CRUZEIRO ILUMINA O CÉU DO CHIFRONÉSIO

A Raposa foi astuta e o Urubu entrou na roda

É isso aí, minha gente! O CRUZEIRO, de Marcos Cardoso, relembrou os velhos tempos do celotex e hoje, sábado, dia 1 de junho de 2013, na Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, escreveu mais uma belíssima página de sua história, ao conquistar o título inédito de campeão do V Torneio Chifronésio do Recife, no botãobol (futebol de botão na regra pernambucana, a rainha das regras).

Início da maratona triunfante cruzeirense

Para chegar à brilhante conquista, a Raposa da Jacobina começou enfrentando, pelas Quartas de Final,  o HÉRCULES, de José Hércules, no Estádio Toca da Raposa, com Fernando Brito, no apito. 

Como se sabe, essa partida foi marcada por decisão do Conselho Arbitral da competição, que considerou nulo o confronto jogado anteriormente por essas duas agremiações.

De início, parecia que os espanhóis de Saint Moritz, mesmo com a vantagem do empate,  não estavam mostrando interesse na partida, ainda chateados com tudo que acontecera anteriormente, mas, após um momento de reflexão, resolveu partir para a ação e por pouco não consegue a classificação para a Semifinal. 

O placar de 4x3 favorável aos estrelados dá a exata dimensão do que foi a partida. Valeram a classificação cruzeirense e o esforço hercúleo do adversário para impedir o triunfo.

Raposa escapa da abordagem dos Piratas

Enquanto isso, o ORLANDO PIRATES, de Dinoraldo Gonçalves, estava quieto, só na paquera para saber quem iria enfrentar. Ao saber que o confronto seria com o CRUZEIRO, os Piratas de Maranguape ficaram  a espera do sorteio para conhecer o local da batalha.

A bolinha escolhida foi a nº 5, que indicava o temido Estádio do Caxinguelê, com arbitragem de Hércules Leite.

Iniciado o confronto, com a Raposa da Jacobina jogando com a vantagem do empate, via-se um certo nervosismo por parte de ambas as equipes, mais ainda, quando o CRUZEIRO abriu o placar. Refeito do choque, o ORLANDO PIRATES partiu para a ofensiva e chegou à igualdade.

A partir daí, as equipes foram desperdiçando chances e mais chances e o nervosismo ficou mais latente.

Até o cronômetro da partida deu uma pane, fazendo com que a refrega se arrastasse por mais algum tempo, aumentando e muito a agonia dos disputantes. Com os nervos a flor da pele, os dois contendores viram finalmente soar o alarme, dando o jogo por encerrado e aí o CRUZEIRO, aliviado, vibrou com o triunfo que lhe reservava o direito de enfrentar o FLAMENGO, de Fernando Brito, na grande decisão do V Chifronésio do Recife.

Ao ORLANDO PIRATES restava tão somente partir para decidir  o 3º lugar da competição, enfrentando o INTERNACIONAL, de Paulo Jiquiá.

Os Piratas de Maranguape nem precisaram abordar a nau colorada, visto que o Saci simplesmente não foi á luta e assim o ORLANDO PIRATES foi considerado vencedor por WxO, atribuindo-se o escore de 1x0 em seu favor.

Uma Raposa experiente e um Urubu baleado

Chegou a hora da grande decisão do V Chifronésio do Recife e lá estavam alinhadas, no Estádio do Vaco Vaco, as representações do FLAMENGO, de Fernando Brito e do CRUZEIRO, de Marcos Cardoso, com arbitragem de HUGO ALEXANDRE DE ALMEIDA, que nos honrou com sua presença.

E o que se viu foi um MENGÃO completamente diferente dos embates anteriores, sentindo muito o peso da responsabilidade, face ainda a sua imaturidade no botãobol, dando margem a que o CRUZEIRO, do alto de toda experiência, administrasse á sua maneira o confronto.

Não deu outra: o URUBU DO HOSPÍCIO cometeu erros primários, que lhes foram fatais e a RAPOSA não perdoou, chegando aos 3x0, praticamente sacramentando a conquista.

No finalzinho, o FLAMENGO marcou seu golzinho de honra, mas o triunfo cruzeirense já estava consolidado. Soou o alarme, o jogo acabou e o CRUZEIRO conquista o título inédito de campeão do V Torneio Chifronésio do Recife. Parabéns, Marcos Securinha, pelo grande feito.

Os coleiros (Esq) foram engolidos pela Baleia Azul

Já na Rebarba do Chifronésio, o VILA BELMIRO, de Albertinho, na semifinal, no Estádio do Caxinguelê, goleou o ITACURUBA, de Alexandre Freitas, por 5x0. Os Coleiros dos Afogados entraram sem as condições físicas ideais e assim se  tornaram presa fácil da Baleia Azul do Metrô.

Coxa veio a caráter para a Rebarba

A final da Rebarba do Chifronésio foi de pura emoção com um entusiasmado CORITIBA, sob a batuta de Cláudio Sandes, vestido a caráter,  pronto para acabar com a banca do todo poderoso VILA BELMIRO, que tinha a vantagem do empate, pela melhor campanha em toda a competição.

De saída, o Coxa Branca foi logo abrindo uma vantagem de 2x0, causando um leve desequilíbrio da Baleia Azul, que já no finalzinho do primeiro tempo se recompôs e conseguiu diminuir o placar.

Veio a segunda etapa e logo o Vila chega ao desejado empate, o que lhe dá uma certa  acalmada, mas

o Coxa não desiste e  encontra com seu artilheiro Bobby Charlton, mais uma vez, o caminho das redes adversárias e os alviverdes vibram com o 3x2.

 Baleia Azul cumpre  obrigação e leva a Rebarba 

As esperanças de chegar ao título renascem, porém, a alegria durou pouco tempo, pois o VILA BELMIRO, com muita perseverança chega mais uma vez ao ataque e de maneira mortal decreta o empate e passa então a administrar a partida até o apito final. A Baleia Azul cumpriu sua obrigação. Parabéns!

Vem agora a pré-temporada, com vistas ao campeonato oficial de 2013, com início previsto para 6 de julho.

Antes disso, nesse mês de Junho, dentro dos folguedos juninos, a APFM vai promover o Torneio do Milho, no dia 15 de junho, no sistema mata-mata, com as equipes mostrando as novas armas que irão

utilizar no campeonato oficial. Vai haver  muita novidade. Podem apostar. Viva o botão!