intermediária para trás, em qualquer formação. b) a equipe adversária coloca seu centro-avante e os dois meias fora do grande círculo, porém, tangenciando-o. Os demais posicionam-se da mesma forma que os da equipe oponente. Após a saída, os botões não serão mais arrumados, salvo quando da marcação de um gol ou quando da volta do intervalo, quando mudam de barra.

segunda-feira, maio 30, 2005

Associação Pernambucana de Futebol de Mesa

Dependências da APFM onde se aplica a Regra Pernambucana
A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa (AFPM), o Clube do Botão, congrega todos os amantes do futebol de mesa do Recife e que jogam obedecendo à Regra Pernambucana, única no país.
Difere das demais regras (Paulista, Baiana e Carioca) por utilizar-se de bolas esféricas, confeccionadas em borracha. Os campos são semelhantes aos da Regra Paulista, porém as metas são menores. Os goleiros têm a forma cilíndrica, medindo 60mmx40mm e os demais botões têm tamanhos variados (mínino: 33mm: máximo: 42mm). A altura também sofre variações: mínima: 4mm e máxima: 7mm. A grande maioria dos botonistas da regra pernambucana utiliza-se de botões de cores variadas e com as dimensões 35,5mm x 5,5mm.
Aqueles que presenciam as partidas vêem com bons olhos as nossas disputas e chegam a considerar a nossa prática como aquela que requer mais habilidade.
Daí, talvez, a explicação para não haver um número significativo de seguidores. Para os iniciantes, devido ao grau de dificuldade em executar as jogadas, logo, logo se desestimulam e abandonam a prática. Porém, aqueles que demonstram potencialidade passam a somente querer jogar nesta regra, abandonando as outras praticadas.
Para nós, fazendo uma comparação com as outras regras existentes no país, vemos que a Regra Pernambucana é a mais completa e a que mais se assemelha a uma partida de futebol, pois a movimentação dos botões é uma constante e os resultados são parecidos aos acontecidos nos jogos de futebol. Há as goleadas, porém, quando os times são parelhos os jogos são decididos em detalhes.
Nas competições realizadas, as zebras acontecem com freqüência, porém, nos campeonatos de longa duração a tendência é o título ficar entre os melhores do ranking. Nas competições de tiro curto, tipo Copa do Brasil, os resultados muitas vezes são imprevisíveis.
A APFM tem sua sede no Edifício Brasília, sobreloja, sala 203, na Rua Siqueira Campos nº 279 - Bairro de Santo Antônio, no centro comercial do Recife. Tem como pontos de referência, o prédio dos Correios e a sede da Secretária de Educação do Estado de Pernambuco. A sala possui nove campos e abre às quintas-feiras, no horário das 18 às 22 horas e aos sábados, a partir das 09h, estendendo-se até as 16 horas.