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quarta-feira, janeiro 31, 2007

I TORNEIO CHIFRONÉSIO DO RECIFE

Albertinho e sua Vila Belmiro, o melhor do Chifronésio
E não deu outra. Aproveitando a excelente fase que atravessa, a equipe da Vila Belmiro, paletada por Carlos Alberto, o famoso Beto Sacolinha, sagrou-se, de forma insofismável, campeã do I Torneio Chifronésio do Recife, na regra pernambucana, patrocinado pela Associação Pernambucana de Futebol de Mesa.
A competição reuniu treze equipes, constituídas, única e exclusivamente, por botões de chifre.
Foram doze rodadas, por pontos corridos e, no final, a equipe alvinegra da Vila Belmiro, após um início claudicante, com duas derrotas surpreendentes, soube reagir e chegou aos 26,1 pontos ganhos, no topo da tabela.
Na última rodada, disputada no sábado, dia 27 de janeiro de 2007, aconteceu a grande decisão do torneio, quando se enfrentaram o time da Vila e o Milan, de Tuca Oliveira, que até então estava invicto na competição, precisando apenas da vitória para sagrar-se campeão do Chifronésio.
Com arbitragem de Adilson Ribeiro, o melhor árbitro da APFM, com direito a medalha por ter apitado a maioria das partidas, o jogo foi disputado num clima tenso, com as duas equipes bastante nervosas, porém, com o passar do tempo, a equipe da Vila se impôs e acabou vencendo por 2 x 0.
A perda da invencibilidade levou o Milan para a 4ª colocação. O vice campeonato ficou com o time do Santa Cruz, de Armandinho, após bater o São Paulo, de Max Monteiro, por 4x3, numa batalha duríssima. Na outra partida, também disputada de forma dramática, o Botafogo, de Marcos Silva, desfrutando do melhor ataque e do artilheiro do Torneio, ainda bem que tentou uma reação ante a impetuosidade do Internacional, de Paulo Jiquiá. Terminando o primeiro tempo com o placar adverso de 3x0, chegou ao empate, mas no finalzinho foi traído por um gol espírita do Colorado.
Com isso, quem agradeceu penhoradamente foi o time do Durango, de Abiud Gomes, que se viu alçado à 3ª colocação, com direito a medalha e tudo. O Botafogo ficou no quinto lugar, consolado por ter conquistado as medalhas de melhor ataque (30 gols) e de artilheiro do torneio(Marcelo Rossi, com 9 gols).
Na 6ª posição, o Santos, de Adilson Ribeiro, que teve a melhor defesa, com apenas 7 gols sofridos, também com direito a medalha.
Segue-se, pela ordem, o Internacional, de Paulo Jiquiá, São Paulo, de Max Monteiro, Corinthians, de Adriano Oliveira, Pelotas, de Dinoraldo Gonçalves, Egipiciense, de José Hércules, Marília, de Rubens Junior e, segurando a lanterna, o Itacuruba, de Alexandre Freitas.
Com esse grande feito, o botonista campeão Carlos Alberto agora ocupa o primeiro lugar no ranking de entrada (ranking anual), ultrapassando a Abiud Gomes que durante todo o ano de 2006 vinha ocupando o topo do ranking.
Valeu, Beto Sacolinha! A vitória foi merecidíssima!

terça-feira, janeiro 16, 2007

CACHIMBO DA PAZ


E a paz parece voltar a reinar no futebol de mesa pernambucano. Ainda não será dessa vez que vai acontecer a fusão das regras, nem a filiação de entidades à Federação Pernambucana de Futebol de Mesa, mas o que se observa é que as regras de convivência estão mais para a pacificação do que para a guerra.
A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, com sua regra pernambucana, abre um pequeno espaço para a implantação da regra paulista, disponibilizando dois campos para os adeptos da bola-de-feltro.
É sem dúvida um grande passo que se dá para a união dos botonistas recifenses.
As picuínhas estão sendo deixadas de lado e fica a certeza de que o grupo escolhido para a implantação do núcleo da regra paulista tudo fará para que o empreendimento seja um sucesso. Abiud Gomes, Alexandre Freitas e Moisés Pena estão a frente do destino da Regra Paulista, se bem que, dos três, apenas dois deles gostam e jogam seguindo essa regra. O diretor cultural da APFM, Abiud Gomes, mesmo não sendo praticante de jeito nenhum de futebol de mesa seguindo a regra paulista, é botonista inveterado e interessadíssimo em fazer cumprir os estatutos da associação que ajudou a fundar, onde está previsto a ocupação dos espaços por adeptos das principais regras, pois o objetivo maior quando da criação da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa era o de reunir, em suas dependências, o maior número possível de botonistas, independente de regras que praticassem.
O espírito é o de perpetuar o futebol de mesa, com oficinas que permitam o surgimento de novas gerações de botonistas, mesmo sabendo-se da luta desigual e desumana neste mundo cibernético.
É com essa disposição e garra que o núcleo de futebol de mesa da regra paulista irá atuar, sem esmorecimento. A inauguração do espaço está previsto para o mês de março, quando começa a nova temporada mesafutebolística da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa.
Até lá, só nos resta prepararmos para esse que será mais um grande evento na capital brasileira do futebol de botões.