VAI COMEÇAR O CLÁSSICO DOS CLÁSSICOS

O maior torneio de times de chifre da terra

Meus amigos do mundo do futebol de botão!

Passados duas semanas desde a última postagem em A MARRETA, suas páginas voltam a registrar o que há de melhor no universo da Bola de Borracha, a Regra Pernambucana, batizada nestas mesmas páginas, carinhosamente, como a Rainha das Regras.

Por um problema em nosso computador, ficamos impedidos de escrever a matéria do último final de semana, o que justifica esse intervalo de 15 dias neste blog. E mesmo ainda estando com problemas e necessitando de finalização de reparos, o que demanda uma ação de um profissional de TI, ainda em tempo, voltamos para detalhar os últimos ajustes e todos os preparativos para a típica competição da Regra Pernambucana, o CHIFRONÉSIO DO RECIFE.

Eis que estamos às portas do grande dia, onde o clássico dos clássicos torneios da Bola de Borracha será disputado, com pompa, elegância e toda beleza dos botões de chifre de Boi.

Como já mencionamos antes, a edição de 2022 do CHIFRONÉSIO ofertará aos competidores, o TROFÉU CHICO BARBOSA, um dos mais antigos botonistas da Regra, já falecido, que conviveu ainda com muitos que hoje, praticam a modalidade.

Chico Barbosa, que aos domingos abria as portas de sua residência para jogar botão com os amigos e que este blogueiro teve ainda a honra de conhece-lo, no bairro de Setúbal, em Recife, já nos seus últimos anos de vida, palhetando com dificuldade, mas sem diminuir a grande paixão pelo futebol de botão.

Marcos Silva, e seu BOTAFOGO, filho do ilustre homenageado CHICO BARBOSA

Ele, que é pai do nosso querido MARCOS SILVA, do BOTAFOGO, trará o seu nome gravado nos troféus que premiarão os campeões do Torneio de Chifre de boi, da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa.

O Torneio em disputa

Diferentemente do formato de disputa dos anos de outrora, onde eram divididos 2 grupos no sistema de todos contra todos, levando uma proposta diferente aos quadros da APFM, a disputa do CHIFRONÉSIO, desta vez, será de tiro curto, no formato de mata-mata, definido por sorteio que envolverá todos os inscritos.

Em campo, exclusivamente, times de Chifre, como manda o CHIFRONÉSIO

De todas as competições patrocinadas pela APFM, este é o único torneio que exige e determina que todos os times a entrar em campo, sejam exclusivamente de CHIFRES de boi, não podendo ser de nenhuma outra matéria utilizada pela regra.

Tolera-se, entretanto, que os times possam conter placas de acrílico ou resina em sua estrutura, desde que estas matérias estejam na base (ou saia do botão). A parte superior deste, precisa ser necessariamente de Chifre.

Pode ser bege, branco ou preto, contanto que seja CHIFRE DE BOI

As inscrições já estão abertas e uma vez finalizado o processo de listagem dos competidores e concluído o sorteio, que acontecerá minutos antes do início dos jogos, no dia 30, a comissão organizadora verificará se todos os times apresentados pelos seus respectivos botonistas, atendem ao principal requisito, que dá nome ao próprio torneio.

Passados estes pormenores que antecedem a disputa, a bola rolará pra valer nas 5 arenas da Bola de Borracha e no mesmo dia, o mundo do futebol de botão conhecerá o mais novo (ou velho) campeão do CHIFRONÉSIO DO RECIFE.

Os preparativos do "Clássico dos Clássicos"

Para os pernambucanos, o "Clássico dos Clássicos" tem sinônimo de RIVALIDADE, que envolve dois grandes times da capital pernambucana: Sport e Náutico. E para nós, que praticamos a Regra Pernambucana em suas variados formatos de disputa, podemos afirmar que dentre os clássicos torneios da Bola de Borracha, há um que se sobressai, dada a sua particularidade e peculiaridade: O clássico CHIFRONÉSIO. Daí, a consideração do Chifronésio em classifica-lo como "clássico dos clássicos"

Holofotes voltados para eles, o centro das atenções

E claro, com a aproximação de tão importante disputa, é mais que natural que os times de acrílico, resina ou qualquer outro material deem lugar aos chifres de boi, que passam a dominar os campos e se tornam a tônica em todos os amistosos. Apenas aqueles que ainda não tem botões de chifre é que se vê com acrílico nas mesas. É a velha máxima de "quem não tem cão, caça com gato!"

Neste sábado, 23 de abril, tivemos o último dia oficial para ajustes, testes e aprimoramento de jogadas e pontaria da artilharia. 

Em campo, CRUZEIRO, de Marcos Cardoso e CORITIBA, de Cláudio Sandes

Vimos nas arenas da APFM, o CRUZEIRO, de Marcos Cardoso, o CORITIBA, de Cláudio Sandes, o FLAMENGO, de Fernando Enéas, o SÃO PAULO, de Max Monteiro, mesmo com um time de chifre emprestado, o VILA BELMIRO, de Albertinho, o CHELSEA, de Hugo Alexandre, o CORÍNTHIANS, de Adriano Oliveira, entre tantos outros.

A expectativa e o nervosismo vão aumentando, principalmente quando estamos há 7 dias dos confrontos literalmente valendo troféus. E claro, também é grande a expectativa pela presença dos demais figurões da Regra Pernambucana, que juntar-se-ão aos que estão treinando exaustivamente.

É o caso do BOTAFOGO, de Marcos Silva, filho do homenageado Chico Barbosa, SANTOS, de Adilson Ribeiro, AJAX PORTO, de Dinoraldo, HÉRCULES, de José Hercules Leite, GRÊMIO, de Ribamar Oliveira, detentor de belíssimos e invejados times de chifre. Esperamos inclusive o PARIS SAINT GERMAIN, do consagrado Humberto Securão, que há tempos não dá o ar da Graça na APFM.

Mas, e quanto aos novatos da Regra Pernambucana? Estes, que ainda não possuem times de chifre de boi, estarão na disputa?

Daniel "Piru" experimentando o Chifronésio

Pelo menos, a depender deste blogueiro, todos estarão sim, em campo, experimentando o palhetar com chifres. Pretendo emprestar alguns times da coleção, cedendo-os para os jogos oficiais e convido aos demais botonistas, veteranos da Regra PE, a cederem alguns times de chifre, disponibilizando-os para que os novatos possam desfrutar desse momento ímpar da Bola de Borracha.

Neste sábado, 23, inclusive tivemos o ÍBIS, de Daniel "Piru", além do BARATOGAMES, de Julio, também testando e se familiarizando com botões de Chifre.

Esperamos ainda, a presença do MILAN, de Diogo Ayala, a JAMAICA, de Bruno Aritana, pai de Diogo, SAN LORENZO, de Hélvio Ney, UNIÃO NAUDRICANA, de Eliakim Ramos e todos os demais amigos recém chegados à bola de borracha, para que compareçam e nos dê a honra do convívio!

No mais, meus amigos, é chegada a hora decisiva! 

Quem ainda não o fez, que faça o quanto antes: Tirem seus botões dos ônibus, passem carnaúba e preparem as faces de cada botão, e ainda, se necessário, troquem escudos e nomes de jogadores. Já estamos inteiramente imersos no clima do CHIFRONÉSIO e a próxima entrada em campo, será sem volta, em jogos para matar ou morrer!

Que venha o grande dia 30, com toda a sua pompa e glória!

Salve o Chifronésio!

Viva o Botão!

CHIFRONÉSIO EM FOCO

Em foco, os tão desejados chifres de boi, que enchem os olhos dos botonistas da Regra PE

Eles são nada menos que uma relíquia, uma verdadeira raridade e que em tempos atuais pode-se até considerar que são peças em extinção.

Evidentemente, minha gente, estamos nos referindo mais uma vez, àquela matéria que enche os olhos de qualquer botonista, de qualquer regra de futebol de botão que pratique, pois se trata de algo exímio em termos artísticos e de uma preciosidade sem tamanho para aqueles que não apenas palhetam com eles, mas também colecionam essas raridades.

Time do Corínthians, de Adriano Oliveira, que esteve em campo no último sábado

Falamos dos BOTÕES DE CHIFRE DE BOI, cuja matéria prima é destacada e referenciada pela APFM neste mês de abril, que patrocinará um torneio especialmente dedicado a este tipo de botão, no último sábado do mês de abril.

Trazendo um pouco de detalhes sobre os botões da Chifre da Regra Pernambucana, cabe destacar aqui NA MARRETA, o quanto são belos e diferenciados estes tesouros, mesmo em se tratando de uma mesma matéria: CHIFRE DE BOI.

Chifre em movimento na Regra Pernambucana

Quem nunca teve contato com um botão feito de chifre, fica imaginando por vezes, como pode, daquele “cone curvado”, de tamanho variado, surgir um botão tão perfeito em suas formas, diâmetros e ângulos assim como qualquer outro botão, de qualquer outra matéria já conhecida no meio botonistico.

É justamente aqui que começa os mínimos detalhes dos tipos de botões de chifre.

A rigor, temos dois tipos de botão: Os de “ponta de chifre” e os de “lado de chifre”. E como se dá essa diferenciação de tipo?

Destacando a forma de corte das "bolachas" de chifre, que formarão os times de "ponta de chifre" da Regra Pernambucana

Olhando para o mesmo “cone curvado” do chifre, considere que internamente existe um “recheio” orgânico proveniente da própria matéria. Esse recheio é suficientemente rígido e resistente, que permite que, manuseando artesanalmente esta matéria, formem-se os clássicos botões, trabalhando em diâmetro, altura e ângulo de cada botão.

Um mesmo “cone” de chifre, dependendo de seu cumprimento (e recheio), permite que tenhamos vários botões da mesma ponta de chifre. Inicialmente, são cortadas as “bolachas” no sentido transversal do cone, assim como nos mostra a imagem. Evidentemente que essas bolachas não são perfeitamente arredondadas, dada o próprio formato primitivo do chifre e é justamente aqui, depois das “bolachas” geradas no corte, que inicia-se os primeiros passos no torno, onde o artesão trabalha no diâmetro circular da bolacha.

Time completo, da mesma ponta de chifre, pertencente ao GRÊMIO, de Ribamar, obtido nesse método de corte, aqui citado.

Daí, depois, vem o trabalho das cavas inferiores típicas dos botões da Regra Pernambucana, e por último, o ângulo de cada jogador, conforme gosto e preferência de quem encomendou tais botões. Estes são os BOTÕES DE PONTA DE CHIFRE, considerados, inclusive, os mais resistentes e valiosos botões nessa matéria.

E os botões de lado de chifre, como surgem eles?

Chifres "sem recheio", mas que permite-se trabalhar usando outra técnica: LEIA A SEGUIR

Partindo do mesmo “cone curvado”, este nem sempre traz seu “recheio” orgânico ainda intacto, quando assim encontramos no mercado em geral. Mas o fato de não possuir esse recheio, não quer dizer que a matéria não sirva para a confecção de botões.

É aqui que entra outra técnica de fabricação, que consiste em cortar o chifre de forma longitudinal, ou seja, cortando-o da ponta à base, dividindo-o ao meio. Após esta ação, teremos duas metades curvadas do chifre, justamente caracterizadas pelo “lado do chifre” que posteriormente, serão aquecidas no fogo, para que se alcance um desejável nível de flexibilidade da matéria, “desempenando” seu formato curvo, tornando-a reta, plana, esticada, formando placas de chifre.

Palheta de Chifre, obtida no mesmo processo aqui mencionado. A mesma "placa" de chifre pode ser utilizada para confeccionar botões

Estas placas geradas no aquecimento do chifre, o artesão executa uma colagem de placa com placa, obtendo a altura dos botões da Regra Pernambucana, restando apenas as etapas do torno, com o corte circular, cavidade inferior e angulação do botão.

Ainda com o “lado do chifre”, algumas placas obtidas (se der sorte) já poderão estar na espessura ideal que, na transformação da matéria, atinja a altura necessária para que obtenham-se botões sem a necessidade de colagem de placas entre si, o que dá ainda mais valor aos botões classificados nesse tipo de chifre.

Dos arquivos de A MARRETA, registro de um dos times de chifre de ABIUD FERREIRA GOMES, inteiramente de lado de chifre, numa tonalidade branca lindíssima

Vale registrar que essas placas do lado do chifre permite ainda que a imaginação do artesão, se desprendo do próprio chifre, possa uni-la a outras matérias como resina ou acrílico, confeccione botões com colagens como por exemplo, acrílico na base e chifre na parte superior do botão. Aqui, surge ainda uma 3ª opção de times de chifre, batizados na Regra Pernambucana como BOTÕES DE DUAS CABEÇAS.

Interessante, não é?

Só de escrever esse breve relato sobre os belíssimos botões de chifre da Regra Pernambucana, a vontade de largar tudo por aqui e correr para uma mesa de botão é instantânea.

Adriano Oliveira tirando do baú o seu time de chifre, especialmente pela preparação do CHIFRONÉSIO DO RECIFE

Botões clássicos assim, com peculiaridades que vão desde sua produção até à sua jogabilidade particular, a APFM faz questão de referenciar e pôr em disputa um troféu exclusivo a eles, denominado de CHIFRONÉSIO DO RECIFE, categoria de futebol de mesa praticamente exclusiva da Regra Pernambucana, por se tratar de um tipo de botão utilizado unicamente na Bola de Borracha.

É por isso que, nas últimas matérias de A Marreta, eles estão em evidencia.

Sala Brasília cheia de gente, campos lotados de chifre de boi, experimentos, testes, aprimoramento e claro, muita alegria contagiando à todos, por tamanho saudosismo dentro de campo.

Daniel "Piru" experimentando os Botões de Chifre, emprestados pelo VILA BELMIRO, em amistoso contra o CHELSEA CHIFRONESIO

Foi assim o clima na Sala Brasília neste último sábado, onde mais uma vez, vivenciamos inúmeros amistosos em ritmo de preparação para a próxima competição. E nestes mesmos amistosos, o que se via era chifre de boi em todas as direções.

Dia 30 de abril está chegando, e o TROFÉU CHICO BARBOSA será ofertado ao melhor que palhetar e acertar o caminho dos gols, dentro do CHIFRONÉSIO DO RECIFE.

Ainda teremos mais 2 sábados até o grande dia, e aqui estaremos, trazendo as maravilhas que acontece na APFM e nesse mundo à parte, o mundo dos times de chifre de boi.

Até breve, meus amigos! E viva o Botão!

REINA O SOSSEGO, A PAZ E A TRANQUILIDADE NA APFM

 

Relaxar e viver tempos de sossego da Regra Pernambucana

É tempo de sossego, paz e tranquilidade na Regra Pernambucana.

Será que essa afirmação condiz com a realidade na Associação Pernambucana de Futebol de Mesa?

Meus amigos deste fantástico mundo do botão, de certa forma, sim, há uma paz e certa tranquilidade imperando no reduto da APFM. E é bem verdade que o que vivenciamos neste sábado, 02 de abril, foi também uma espécie de ressaca pós Torneio, depois das grandes emoções vividas na disputa da COPA IABADABADU, vencida pelo Vila Belmiro, há uma semana atrás.

Uma ressaca onde absolutamente todos os botonistas tiraram o sábado para apenas “relaxar” em campo, jogando sem se preocupar com estratégias, táticas especiais ou jogadas mirabolantes na tentativa de superar o adversário para avançar de fase. Não! Diga-se que foi um sabático dia para amistosos e passa tempos mergulhados na atmosfera sadia do jogo de botão.

Ressaca da Copa Iabadabadu curada dentro de campo, só com amistosos

Contudo, apesar da folga das pressões de um jogo “valendo”, evidentemente que as atenções de todos os botonistas já se voltam para a etapa do dia 30 de abril, dia em que será disputado um dos clássicos e mais elegantes dos torneios da REGRA PERNAMBUCANA, a Rainha das Regras. Será a vez do CHIFRONÉSIO DO RECIFE, onde as arenas da APFM se transformarão em verdadeiras passarelas de classe, alto estilo e belezas fascinantes representadas nos BOTÕES DE CHIFRE.

E já ser vestindo nessa temática, vimos vários botonistas em campo, tirando a poeira e limpando seus times, ensaiando esse magnífico desfile de times de chifre, jogando amistosamente entre eles.

Hercules em campo, estrelando seus botões de chifre de boi

Vimos o Hércules Leite, com o seu conhecido time de chifre preto, ângulo 21, com 5.4 mm de altura, trazendo a estrela vermelha como escudo, sendo um dos que entraram em campo. E o mesmo HÉRCULES amistosamente jogou contra o FLAMENGO de Fernando Enéas, que também levou a campo o seu time oficial de ponta de Chifre, também de cor preta. Esta dupla, passou horas na arena 4, emendando um jogo após outro, sem trocar de times, numa clara amostra de preparação para o Chifronésio.

Botões escuros do Cruzeiro, marcados de perto pelos bege com mescla, do Chelse-Fluminense. Haja botões de Chifre em campo

Outro que se viu em campo tirando as teias de aranha do ônibus de seu time de Chifre foi o CRUZEIRO, de Marcos Cardoso, que já se consagrou campeão de uma das edições anteriores do Chifronésio. Apresentando o mesmo time de chifre (também de cor escura), esteve abrindo seus amistosos com o CHELSEA, de Hugo Alexandre, outro detentor de título do Chifronésio. Por seu lado, os Blues levaram a campo um belo time de ponta de chifre nas cores bege com malhas pretas, estampando o escudo do Fluminense.

Destacando um dos fortes candidatos do Elenco do CHELSEA para a disputa do CHIFRONÉSIO, em 30 de abril

A dupla azulina CRUZEIRO/CHELSEA também se viu em campo realizando mais de um amistoso, sempre envolvendo times de chifre. Os blues levaram cerca de 8 times de chifre e experimentou diferentes elencos em cada partida disputada amistosamente.

Outo que se viu em campo também com times de CHIFRE foi o VILA BELMIRO, de Albertinho, que guardando seu time branco de acrílico, deu lugar ao seu antigo time titular das competições, um belíssimo time negro.

Será que vai ser gol do Cruzeiro?

Dentre os registros, deixamos acima um vídeo de um lance em campo, entre CRUZEIRO e FLAMENGO, depois de fazerem um rodízio de adversários nas arenas da APFM. O Cruzeiro, cobrando um lateral, parte para o ataque com uma jogada muito bem concatenada na busca do gol. Ele prepara o chute e... Vejam o desfecho do lance!

Ademais, todas as arenas da APFM estiveram repletas de gente, com destaque para a presença de Bruno Aritana, pai do nosso jovem Diogo Ayala, que trazendo a sua JUVENTUS, palhetou até a canela doer. Pena não haver registrado em fotos, os duelos entre pais, filhos e netos, envolvendo Max, Bruno e Diogo. Eles abriram as portas da sala Brasília logo cedo, como Max sempre faz todos os sábados, e tome jogo de botão, antes mesmo do galo cantar!

NOVAS PRÁTICAS DE BOTÃO NA APFM

Regra 12 toques sendo praticada numa arena da Regra PE

E em meio à tantos jogos e boas conversas na APFM, cabe aqui registrar que os nossos sábados de botão não estão sendo exclusivamente na Regra Pernambucana. Desde o ano passado, em meados de setembro/2021, o nosso comandante JOSÉ HÉRCULES LEITE, de maneira generosa e despretensiosa, concedeu espaço para a prática da Regra 12 TOQUES.

De início, um dos campos da bola de borracha teve suas traves trocadas pelas barras da bola de feltro e desde então, vários associados da APFM vem se revezando em jogos da famosa Regra Paulista. Botonistas como Marcos Cardoso, Albertinho, Daniel “Piru”, o próprio Hércules Leite, Humberto “Securão”, Hélvio Ney e Adriano Oliveira, estão palhetando com seus times argolados e também com botões “vitrine”, tornando ainda mais eclético, o ambiente do mundo do botão, patrocinado pela APFM.

Adriano Oliveira e Hélvio Ney experimentando a arena da 12 toques, instalada neste sábado na APFM

Vale ainda registrar que neste sábado, com toda benevolência de nosso maestro Hércules, foi instalada uma arena oficial da bola de feltro, numa parceria e ajuda de Humberto Securão, que conseguiu 3 campos da regra para serem acomodados na Sala Brasília. Com isso, o incômodo dimensional da prática da 12 toques numa arena da Regra PE, como anteriormente estava sendo realizado, fica sanado, e quem quiser disputar partidas da 12 toques de forma adequada, terá 3 arenas disponíveis para tal prática.

Vila Belmiro, na versão 12 toques de futebol de mesa

Mais uma vez cabe aqui o registro do esforço de J. Hércules na intenção de fazer progredir e se difundir entre nós, a prática por aquilo que tanto amamos, que é o Futebol de Botão em suas mais variadas faces e modalidades. Quem prefere Regra Pernambucana, joga Regra Pernambucana. Quem quer divertir-se na 12 toques, joga a 12 toques sem nenhum constrangimento ou impedimento.

É possível que, mais para frente, tenhamos algum evento interno, apenas para associados da APFM, da regra 12 toques, organizado pelos nossos administradores. Acompanharemos de perto, o que vier por ai.

No mais, meus amigos, um dia sempre de sossego, paz e tranquilidade!

Próximo sábado, mais uma folga de pressões, mas com toda certeza, um dia inteiro de intensos experimentos com botões de Chifre de boi. Aqueles que possui apenas 1 time de chifre, vai com ele na maratona de amistosos. Outros como CHELSEA, VILA BELMIRO, PORTO, entre outros, deverão trazer seus vários times para testes. É aí que veremos uma salada de times, de várias cores e tonalidades, desfilando beleza nos campos do Botão!

Ribamar, com os mais variados botões de Chifre, é aguardado na APFM, no Chifronésio do Recife

Esperamos, dentro dessa temática, a presença de um grande colecionador de times de Chifre e, com certeza, detentor dos mais belos selecionados de times dessa matéria: JOSÉ RIBAMAR, com o GRÊMIO, que joga e pratica a Regra Pernambucana, única e exclusivamente, com botões de Chifre de Boi. Quem sabe o veremos no próximo sábado e claro, mostraremos alguma de suas “pérolas de chifre” por aqui, em a MARRETA.

Na próxima matéria de A MARRETA, detalharemos mais sobre o Chifronésio do Recife, e sobre quem ele homenageará, em seu troféu, no dia 30 de abril.

Um grande e afetuosa saudação à todos!

Viva o Botão!