A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, o Clube do Botão, deveria criar o Museu do Botão. Assim, todos os amantes do futebol de mesa poderiam ficar conhecendo um pouco da longa história do celotex. Suas origens, seus praticantes, os campos de outrora, os diversos tipos de bola e, o mais importante, o desenvolvimento dos botões ao longo de todo esse tempo.
Esta também seria a oportunidade de se mostrar ao imenso número de adeptos do futebol de mesa o acervo deixado pelas legendas do celotex; Aldiro Santos, Gilvan Carvalho, Lula Pesão, Gordo da Pipoca, Abdon Gomes, Pedrinho Palmatória, Mario Sandes, entre outros, que se foram mas que tanto dignificaram o futebol de mesa.
A regra pernambucana, pela diversidade dos botões e pela representatividade dos times, se deduz que é a mais rica em histórias. Suas competições acirradíssimas, a valorização dos botões, as permutas que beiravam às raias do absurdo, tais as propostas que eram oferecidas, muitas delas consideradas indecentes, tudo isso seria revisitado, mostrando que o jogo de botão é uma soberba realidade.
Hoje, talvez, a pessoa mais indicada para traçar o projeto do museu do botão seria o maior colecionador de botões de Pernambuco, quem sabe o maior do Brasil, Paulo Felinto Gouveia de Albuquerque, um dos grandes nomes do celotex de todos os tempos. Há a certeza de que só viria coisa realmente espetacular. Junto a ele, nomes como os de Armando Filho e José de Ribamar, dariam um reforço considerável para consolidação do projeto.
Fica a torcida para que se concretize o sonho de todos os que amam o futebol de mesa!
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