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segunda-feira, setembro 02, 2019

UM SÁBADO EM BRANCO NO BOTÃOBOL

O dia em que o LEÃO botou para trás o Botãobol
Minha gente!
Esse sábado, dia 31 de agosto, foi, pode-se assim dizer, que foi um dia descanso para os botonistas da APFM, razão pela qual nenhum jogo do Campeonato Oficial de 2019, de Botãobol, pode ser realizado, isso tudo devido ao não comparecimento das equipes do BOTAFOGO, de Marcos Silva, do CRUZEIRO, de Marcos Cardoso, VASCO DA GAMA, de Ricardo dos Anjos e do VILA BELMIRO, de Albertinho.
SÃO PAULO X NÁUTICO seria o único jogo mas não foi
Seus adversários se fizeram presentes, juntamente com o NÁUTICO, de Abiud Gomes, o SÃO PAULO, de Max  Monteiro, que fariam a única partida possível de ser realizada, mesmo assim com o TRICOLOR se apresentando ainda em quarentena após uma cirurgia de catarata.
7ª RODADA ADIADA PARA 14 DE SETEMBRO
Desse modo, a Comissão Organizadora do Campeonato adiou para o sábado, dia 14 de setembro, a realização desses jogos programados, sabendo-se também que a data de 7 de Setembro - Dia da Independência, não haverá jogos oficiais,sendo a presença facultativa.
Sede o Sport Clube do Recife no dia do jogo contra o Oeste
Intrigados com a falta desses botonistas fomos atrás da causa e constatamos que os mesmos, por serem torcedores fanáticos do Sport Club do Recife preferiram prestigiar o clube do coração e ficaram em casa para assistirem ao jogo do LEÃO contra o OESTE, pela série B, às 11 horas, que terminou empatado em 0x0. Somente fanáticos ficam para assistirem jogos tão medíocres.
Assim sendo, como a resenha não pode ser desenvolvida, resolvi relembrar episódios ocorridos no mundo botãobol, até hoje, bastante comentados no nosso meio.
Ribamar e a façanha de reunir 28 botonistas em sua casa
Tudo aconteceu em 1994, no campeonato realizado na casa do gremista José Ribamar, que quis trazer de volta botonistas que estavam afastados das mesas há muito tempo. Com um único campo, fez uma competição, em pontos corridos, reunindo 28 equipes, um feito extraordinário. Ressalte-se que o campeonato não somente teve veteranos, mas alguns novos emergentes botonistas de "Estrelão",  sem regra fixa, parecida com a leva-leva, os famosos perebas.
Adilson Ribeiro ainda hoje usa e abusa de tocar a bola
A regra pernambucana, à época, era jogada sem limites de toques coletivos, mas a cera técnica era sempre reprovada, pois prevalecia o espírito ético e desportivo entre os jogadores. Dos botonistas que abusavam de toques excessivos se encontrava Adilson Ribeiro, condutor do SANTOS, o que era bastante irritante, principalmente quando o PEIXE se encontrava em vantagem.
NÁUTICO X SANTOS um clássico dos mais antigos do botãobol
Lá para o fim do campeonato, o PEIXE teve pela frente o NÁUTICO, de Abiud Gomes, que irritado com as atuações do SANTOS, jurara vingar-se, bradando bem alto: "Vou dá-lhe".
Chega o dia do jogo, bastante tenso, o SANTOS consegue já no início do segundo tempo abrir o placar. O TIMBU partiu logo para o empate mas não teve sucesso, perdendo a posse de bola e, então,
o PEIXE deu início ao seu show, segurando a bola de todas as maneiras, usando e abusando de toques e mais toques sem nenhum objetividade.
Ilustração da espera angustiante do TIMBU 
Por sua vez, esse blogueiro esperava em vão sua vez de ter a posse de bola, ficando o tempo todo com um dos pés apoiado na parede da sala. 
Com toda a zoeira vinda dos assistentes, o SANTOS perde a posse de bola e disso se aproveita o NÁUTICO para ir, de imediato ao ataque, tentar o empate. Arma-se para o chute, dando o aviso "coloque-se".
Agora só chuto quando o relógio tocar!

Quando o PEIXE deu o pronto, o condutor do TIMBU senta-se no sofá da sala e brada a plenos pulmões:" Só vou chutar quando o relógio tocar"! Se passaram longos dois minutos e o cronômetro soou. Abiud se levanta, toma posição para o chute, respira fundo e manda ver. Infelizmente, a bola passou por cima da meta, entrando para o folclore do botãobol. Viva o botão!

2 comentários:

SAMBAQUY, Adauto Celso disse...

Meu amigo Abiud,
Que decepção ficar sentado no sofá e esperar o cronometro chegar ao limite e no final errar o chute. Deve ter sido uma decepção tremenda para os torcedores do Timbú.
Pena não ter havido jogos no final de semana. Agora teremos de esperar duas semanas para saber como serão encaminhados os caminhos desse campeonato.
Fiquei bastante apreensivo pois o meu amigo Marcos não falou sobre seu resultado. Vamos esperar para saber como será a próxima rodada, que deve ser bastante importante para aqueles que querem abiscoitar o troféu de campeão.
Abração colorado gaúcho.

Abiud Gomes disse...

Amigão Sambaquy
À decepção foi realmente grande mas o pior foi a gozação que se sucedeu após a jogada. Como consolo, ficou a vontade da mudança na regra, limitando em doze número de toques coletivos,o que só veio ocorrer no ano 2001, em outra estorinha a ser contada proximamente.
Como atingimos a metade do campeonato, nada melhor que uma pequena pausa para refrescar as ideias. Um Abração bem pernambucano, com um Timbu já sentindo um gostinho de Série B.