Hércules x Corinthians, quando ainda tudo eram flores no botãobol
É isso aí, minha gente do botão. Tudo poderia ser maravilhoso, sem aperreios, num clima ameno, onde as coisas corressem nos conformes. Esse é o desejo de todos os que fazem a Associação Pernambucana de Futebol de Mesa.
Porém, mesmo com todos os esforços sendo feitos para que o botão se desenvolva num clima de normalidade, eis que surgem atropelos de última hora e que causam transtornos e mais transtornos, tirando a paz e a tranquilidade reinante no âmbito da entidade.
Tudo poderia ser um mar de rosas, exalando aromas fortes de bem-estar. Mas, aí aparecem os espinhos e sente-se a necessidade de superar todos os obstáculos para que a situação volte à normalidade. É a luta do dia a dia. Luta inglória, porém, perseverante.
Ontem, dia 11 de setembro, data cruel para a democracia, na insana luta contra o terrorismo internacional, parecia que no mundo mágico do botão, tudo seria festa, mais ainda quando se comemorava os 56 anos de vida dessa extraordinária figura do futebol de botões, Armando Pordeus, essa personalidade louca por botão, onde faltam adjetivos para traçar seu perfil. É simplesmente espetacular.
A APFM deu seqüência ao campeonato oficial de botãobol (futebol de botões na regra pernambucana, a rainha das regras) e, após os jogos, seria realizado, como foi, o I Open Armando Pordeus de Futmesa.
Pelo campeonato, os destaques ficaram por conta da perda, pelo Internacional, de Paulo Jiquiá, dos 100% de aproveitamento, após o empate em 1x1 com o Flamengo, de Fernando Esperma. Por sua vez, o Coritiba, de Cláudio Sandes, perdeu a invencibilidade, baqueando frente ao Corinthians, de Adriano Oliveira, por 2x0.
O Fluminense, de Flávio Azevedo, é outro que vai a passos largos na competição, conquistando significativas vitórias. Dessa vez, venceu, por 2x1, ao Juventus, de Vandré, que retornava do Brasileirão 12 toques, com brilhante participação, onde classificou-se em 10º lugar na categoria Masters.
Os empates do Corinthians ante o Cruzeiro, de Marcos Cardoso (0x0) e o Hércules, de José Hércules (1x1) foram considerados normais, bem como o empate, também em 1x1, entre o Chelsea, de Hugo Alexandre e o São Paulo, de Max Monteiro.
Esses jogos traduziram o mar de rosas vivido pela Associação Pernambucana de Futebol de Mesa.
Mas apareceram os espinhos, que machucaram bastante o diretor de esportes da APFM, que além do desgaste no desempenho da função, ainda concentra seus esforços com a arbitragem no campeonato.
Começou com o Santos , de Adilson Ribeiro, que após perder para o Flamengo, de Fernando Esperma, chiou uma barbaridade, alegando que o árbitro da partida, Hugo Oliveira, prejudicou demasiadamente sua equipe, a ponto de atribuir a ele o fracasso pelo resultado do jogo.
Na seqüência, aconteceu coisa pior. O Itacuruba, de Alexandre Freitas, após sofrer o segundo gol, numa cobrança de falta, deselegantemente retirou-se de campo, por julgar que a falta que originou o segundo tento do Santos, de Adilson, simplesmente não havia existido. O curioso disso tudo é que o árbitro foi exatamente Hugo Oliveira, que já sofrera vexame na partida anterior. Essa atitude do Itacuruba levou a Comissão do Campeonato a aplicar o que manda o regulamento da competição, confirmando a vitória do Santos, por 2x0, escore estampado quando do abandono do Itacuruba e eliminando a representação rubronegra dos Afogados, sumariamente, do campeonato. O ato de Alexandre Freitas deverá ser julgado pelo Conselho de Decanos da APFM, o qual poderá ficar afastado de jogos oficiais da entidade por um prazo de 12 meses. É uma lástima que isso tenha acontecido
É de se lamentar também a eliminação do Vitória de Guimarães, de Azevedo Neto, mas aí a causa era nobre. Devido a seus inúmeros afazeres, Azevedo não pode mais continuar comparecendo aos sábados para realizar suas partidas. É uma pena, mas perfeitamente compreensível.
Enfim, para não juntar alhos com bugalhos, tudo sobre o sensacional I Open Armando Pordeus de Futmesa, brilhantemente conquistado pelo Náutico, desse blogueiro, será matéria de uma futura edição. Aguardem. Viva o botão!
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