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sexta-feira, novembro 10, 2006

A ESSÊNCIA DA REGRA PERNAMBUCANA

A regra dos verdadeiros botonistas (Regra Pernambucana de Celotex)
Está aí uma tecla que eu pensava que não iria mais tocar, pois julgava que qualquer regra de futebol de mesa é e será sempre bem-vinda. Que o que valia mesmo é praticar o futebol de mesa.
Acontece que estive vendo jogos e mais jogos nas mais diferentes e absurdas regras e, não me contendo, cheguei a uma única conclusão: nós, da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, somos, na realidade, os verdadeiros botonistas do Brasil. O resto brinca de jogar botão, tal a puerilidade como se divertem.
Analisando a regra paulista, vê-se que a mesma é de uma simplicidade tremenda. Quase não se vê tática ou técnica. O que vale é a eficiência nos chutes a gol, o que se consegue através de muito treinamento. O grau de dificuldade é quase nenhum. Em cada jogada, a movimentação dos botões é muito pequena e mais de 70 por cento permanecem inertes, somente fazendo a figuração.
Na regra baiana, a sonolência é grande e somente quem já está há bastante tempo enraizado nela é que sente alguma vibração. O leigo ou um verdadeiro botonista se entediam facilmente e creio que dificilmente ficarão até o fim de uma partida. O mérito está apenas no intercâmbio proporcionado, com novas amizades concretizadas durante as competições.
O dadinho é terrível. É brincadeira de criança. É jogo para pais e filhos. É o futebol de mesa quadrado!
Aqui no Recife há outras regras que não vale a pena comentar, pois, pela pouquíssima complexidade, é de uma pobreza total. Equivale, mal comparando, com jogos existentes na revistinha da mônica ou nos "estrelões" da vida.
Enfim, o futebol de botões, na sua essência, como um jogo que lembra uma partida de futebol, com movimentação de botões, táticas, técnicas, esquemas, gols, artilheiros, arbitragem, excelentes campos, cronometragem, bola esférica de borracha, somente ocorre quando praticado seguindo à regra pernambucana de celotex.
Não vale polemizar, pois o que for dito contra não passa de intriga da oposição. É de quem, na infância, apenas brincou de jogar botão. A prova está aqui, no Recife. Venham ver!

2 comentários:

zamorim disse...

Caro Abiud, só vou usar um único argumento para rebater seu texto e sua crítica a todas as regras diferentes da Pernambucana: se as outras também não fossem boas, se não tivessem também suas qualidades, não seriam praticadas por tanta gente. Ponto.

paulo disse...

quero conhecer sua regra tendo em vista que quando pratiquei( ha mais de vinte anos), não sabia que existia esta e, não jogava como brincadeira, pois havia "a regra", com juiz, campeonatos, troféus e medalhas. acredito que também vou gostar.