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domingo, julho 23, 2017

JOGANDO A TOALHA


Minha gente, a festa de entrega dos troféus do VIII TORNEIO CHIFRONÉSIO DO RECIFE fica adiada "sine-die", por várias razões. O clima na Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, com todo esse inverno chuvoso aqui no Recife, não está nada favorável para que seja realizada qualquer cerimônia festiva. Alguns botonistas se encontram em processo de reabilitação, outros exercendo atividades em determinados sábados, em suma, está ficando cada vez mais difícil agrupar todos eles numa mesma data de sábado para podermos comemorar nossas conquistas.
Abiud Gomes - 15 anos de atuação na APFM
Atuando como Diretor Cultural da APFM, há mais de 15 anos, com a incumbência de divulgar o botãobol, traçar as metas da APFM, organizar as competições e outras inúmeras atividades, todas ligadas ao futebol de botão, sinto-me cansado, mais ainda quando percebo que existem sempre vozes dissonantes em tudo aquilo que é tentado fazer, a troco de nada, única e exclusivamente para perturbar o ambiente.
Quadro de botonistas da APFM em atividade
A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, praticamente, conta com 13 botonistas atuantes, mas às vésperas do início de mais uma competição, nesse caso, o Campeonato Oficial de 2017, devido a problemas de saúde e outras coisitas mais, talvez o número caia para 10 ou 11 associados.
Particularmente,  não me sinto com vontade de participar desse campeonato, pois não encontro consenso entre os botonistas no que tange à regulamentação, à escolha das bolas etc. 
Comenta-se uma coisa, hoje,  mas por detrás, logo em seguida,  é tramado algo contrário às ideias propostas.
Espírito desportivo o maior legado da APFM
Sou daqueles que tudo que faço é visando não só  minha satisfação, mas atender da melhor maneira a todos que gostam do botãobol e que comparecem aos sábados por pura diversão, sem outros propósitos. Vencer, empatar ou perder são os resultados lógicos das partidas e isso é o que menos interessa. É bem verdade que vencer uma competição lhe dá uma satisfação maior, porém, perder ou empatar não pode ser considerado o fim do mundo. No botãobol, o espírito desportivo sempre falou mais alto. O bom mesmo é jogar botão, mais ainda num ambiente de sã camaradagem. Isso é ponto pacífico.
Entretanto, as picuinhas estão sempre surgindo e causa um profundo mal estar em todos aqueles que amam verdadeiramente o botãobol. A APFM já fez algumas depurações, tentando separar o joio do trigo, mas mesmo assim, de vez em quando surgem divergências que acabam sempre causando prejuízo ao meio.
Em vista disso, resolvi deixar de lado a organização das competições, passando a agir como todos os demais, apenas jogar e nada mais.
José Ribamar é o nome para conduzir o barco
Como ninguém é insubstituível, creio que José Ribamar é um bom nome para assumir essas funções que eram a mim atribuídas, pois tem uma vasta experiência nesse campo. 
Outros poderão voluntariamente ocupar, pois acredito que a maioria dos botonistas que fazem a APFM tem a devida competência para levar o barco à frente. 
Portanto, cansei de tudo isso e joguei a toalha. Viva o botão!

4 comentários:

Marcos Silva disse...

É meu amigo, poucos participantes e muitas divergências e pouco reconhecimento pelo que você faz.na minha humilde opinião, deveria ser só amistosos e nada mais,só assim acaba essas picuinhas.viva nosso botãobol!

Paulo ramos disse...

Caro amigo Abiud.

Lamentável essa situação, como membro "afastado" da mesma, eu entendo perfeitamente o que acontece, pois como sabe fui atacado diversas vezes, mas voltando ao assunto, você está coberto de razão, ali deixou de ser um ambiente familiar de quando começou, parece mais que são inimigos, lembro de quando conheci a regra e a maioria dos participantes dela, na casa de ribamar, ali sim valia a pena jogar botão, era pura diversão, o principal objetivo era agregar o que aconteceu, ja se passaram 25 anos praticamente e hoje vejo umas brigas sem nescessidade,hoje prefiro continuar afastado e quando tivermos um espaço adequado para se praticar o futebol de mesa sem competições apenas por diversão aí valerá a pena voltar a jogar.

abraços, qualquer coisa estou sempre a sua disposição.

Paulo Jiquiá ( Inter campeão de tudo )

SAMBAQUY, Adauto Celso disse...

Amigo Abiud,
Eu já estava antecipando essa decisão em meu pensamento. Posso dizer que, sem surpresa alguma, vai sofrer o Botãobol com a sua decisão. Mas, por ter feito isso a maior parte de minha vida, sei bem que chega um ponto em que a diversão, a alegria do reencontro torna-se apreensão. Não sabemos quais serão as reações das pessoas que se aproveitam de nosso trabalho. Infelizmente em todos os grupos a mesma coisa existe. Uns imbuídos de vencer, a qualquer custo, outros, de criar impedimentos a qualquer novidade. Nós, que estamos dedicando parte de nossa vida para a organização, jamais conseguiremos agradar a todos.
Eu lamento a sua decisão e sei que doravante será difícil competições terem o seu curso normal. Torço para vocês encontrem uma solução e antecipo que o Timbú competidor vai começar a sua jornada. Cabeça livre de problemas faz o jogo fluir melhor.
Lamentando, me despeço desejando que a solução esteja em casa. Um abraço colorado e gaúcho de nascimento.

Abiud Gomes disse...

Aos amigos que acessam o blog, principalmente o leitor número um, o extraordinário Sambaquy, só tenho a agradecer o apoio e fica a certeza que não abandonarei o botãobol, muito pelo contrário, pois estarei a partir de agora livre de compromissos e responsabilidades, o que me permitirá jogar bem despreocupado, apenas para me divertir. Para isso, já estou com um novo time, o de número 183, o João de Barros, nome de fundação do América do Recife. Como apenas pretendo somente jogar amistosamente, poderei selecionar os adversários e utilizar as bolinhas que julgo serem excelentes para a prática do botãobol. Valeu-se! Abração pernambucano e Timbu.