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sexta-feira, novembro 10, 2006

A ESSÊNCIA DA REGRA PERNAMBUCANA

A regra dos verdadeiros botonistas (Regra Pernambucana de Celotex)
Está aí uma tecla que eu pensava que não iria mais tocar, pois julgava que qualquer regra de futebol de mesa é e será sempre bem-vinda. Que o que valia mesmo é praticar o futebol de mesa.
Acontece que estive vendo jogos e mais jogos nas mais diferentes e absurdas regras e, não me contendo, cheguei a uma única conclusão: nós, da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, somos, na realidade, os verdadeiros botonistas do Brasil. O resto brinca de jogar botão, tal a puerilidade como se divertem.
Analisando a regra paulista, vê-se que a mesma é de uma simplicidade tremenda. Quase não se vê tática ou técnica. O que vale é a eficiência nos chutes a gol, o que se consegue através de muito treinamento. O grau de dificuldade é quase nenhum. Em cada jogada, a movimentação dos botões é muito pequena e mais de 70 por cento permanecem inertes, somente fazendo a figuração.
Na regra baiana, a sonolência é grande e somente quem já está há bastante tempo enraizado nela é que sente alguma vibração. O leigo ou um verdadeiro botonista se entediam facilmente e creio que dificilmente ficarão até o fim de uma partida. O mérito está apenas no intercâmbio proporcionado, com novas amizades concretizadas durante as competições.
O dadinho é terrível. É brincadeira de criança. É jogo para pais e filhos. É o futebol de mesa quadrado!
Aqui no Recife há outras regras que não vale a pena comentar, pois, pela pouquíssima complexidade, é de uma pobreza total. Equivale, mal comparando, com jogos existentes na revistinha da mônica ou nos "estrelões" da vida.
Enfim, o futebol de botões, na sua essência, como um jogo que lembra uma partida de futebol, com movimentação de botões, táticas, técnicas, esquemas, gols, artilheiros, arbitragem, excelentes campos, cronometragem, bola esférica de borracha, somente ocorre quando praticado seguindo à regra pernambucana de celotex.
Não vale polemizar, pois o que for dito contra não passa de intriga da oposição. É de quem, na infância, apenas brincou de jogar botão. A prova está aqui, no Recife. Venham ver!

quinta-feira, outubro 19, 2006

PERNAMBUCO E A REGRA DE 12 TOQUES

Armando Filho, o grande nome de Pernambuco nos 12 toques e Humberto Securão, o cobra do disco
Terminado o campeonato brasileiro de futebol de mesa na modalidade 12 toques, realizado em Socorro - São Paulo, observa-se que a representação de Pernambuco obteve um resultado muito fraco, conseguindo apenas um título de campeão individual na Série Master Bronze, com Armandinho que, acredito, seja o único representante do Estado com chances reais de conseguir medalhas e troféus, como acabou acontecendo. Infelizmente, a regra de 12 toques ainda é pouco difundida aqui no Estado, notadamente no grande Recife e falta um maior esmero por parte daqueles que a praticam. Futebol de mesa competitivo não é apenas jogar por jogar. Tem que haver uma preparação muito intensa e uma completa dedicação por parte dos botonistas que participam de competições. A rigor, temos, hoje, aqui no Recife, dois ou três atletas, no máximo, que possam, na realidade, dignificar o nome do Estado, projetando-o no Brasil, como força no futebol de mesa. Vale a pena dizer que aqui em Pernambuco joga-se botão das mais diferentes maneiras, porém, com pouquíssimas competições e quase nenhum intercâmbio. Exceção apenas com a regra baiana, mas mesmo assim, exceto Humberto Securão, que tem se revelado um excelente botonista, os demais, no âmbito regional, não passam de coadjuvantes. Por outro lado, por não haver praticantes em outros estados, os adeptos da regra pernambucana se isolam cada vez mais e dificilmente aparecem caras novas. Qual seria a solução para melhorar os resultados?
Creio que a resposta passa pela existência de uma federação mais atuante, que deixando de lado vaidade e soberba possa congregar em torno de si as mais diversas categorias de botonistas, nas mais variadas regras. A missão é difícil, quase impossível, principalmente quando se sabe que a maioria dos amantes e praticantes do futebol de mesa já estão numa faixa etária acima dos cinquenta anos. É preciso, pois, um trabalho de muita paciência e perseverança, sem querer impor condições, mas argumentando, mostrando os prós e contras, os objetivos a serem atingidos e por aí vai... Assim, Pernambuco poderá um dia sair dessa situação de mero participante de competições nacionais, passaando a ser aplaudido ao invés de somente bater palmas. É isso aí, galera botonista!

terça-feira, agosto 29, 2006

VILA ARRANCA PARA O TÍTULO

Vila Belmiro, de Beto Sacolinha, conquista o 1º Turno

E termina o primeiro turno do Campeonato Oficial de 2006, patrocinado pela Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, com a equipe do Vila Belmiro Celotex, sob a palheta de Carlos Alberto Santos, o irmão Albertinho, sagrando-se campeã, com um aproveitamento de 84,88%, frutos de 12 vitórias e 1 empate, tendo sofrido apenas duas derrotas. Foi um feito memorável que credencia a equipe peixeira do Ypiranga para as disputas finais, quando então será decidido o campeonato. O primeiro passo já foi dado. Para o segundo turno a luta promete ser mais árdua ainda, pois equipes fortíssimas irão participar dessa segunda etapa. O Botafogo, de Marcos Bundão, juntamente com o Internacional, de Paulo Jiquiá, se somarão às equipes do Náutico, de Abiud Gomes, do Santos, de Adilson Ribeiro e do Grêmio, de José Ribamar, para barrarem as pretensões do time de Beto Sacolinha. Correndo por fora, o Ajax, de Cláudio Lucena e o Hércules, de José Hércules, bem como o Porto, de Dinoraldo Toyota, também poderão surpreender. Vale também salientar os retornos do Fluminense, de Flávio Azevedo, o Muriiilo, com o fenomenal Asprilla, do Toulon, de Vandré, do Milan, de Tuca e da Lázio, de João Paulo Fofão.. Como novidade, aparece o Vitória de Guimarães, de José Azevedo Neto, fazendo o "debut" em competições oficiais. Assim, o 2º turno promete ser sensacional. Acredita-se até na possibilidade de um supercampeonato, pois caso o Bota ou o Inter conquiste essa etapa do campeonato, dará margem a que uma terceira equipe que esteja melhor pontuada em toda a competição entre na disputa do título, juntamente com os campeões de cada turno, num triangular final. Vai ser fogo! Quem viver, verá!

segunda-feira, agosto 07, 2006

VEM AÍ O I CHIFRONÉSIO DO RECIFE

Quadro social da APFM vivendo a expectativa do I Chifronésio do Recife
E a Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, como sempre na luta pelo resgate das tradições celotexistas, vai promover, a partir de setembro próximo, o I Torneio Chifronésio do Recife, na regra pernambucana, constituído, única e exclusivamente, de times de chifre.
Atualmente, as equipes se apresentam em quase sua totalidade com botões de resina acrílica, porém, são muitos os botonistas que ainda possuem times de chifre, com participações esporádicas.
Para se ter uma idéia, o Grêmio, de José Ribamar de Oliveira, juntamente com o Ajax, de Cláudio Cândido, são as únicas equipes que disputam competições oficiais da APFM, utilizando-se de botões de chifre, num universo de 20 botonistas.
Pela receptividade da idéia, há prenúncio de que o torneio será realmente sensacional. A expectativa é enorme e acredita-se num grande número de inscritos.
O mais importante é que o evento deverá ocupar o horário vespertino do sábado, com jogos se iniciando às 12h30, indo até às 16h00. Também, vale alertar que os campos onde acontecerão as disputas serão os dotados de fosso, que é o tipo padrão da APFM.
Portanto, resta torcer para que setembro chegue logo e que a competição alcance o êxito que se espera. É bom ir logo treinando para fazer bonito!

sexta-feira, julho 21, 2006

NOVOS CAMPOS

José Hércules, o grande herói do celotex pernambucano
Afinal a Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, cumprindo o que determina a regra pernambucana de celotex, resolve adotar os campos com fosso para a prática do futebol de botões. Com isso, o jogo torna-se mais dinâmico e muito mais técnico, evitando-se o bate-rebate dos botões nos choques com as tabelas. Louve-se o empenho de José Hércules, que juntamente com Max Monteiro, conseguiu confeccionar dois excelentes campos de futebol de mesa. O ideal é dotar a Associação com pelo menos seis campos com fosso, o que daria sobremaneira para realizar todas as competições a serem programadas ainda para este ano. Está previsto agora para agosto, além do 2º turno do campeonato oficial, o Torneio "Chifronésio" (somente com times de botão de chifre), o campeonato de aspirantes (com lançamento de times novos). Atualmente, os jogos estão sendo realizados nos campos antigos, semelhantes aos utilizados para a regra paulista, porém, tão logo se encerre o primeiro turno do campeonato oficial, todas as demais competições oficiais deverão ser realizadas nos campos padrão. É o futebol de mesa, na regra pernambucana, cada vez mais competitivo. Valeu a pena, tanto esforço! Parabéns, Hércules, o grande herói do celotex de Pernambuco.

terça-feira, junho 20, 2006

A COPA DO MUNDO É DA INGLATERRA

Paulo Jiquiá (Inglaterra), Abiud (França), Dinoraldo (Holanda) e Max (Suiça), os grandes finalistas do Torneio "Copa do Mundo dos Botões"
E a Copa do Mundo dos Botões, patrocinada pela Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, chegou ao fim, com o selecionado da Inglaterra, sob a palheta de Paulo Jiquiá, de forma incontestável, após uma renhida luta contra a França, de Abiud Gomes, conquistando o título de campeão do mundo, pela primeira vez na sua história. Foi um espetáculo bonito, assistido por um público que saiu satisfeitíssimo com o que presenciou. Um jogo limpo, bem disputado, vencido na prorrogação, graças a um gol espetacular, marcado por George Hurst, centro avante inglês, que entra definitivamente na história do futebol de mesa, jogado obedecendo à regra pernambucana de celotex, tida e havida como a mais bela e mais difícil de ser praticada. A competição, no geral, primou pela organização, prevalecendo sobremaneira o espírito desportivo dos participantes. Numa escala de 0 a 10, o evento merece a nota 8,50. Como único aspecto negativo tivemos o não comparecimento de três botonistas que haviam confirmado suas participações, porém, somente avisando da impossibilidade de estarem presentes praticamente em cima da hora, não dando tempo para que outros botonistas interessados pudessem ser convidados a participar daquele que é considerado o maior acontecimento mesafutebolístico de Pernambuco. Méritos para a Associação Pernambucana de Futebol de Mesa que tem demonstrado saber organizar com absoluto sucesso competições de grande porte, primando sempre pela ordem, disciplina, fiel cumprimento dos regulamentos, sem privilegiar quem quer que seja. O lema é e será sempre: que vença o melhor!. Paulo Jiquiá está de parabéns pela brilhante conquista do Torneio Copa do Mundo dos Botões. Foi de fato o melhor do Torneio. Abiud Gomes, também, merece as congratulações pelo vice-campeonato, mostrando que é ainda um botonista de excelente nível, chegando pela segunda vez consecutiva a uma final de Copa do Mundo e, coincidentemente, derrotado pelo mesmo escore de 2x1, com a vitória somente surgindo na prorrogação. Na disputa do 3º lugar, a Holanda, de Dinoraldo Gonçalves, também com uma excelente atuação na competição, venceu à Suiça, de Max Monteiro, aplicando-lhe o placar de 4x1, com o botão Ruud Kroll marcando 3 gols e tornando-se o artilheiro do Torneio. Fechando a goleada, marcou Jansen, enquanto que o meia Secretário fez o ponto de honra dos suiços. Um registro especial vai para Adilson Ribeiro, o melhor árbitro da Copa do Mundo, com atuações seguras e imparciais. A conquista da Copa do Mundo valeu para Paulo Jiquiá cinquenta pontos no ranking da APFM, cabendo a Abiud Gomes, pelo vice campeonato, 25 pontos. Dinoraldo Gonçalves, com o 3º lugar, fez jús a 10 pontos e Max Monteiro, com a 4ª colocação, atingiu 5 pontos. Os botonistas Armando Francisco Filho, José Hércules Leite, José Ribamar de Oliveira e Vandregíselo Meneses, por terem ficado em 5º, 6º, 7º e 8º lugar, respectivamente, fizerem jus a três pontos, cada. Adilson Oliveira, Marcos Meneses, Marcos Silva, Claúdio Sandes, Clóvis Sandes, André Lima Santos, Adriano Oliveira, João Antonio Ribeiro, Juliano Ribeiro, Eudes Ferreira (Zig-Zig), Demil Santos, Carlos Alberto dos Santos, Bruno Monteiro Rosa, Antonio Iomar (Tuca), Leonardo Gonçalves e Rubens Junior, que participaram desse grande acontecimento e que conquistaram pontos na competição fizeram jus a 1 ponto, cada. Por sua vez, Alexandre Freitas, Akiles Custódio, Álvaro Patrício, Nice Patriota, Valdomiro Bidinho e mais Toninho Oliveira, Leandro Paz e João Paulo Fofão, não marcaram nenhum ponto para o ranking, por não terem conseguido pontuar no evento. A ordem agora é ir se preparando já para a próxima Copa do Mundo dos Botões, em 2010. Que viva o botão!

segunda-feira, junho 12, 2006

FRANÇA X INGLATERRA, A GRANDE FINAL

Abiud Gomes (França) e Paulo Jiquiá (Inglaterra), na grande final
E a Copa do Mundo dos Botões, o maior acontecimento mesafutebolístico de Pernambuco chega ao seu grande final, neste sábado, dia 17 de junho, rememorando a Guerra dos 100 anos: FRANÇA X INGLATERRA. Quem arrisca um palpite? De um lado os "bleus", sob a palheta de Abiud Gomes, com toda a sua experiência. Do outro, os "saxões" sob o comando do impetuoso Paulo Jiquiá. Para chegar a esse momento, tanto os franceses, como os ingleses foram derrotando um a um seus adversários. A França derrotou na fase de classificação os suiços, de Max Monteiro, por 2x0; venceu também a seleção de Togo, de Bruno Aritana, por 3x0 e empatou, quando já estava garantido no primeiro lugar do grupo, com a seleção da Coréia do Sul, de Rubens Junior, por 2x2. Nas oitavas de final, a França goleou a Espanha, de Leonardo Gonçalves, aplicando-lhe o placar de 4x0. A Inglaterra, por sua vez, encontrou certa dificuldade para romper a retranca do Equador, de Eudes Zig-Zig, vencendo-o por 2x1. Avançando para as quartas-de-final, a França derrotou o Japão, de Vandré Meneses, com um magro 1x0, enquanto a Inglaterra, num duelo de titãs, venceu ao Irã, de José Ribamar, por 3x2. Nas semifinais, a França consegue mais uma vitória de 1x0, dessa vez sobre a Holanda, de Dinoraldo Gonçalves e a Inglaterra passa fácil pela Suiça, de Max Monteiro, vencendo-a por 3x1. O grande embate que apontará o campeão do Torneio "Copa do Mundo dos Botões", patrocinado pela Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, na regra pernambucana, está previsto para começar às 12h30. Antes, às 11h30 acontecerá a decisão pelo terceiro lugar envolvendo os selecionados da Holanda e da Suiça, em outra fantástica disputa. Após os jogos, haverá a solenidade de encerramento com a entrega dos troféus e medalhas e, também, com os comes e bebes.

quarta-feira, maio 31, 2006

E A COPA DO MUNDO ARREBENTA!

Adilson (Argentina), Paulo Jiquiá (Inglaterra) e Marcos Silva (Portugal), forças do celotex para vencer o Torneio Copa do Mundo dos Botões
E teve seqüência neste sábado, dia 27 de maio, o Torneio Copa do Mundo dos Botões, patrocinado pela Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, obedecendo à regra pernambucana de celotex. Praticamente, não houve surpresas e as seleções julgadas favoritas conseguiram a classificação para as oitavas de final. No Grupo A, a Alemanha, sob a batuta de Marcos Cardoso, conseguiu chegar fácil ao primeiro lugar, vencendo ao Equador, de Eudes Zig-Zig, por 1x0 e derrotando por WxO às seleções da Polônia e da Costa Rica. Infelizmente, Toninho Oliveira e Leandro da Paz que representariam essas duas seleções não puderam comparecer ao evento. No Grupo B, a Inglaterra, de Paulo Jiquiá, mostrou toda a sua força, vencendo seus compromissos sem sofrer nenhum gol. 1x0, no Paraguai, de Alexandre Freitas; 3x0, em Trinidad Tobago, de João Antonio e 4x0, na Suécia, de José Hércules, que ficou com a segunda vaga. Pelo grupo C, a Holanda, de Dinoraldo Gonçalves, ficou com a primeira posição, obtendo duas vitórias, sendo uma contra a Costa do Marfim, de Juliano Ribeiro, aplicando-lhe o escore de 3x1, e a outra frente à Servia e Montenegro, de Akiles Custódio, pelo placar de 4x2. O empate de 2x2 contra a Argentina, de Adilson Ribeiro, lhe garantiu o topo da tabela, enquanto os portenhos ficaram com a segunda vaga. No Grupo D, o chamado grupo da morte, o Irã, de José Ribamar conseguiu uma difícil vitória na primeira partida, quando enfrentou a seleção mexicana, de Alvaro Patrício e, no último minuto, marcou o gol da vitória por 4x3. Contra Portugal, de Marcos Silva, o Irã empatou em 1x1 e classificou-se como líder do Grupo ao vencer a seleção de Angola, de Clovis Sandes, por 3x0. No Grupo E, não houve surpresas, com a classificação da Itália, de Albertinho e dos Estados Unidos, de Demil Santos. A seleção de Gana, de Adriano Oliveira, resistiu o quanto pode, porém, não evitou a desclassificação. A República Tcheca, de João Paulo Fofão, preferiu ficar em Maranguape, não comparecendo aos jogos e perdendo por WxO. No Grupo F, o Brasil, de Armando Filho, deu um susto no início, quando empatou com a Croácia, de Tuca Oliveira, em 1x1, mas depois aplicou uma tremenda goleada de 7x0 em cima do Japão, de Vandré Meneses, assustando o time da Austrália, de Nice Patriota que preferiu refugiar-se em Petrolina. Mesmo com a goleada, o Japão vai para as oitavas de final, pois venceu à Croácia, por 2x0. O Grupo G ainda não está definido, o que acontecerá no sábado, dia 3 de junho, após a realização dos jogos França x Togo; Coréia do Sul x Suiça e França x Coréia do Sul. A França, de Abiud Gomes, leva ligeiro favoritismo pois venceu o primeiro jogo contra a Suiça, de Max Monteiro, pelo placar de 2x0. A outra vaga deverá ser decidida pela própria Suiça e pela seleção de Togo, de Bruno Aritana. As chances da Coréia do Sul, de Rubens Jr, são diminutas, pelo futebol de mesa que apresentou na derrota para Togo, por 1x0. Finalmente, pelo Grupo H, a Tunísia, de André Lima Santos, ganhou seus três jogos e classificou-se tranquilamente. A segunda vaga ficou com a surpreendente Espanha, de Leonardo Gonçalves. A Arábia Saudita, de Cláudio Sandes e a fraca Ucrânia, de Valdomiro Bidinho, já deram adeus ao torneio. Agora vem as oitavas de final e a guerra promete!

domingo, maio 21, 2006

COPA DO MUNDO DOS BOTÕES

Destaque para a presença feminina no mundo do futebol de mesa
E começou a guerra! A Copa do Mundo dos Botões, na regra pernambucana de celotex, teve início nesse sábado, dia 20 de maio de 2006, na Associação Pernambucana de Fuebol de Mesa. Das trinta e duas seleções inscritas, infelizmente, três não compareceram à rodada inaugural e com isso foram desde já excluídas do maior acontecimento mesafutebolístico do Recife. Pode-se destacar o retorno de botonistas que há muito se encontravam afastados do mundo do futebol de mesa. Foi bom ver os irmãos João Antonio e Juliano, Álvaro Patrício, André Lima Santos, Vandré Meneses, Eudes Zig-Zig, Clóvis Sandes, de volta às mesas de botão. Porém, o fato mais marcante foi a presença feminina na Copa, pela primeira vez na história do futebol de mesa. Nice Patriota, esposa do diretor de esportes da APFM, representando a seleção da Austrália, torna-se a primeira mulher a participar de um torneio oficial no mundo do celotex do Recife. Só isso bastaria para o brilhantismo da competição, mas a seriedade com que os botonistas estão se empenhando nos jogos, mostra que essa Copa do Mundo de 2006 ainda vai dar muito o que falar. Na primeira rodada da fase de classificação, quase não houve surpresas. O único resultado que causou certa estranheza foi o empate de 1x1, na estréia do favorito Brasil, de Armandinho, contra a Croácia, de Tuca. Os cabeças de chave, exceto a Arábia Saudita, de Cláudio Sandes, confirmaram seus favoritismos e partem céleres para a classificação para as oitavas de final, quando então a porca vai torcer o rabo. No sábado, dia 27 de maio o torneio vai ter seqüência, com os jogos das 2ª e 3ª rodadas e aí teremos as 16 equipes que continuarão na luta pelo cobiçado título de campeão do mundo. É isso aí, gente! Viva o botão!

segunda-feira, abril 03, 2006

TORNEIO DA HARMONIA

Moisés Pena recebendo de Rubens Junior o prêmio pela conquista do Torneio Harmonia
Já está virando rotina! O Paulistano, de Moisés Pena, continua com sua superioridade técnica ante os adversários. Basta participar de uma competição para provar que é de fato e de direito o melhor botonista em atividade na regra pernambucana. Desta vez foi no Torneio da Harmonia, evento patrocinado pela Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, no mês de março, num dia festivo, coincidindo com as eleições internas para escolha dos novos dirigentes da APFM. Inscreveram-se 16 equipes para esse mata-mata sensacional que culminou com a vitória dos amarelos vietcongs de San Martim. Na partida final, frente ao Santa Cruz, de Armando Filho, após sair em desvantagem, o Paulistano se recompôs no 2º tempo e virou o placar, que terminou em 3x2 e, consequentemente, conquistando o troféu, que lhe valeu também 20 pontos no ranking. Armando Filho, com o Santa Cruz como vice campeão, ganha também um troféu e soma mais 10 pontos no ranking. Na disputa pelo 3º lugar, o Santos, de Adilson Ribeiro venceu ao Olimpique Lyon, de Alexandre Freitas, aplicando-lhe o escore de 2x0. No final, haja comemoração e tudo terminou em festa, na mais perfeita harmonia. Viva o botão!

sexta-feira, março 31, 2006

VOTO ABERTO

Visão interior da sede da APFM
E o apaixonante jogo de botões continua com as cismas e intrigas de antigamente. Aqui no Recife, só agora é que o futebol de mesa está começando a se afastar dos quintais, terraços e garagens, porém, devido à infinidade de regras, os espaços são frequentados por números pouco expressivos de botonistas. A renovação é quase nenhuma. Os que se dedicam ao jogo de botões, em quase sua totalidade, já estão na terceira idade. Uni-los num só espaço está totalmente fora de cogitação, pois diz o velho adágio: "cachorro velho não aprende truque novo". Querer que botonistas já arraigados com uma maneira de jogar parta para novo aprendizado é simplesmente pedir demais. As regras são muito diferentes entre elas. Numa visão crítica, pode-se afirmar que a regra paulista, com a bola de feltro, pelas suas características, atrai mais o público jovem, que quer ver resultados imediatos, tão grande é a impaciência em raciocinar e demonstrar maior habilidade técnica. Da mesma forma é a regra do dadinho, invenção carioca, como sempre irreverente. A regra baiana, dissertada pelos apaixonados praticantes, como o xadrez do botão, é tida como sonolenta demais para um leigo que a observa pela primeira vez. Outras menos votadas não merecem nem ser criticadas tal a puerilidade delas. Resta, pois, a regra pernambucana, a que é praticada aqui no Recife por um grupo que se destaca não só nas competições afetas a ela, mais que, quando enveredam pelas outras, consegue ter sucesso imediato, numa demonstração de que seus praticantes são, quer gostem ou não, os mais hábeis e os mais técnicos. O futebol de mesa apresentado através da regra pernambucana é de uma dinâmica que impressiona. Cada jogo é uma história. Os escores são os que mais se aproximam em termos comparativos com o futebol association. Mexe com a emoção. 
Brevemente, estará sendo lançado na internet um filme mostrando ao Brasil inteiro os principais fundamentos da regra pernambucana. Espero com isso que os comentários que possa vir receber sejam identificados, para poder então trocar idéias e, quem sabe, aprender mais alguma coisa. O que não se aceita é o anonimato, seja para que fim for.
As portas estarão sempre abertas para um diálogo franco, aberto e civilizado. Meu voto sempre é em aberto, sem ódio e sem medo. Viva o botão!

quarta-feira, março 29, 2006

NOVAS METAS

Abiud Gomes, Presidente do Conselho de Decanos, ladeando Adilson Ribeiro e Demil Santos, Presidente e Vice Presidente da APFM, respectivamente
Com o fim das eleições e a consequente vitória da Chapa Harmonia, a Associação Pernambucana de Futebol de Mesa passa a viver novos desafios. E a luta já foi iniciada com o resgate de botonistas que tinham se afastado da associação por não reunirem condições financeiras para pagamento da mensalidade social.
Criou-se a categoria de sócio especial que isenta o associado do pagamento da mensalidade social enquanto o mesmo estiver sem recursos para tal fim. Nessa nova categoria, o associado pode participar de torneios e campeonatos, porém, não terá direito ao uso da palavra nas assembleias, nem poderá votar seja para o que for.
Outra meta que brevemente deverá ser alcançada por esta nova gestão é a do aumento do número de campos, sendo que dessa vez os mesmos, seguindo o que prescreve a regra pernambucana, serão dotados de fossos, fazendo com que o jogo de botão mude completamente sua estratégia.
Já se diz a boca pequena, num estudo comparativo com as outras regras, estabelecendo-se um parâmetro com os níveis de aprendizado,que a regra pernambucana equivaleria ao ensino universitário, cabendo à regra paulista o ensino fundamental e à baiana, o ensino médio. Se fizermos uma analogia com a universidade, a regra pernambucana é o doutorado, enquanto a baiana é o mestrado e a paulista equivale ao curso acadêmico, o bacharelado.
E assim a nova diretoria executiva espera melhorar mais e mais o futebol de mesa, mostrando para todo o Brasil que a regra da bola de borracha, do goleiro cilíndrico vai continuar crescendo cada vez e se distanciando dos terraços, quintais e garagens. Viva o botão!

quinta-feira, março 16, 2006

ELEIÇÕES/2006

Os "irmãos securinhas" Adilson Ribeiro e Marcos Cardoso, mandatários da APFM
A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa prepara-se mais uma vez para eleger os membros da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal e que, desta vez, ficarão responsáveis pelo destino da agremiação durante o biênio 2006/2007. As chapas concorrentes, após vários entendimentos, ficaram assim constituídas: a) Diretoria Executiva (Chapa Harmonia); Presidente: ADILSON JOSÉ DE SÁ RIBEIRO; Vice Presidente: DEMIL GOMES DOS SANTOS; Diretor Financeiro: JOSÉ HÉRCULES LEITE; Diretor de Esportes: CARLOS ALBERTO DOS SANTOS e ADRIANO JORGE GOMES DE OLIVEIRA; Diretor Cultural: ABIUD FERREIRA GOMES; Diretor Social: CLÁUDIO ALVES SANDES. b) Chapa para o Conselho Fiscal; Presidente: MARCOS JOSÉ DE MENESES CARDOSO; Membros Efetivos: DINORALDO JOSÉ DOS SANTOS GONÇALVES e VALDOMIRO BEZERRA GUIMARÃES; Membros Suplentes: MOISÉS JOSÉ GOMES PENA e MAXIMINO FRANCISCO PINTO MONTEIRO ROSA. O pleito acontecerá no próximo dia 25 de março, com a votação começando às 09h00 e o encerramento previsto para às 14h00. Após a votação, de imediato haverá a apuração dos votos e na seqüência a proclamação dos eleitos e a posse nos cargos. A Comissão Eleitoral está formado pelos sócios decanos ABIUD FERREIRA GOMES, ADILSON JOSÉ DE SÁ RIBEIRO e JOSÉ HÉRCULES LEITE. Terão direito a voto todos os sócios da APFM que estiverem rigorosamente em dia com o pagamento da mensalidade social referente ao mês de fevereiro de 2006 (pagamento efetuado até o dia 5 de março de 2006, inclusive). Numa análise superficial das chapas concorrentes, verifica-se que praticamente não houve mudanças significativas nos nomes que irão comandar o destino da Associação. Portanto, a única mudança mesmo ocorre apenas na presidência da diretoria executiva, pois o presidente ARMANDO FRANCISCO DA SILVA FILHO, que comandou por 4 anos a Associação, passou a divergir do pensamento dos demais membros da diretoria executiva. Na direção de esportes, houve-se por bem colocar dois candidatos, que irão dividir as tarefas, bastante exaustivas, por sinal. De resto, é acreditar e torcer pelo sucesso da chapa Harmonia e que a mesma consiga dar uma dinâmica maior ao futebol de mesa. Que viva o botão!

domingo, fevereiro 19, 2006

VILA CANTA MAIS ALTO

Albertinho, o grande campeão do Torneio da Folia, ladeado pelos decanos Adilson e Abiud
E só deu Vila Belmiro na passarela da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa. Foi campeã com todos os méritos. Esse sábado, 18 de fevereiro de 2006, vai ficar na história alvinegra.
Começou fazendo o passo para os estrelados do Cruzeiro, de Marcos Cardoso. Depois, enveredou pelo samba e mandou o Aston Villa, do gajo Max, para lá da Sapucaí; Aceitou a provocação holandesa do Ajax e fez com que o enxerido Cláudio Canhotinho rolasse pelas ladeiras do Ibura. Finalmente, o grande baile, no Náutico Centenário, do pretensioso Abiud encerrou a mais do que surpreendente performance do Irmão Albertinho, o Beto Sacolinha. A Vila Belmiro fez o maior carnaval do mundo!
É isso aí, gente! Para quem não entendeu, agora falando num português mais claro, a equipe do Vila Belmiro, do diretor técnico Carlos Alberto, o popular Albertinho, conquistou de forma brilhante o Torneio da Folia, na regra pernambucana, patrocinado pela Associação Pernambucana de Futebol de Mesa e realizado neste sábado, dia 18 de fevereiro, em plena semana pré-carnavalesca. Participaram catorze equipes nesse torneio mata-mata. O Vila Belmiro venceu ao Cruzeiro por 4x2; aplicou 4x0, no Aston Villa; meteu 2x1, na semifinal, no Ajax e trucidou, na final, ao Náutico Centenário, aplicando-lhe 4x1.
Com esse resultado, Albertinho conquista 20 pontos no ranking de entrada e passa a ocupar a segunda colocação. O primeiro lugar no ranking continua com Abiud Gomes, graças aos dez pontos conquistados com o vice campeonato do Torneio da Folia. Na terceira colocação do Torneio ficou o Paulistano, de Moisés Pena, enquanto o quarto lugar coube ao Ajax, de Cláudio Lucena.
Além dessas equipes, classificaram-se na primeira fase os times do Aston Villa, de Max Monteiro, o Espanyol, de Léo Gonçalves, o Corinthians, de Adriano Oliveira. Foram eliminadas na primeira fase as seguintes equipes: Real Madrid, de Valdomiro Bidinho; Santos, de Adilson Ribeiro; Íbis, de José Hércules; Cruzeiro, de Marcos Cardoso; Marília, de Rubens Buiú; Bayern, de Demil Santos; Goiás, de Dinoraldo Gonçalves.
A curiosidade da competição ficou por conta da partida Ajax x Marilia, que terminou empatada em 1x1 e foi decidida nos penaltis. Pasmem, senhores! O Ajax ganhou por 1x0 após as equipes cobrarem alternadamente oito penaltis, cada. É brincadeira!
O que valeu mesmo foi que o Vila Belmiro mostrou que o futebol de mesa, na regra pernambucana, a exemplo do que já ocorre com o carnaval de Pernambuco, é sem sombra de dúvidas o melhor do mundo. Venham conferir!

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

QUALIDADE OU QUANTIDADE ?

Dinoraldo, Armando e Hércules, trio de muitas histórias do botão
Comecei a jogar botão aos seis anos de idade, influenciado pelos meninos mais velhos que viviam jogando nas calçadas no bairro onde morava. Também assistia a jogos nas salas de algumas casas, em campos colocados em cima de mesas. Nessa época, os campos eram aqueles quadros de avisos existentes nas escolas, chamados de celotex, daí a origem do nome como ficou conhecido o jogo de botões.Em quase todos os bairros existiam praticantes, porém, sempre formando pequenos núcleos de 6 a 10 jogadores, atuando independentemente nos vários setores do bairro. Como não podíamos nos afastar muito de onde moravámos, por sermos de menor idade, esses núcleos eram conhecidos pelos nomes desses locais. Eram as turmas do Motocolombó, da Vila São Miguel, da Praça do Trabalho, da Estrada dos Remédios e por aí vai. Já naquela época, o jogo de botão não era alcançado pela grande massa de crianças, notadamente entre os mais carentes. Sempre foi um divertimento caro, além de exigir de seus praticantes um mínimo de habilidade técnica, o que fatalmente desestimulava os que inicialmente não obtinham sucesso nos seus primeiros jogos. O tempo passa e, já adolescentes, vimos que o jogo de botões continuou sendo praticado sempre por um número limitado de jovens, nos terraços, garagens e quartos de casas de família, porém, restritos aos parentes e alguns amigos. Quando não havia reprimenda por parte dos pais, a quantidade aumentava um pouco, porém poucas vezes excedia de 12 pessoas. Os espaços eram pequenos e somente davam para acomodar apenas um campo. Com isso, cada botonista ficava satisfeito quando jogava duas ou três partidas. Através das amizades que se fazia nas escolas e no ambiente de trabalho, às vezes se aventurava a jogar em outros bairros, mas sempre em locais cujos espaços abrigavam apenas um campo. Hoje, já na casa dos sessenta e poucos anos, já estabilizado na vida, é posto em prática um velho sonho que é o de formar uma associação onde pudesse abrigar num mesmo espaço todos os botonistas, com uma grande quantidade de campos, permitindo assim se jogar à vontade. Cria-se esse espaço, primeiramente numa agremiação de futebol e, de imediato, quase quarenta botonistas aparecem, dando a entender que o empreendimento seria sucesso absoluto. A paixão clubística trouxe conseqüências desagradáveis, pois não permitia que simpatizantes de clubes rivais desfilassem com uniformes dessas agremiações, nem tampouco eram permitidas manifestações de regozijo quanto se obtinham sucessos nas competições. Em 2003, afinal, é encontrado o espaço ideal, localizado no centro da cidade, com facilidade de acesso e com toda a infraestrutura necessária para o desenvolvimento dos jogos. As emoções poderiam ser extravazadas e todos teriam liberdade para exibir as cores dos times de suas predileções. Aparecem as primeiras dificuldades, traduzidas pelo não pagamento das mensalidades sociais que servem para minimizar as despesas para com a Associação, onerando sobremaneira ao proprietário do imóvel, que vem arcando mensalmente com o prejuízo financeiro. Com a exigência do pagamento das mensalidades, torna-se claro que houve uma diminuição de freqüentadores. Fora esse problema, há aqueles que por serem de comportamento dificil e que deram muita dor de cabeça aos dirigentes da Associação, também não quiseram continuar. Há, ainda, os que se afastaram por sentirem que não atingiriam um nível razoável para creditá-los como bons botonistas. O que nos satisfaz é que o grupo que resta é qualitativo, principalmente no aspecto disciplinar, todos imbuídos do propósito de que o que vale mesmo é divertir-se. O bom ou mau resultado nas competições é conseqüência! Mas, é bom frisar: valeu a pena!

domingo, janeiro 29, 2006

TORNEIO DO RANKING/2006

Abiud Gomes recebendo, de Albertinho, o troféu de campeão do Torneio do Ranking/2006
Começou a temporada 2006 da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa - O Clube do Botão. A primeira competição oficial, o Torneio do Ranking, reuniu 12 botonistas da regra pernambucana de celotex, no sábado 21 de janeiro e, depois de confrontos acirrados, no sistema mata-mata, o Náutico Centenário, de Abiud Gomes, conseguiu a vitória, levantando pela segunda vez o cobiçado troféu de campeão. Para chegar ao título, os alvirrubros da Torre atropelaram a Lázio, de João Carlos Fofão, aplicando o escore de 3x2, com direito a gol de prata. Na seqüência, venceram o temido Vila Belmiro, de Albertinho, também pelo placar de 3x2, só que dessa vez fazendo valer o gol de ouro. Na partida final, os timbus, de forma sensacional, derrotaram o River Plate, de Max Babayoko, por 2 x 1, com Cachaça e Vinho Tinto fazendo a diferença. Nos jogos contra os italianos de Maranguape e os alvinegros de Ypiranga, os destaques ficaram por conta de Ravióli e Tapioca, com gols decisivos. Também participaram do Torneio as equipes do Real Madrid, de Bidinho; Bayern, de Demil Terrível; Marília, de Rubens Buiú; Barueri, de Dinoraldo Gonçalves; Españyol, de Léo Gonçalves, todas eliminadas na primeira fase; Santa Cruz, de Armando Filho; Suécia, de José Hércules e Cruzeiro, de Marcos Cardoso. A competição valeu para a contagem de pontos para o ranking da APFM, cabendo 20 pontos ao campeão (Abiud); 10 pontos para o vice campeão (Max); 5 pontos para o 3º lugar (Marcos Cardoso); 4 pontos, para o 4º lugar (Armando Filho) e 1 ponto para José Hércules e Albertinho, por terem passado para a segunda fase. Salve o Náutico Centenário, de Abiud Gomes, o grande campeão!

sexta-feira, janeiro 20, 2006

FUTEBOL DE BOTÕES - ESPORTE INDIVIDUAL

Abiud Ferreira Gomes, botonista veterano e atual Presidente do Conselho de Decanos da APFM
O futebol de botões é praticado em todos os Estados do Brasil, da forma mais distinta possível. Terraços, quintais, quartos e garagens são ocupados para que essa atividade esportiva continue com vida, mais como lazer, do que como esporte. Hoje, existem as federações, porém, observa-se que somente as de São Paulo e do Paraná são realmente organizadas, congregando em torno centenas de adeptos. Nelas, seus praticantes representam as agremiações esportivas às quais estão vinculados. O esporte individual torna-se coletivo. O botonista cede seu lugar ao clube que representa. Nos outros estados a coisa é diferente. É cada um por si. A grande maioria não tem vínculo algum com Clubes e Federações. É o botão das garagens, dos terraços e dos quintais, onde quem tem valor é a pessoa do botonista e seu time de botão. Aí o campeão não é esse ou aquele clube. O vencedor é o fulaninho e seu time. É como nos demais esportes individuais: o clube é o que menos importa. Os nomes de Gustavo Kuerten, de Agassis, Roger Federer, de Gasparov, entre outros, não estão ligados a nenhum clube ou empresa, que sejam do conhecimento público. A regra pernambucana vai mais além, pois tanto os técnicos como os botões vão se valorizando na medida em que se destacam nas competições. Por serem de coloridos diferentes, impossiveis de serem copiados, os botões são cobiçados e alguns chegam a alcançar preços proibitivos para quem quiser adquiri-los. Os diretores técnicos, por sua vez, tornam-se mais conhecidos pelos times que possuem. Quando se fala em Sport vem logo na memória a figura desse excepcional botonista Paulo Felinto. Humberto Securão, o grande campeão da Regra Baiana, é mais lembrado na nossa associação pela sua AGA, o time de botão que o mesmo utilizava nas nossas competições. E por aí vai... É essa, pois, a nossa grande diferença. Para se ter uma idéia da coisa, eis alguns botões que são destaques no Clube do Botão: Gabriel Pensador, Doval, Morcego, Belga, Bobán, Chirita, Cebolinha, Overath, Gamarra, Pastorizza, Cruz Diablo. São nomes que somente em citá-los já se sabe a quem pertence. Nas competições da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa é levado em consideração a classificação dos times, a artilharia de cada equipe, o artilheiro da competição, o desempenho das defesas e a arbitragem dos jogos. Eis a razão de considerarmos a regra pernambucana mais atrativa! Há mais emoção nos torneios e até mesmo em simples partidas amistosas. Aqueles que fogem dela é porque não possuem qualidades técnicas que permitam colher resultados expressivos.

domingo, janeiro 01, 2006

ANO NOVO - VIDA NOVA

Grupo de Botonistas da APFM prontos para a temporada 2006
É o velho chavão de sempre: Ano Novo, Vida Nova. Porém, torna-se necessária uma grande reflexão. O que fizemos no ano de 2005? Quais as perspectivas para esse novo ano?
Fechemos os olhos e relembremos todos os acontecimentos do ano que passou. Nos três primeiros meses, nos preparamos para o campeonato oficial. Inscreveram-se 14 equipes. Realmente, àquelas que efetivamente queriam disputar a competição, sem solução de continuidade.
Como novidade, tivemos na contagem de pontos os bônus por gols marcados nas partidas terminadas empatadas. Pleno sucesso. Não seria justo considerar um empate de 0x0 no mesmo pé de igualdade de um empate de 2x2, e por aí vai!
O campeão foi o Paulistano, de Moisés Pena, o primeiro do ranking da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa e que era o favorito da competição. O Santa Cruz, de Armandinho, ficou com o vice campeonato.
O certame foi até o mês de agosto, não sobrando tempo para se inserir torneios paralelos, pois o horário das partidas tornou-se muito flexível, ocupando quase todo o período de atividade.
Na seqüência, iniciou-se o campeonato de aspirantes, com 16 times inscritos, também por pontos corridos, em turno único. O Internacional da Estância, de Waldyr Santa Clara, deu suas duas primeiras partidas, mas solicitou afastamento do campeonato, alegando problemas de ordem particular.
O Paulistano, de Moisés Pena, confirma seu favoritismo e vence o certame. O Santos, de Adilson Ribeiro, chega na segunda colocação, sagrando-se vice campeão.
Em dezembro, tivemos a entrega dos prêmios e a certeza de que em 2006, com melhor planejamento, teremos mais competições.
Todas as fichas estão apostadas para o Torneio "Copa do Mundo dos Botões" que deverá ser realizado após o Período de Carnaval. As inscrições estarão abertas a partir de 7 de janeiro, quando da abertura da sala para a temporada 2006.
Assim, pode-se dizer que o resultado de tudo foi amplamente positivo. A regra pernambucana, hoje, está consolidada, inclusive vista no site www.futeboldemesanews.com.br .
Também, no blogger http://abiud.blogspot.com, temos notícias atualizadas a respeito de tudo que acontece na Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, o Clube do Botão.
Portanto, se 2005 já foi bom demais, 2006 se prenuncia excelente. Vamos conferir!