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sábado, fevereiro 07, 2015

AS ALMAS SEBOSAS DO BOTÃO


Minha gente, hoje, sábado, dia 7 de fevereiro, após alguns jogos treinos de botãobol (futebol de botão na verdadeira regra pernambucana, a rainha das regras), resolvi fugir um pouco do assunto pré-temporada e enveredar por algo que já estava engasgado há muito tempo, mas somente agora vou conseguir botar para fora.
Refiro-me àquelas pessoas  de mau caráter, insuportáveis, de difícil convívio, interesseiras, mesquinhas, cheias de futricas e de picuinhas, as famosas almas sebosas.
É certo que em qualquer atividade humana, essas almas sebosas sempre se farão presentes, atuando como elementos desagregadores, nocivos à sociedade.

O danado de tudo é que essas almas sebosas, até serem desmascaradas, conseguem atrair em torno si incautos que irão lhes servir de massa de manobra para fins espúrios. 
No botão, não podia ser diferente. Essas figuras abjetas surgem querendo ocupar espaços importantes nas organizações e quando conseguem atingir esses cargos, passam então a agir contra a instituição, indo de encontro  as normas regulamentares, na tentativa de impor suas vontades, para com isso se locupletarem. 
Veja o exemplo de uma pessoa vigarista: normalmente de boa aparência, de fácil comunicação, com muita empatia e passando um alto grau de confiança. Depois, vem a rebordosa e as vítimas, estarrecidas, caiem na real, porém, o mal já está feito e bem feito. Está traçado o perfil da alma sebosa do botão.

Atualmente, Pernambuco vive um momento conturbado na seara do futebol de botão, com  hostilidades de tudo quanto é lado,
É bom frisar que no Recife, o jogo de botão é praticado de maneira a mais diversificada possível, com uma infinidade de regras, As regras ditas oficiais (brasileira, paulista, carioca e dadinho) são as que têm menos espaços, perdendo para a regra leva-leva com todas as suas variantes. Em levantamento feito recentemente, verificou-se que nas áreas de lazer dos condomínios residenciais, terraços, garagens e quintais, o predomínio do botão na regra leva-leva é gritante, isso visto em todos os bairros da capital e da região metropolitana. 
Já as regras oficiais, ocupam espaços pré-determinados em alguns clubes de certa expressão no Recife (Sport Clube do Recife, Santa Cruz Futebol Clube) e em algumas ligas da periferia. O número de praticantes ainda é inexpressivo. Quais as razões? 
Pode-se dizer que o botão, levando-se  em consideração apenas as regras oficiais, deveria estar vivendo melhores momentos, desde que não houvesse interferência dessas almas sebosas que somente servem para tumultuar o ambiente, jogando uns contra os outros.
Ainda bem que a Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, entidade independente, que nunca quis ser vinculada a nenhuma federação, procura sempre se manter afastada, mesmo sabendo que essas almas sebosas vivem rodando suas dependências, a espera do caos. Enganam-se essas pobres criaturas  pois a APFM vai seguir sempre em frente, livre de qualquer pressão. O botãobol (regra pernambucana) aqui jogado, serve apenas como divertimento, sem nenhuma outra conotação. 
Para aqueles que fazem a entidade, pouco interessa o dia  de amanhã. Vale apenas o hoje, o dia que nasce. Assim vivendo, estamos atravessando o 13º ano de existência, sempre no mesmo espaço, todas as 5ª feiras e sábados, com todas as competições tendo início, meio e fim.  É com esse espírito que se continua a tocar o barco, até onde der.
As pessoas de bem que querem conosco conviver serão sempre bem-vindas e terão bom acolhimento, isso podem ter certeza.
Quanto às almas sebosas...