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domingo, maio 26, 2013

MENGÃO É FINALISTA DO CHIFRONÉSIO

URUBU bica SACI e chega à final do Chifronésio
Minha gente! Esse mundo maravilhoso do botãobol (futebol de botão na regra pernambucana, a rainha das regras) está ficando menos maravilhoso e fantástico com o comportamento atípico dos botonistas que, não sei por quais  cargas d'águas, resolveram tirar o brilho dessa romântica competição, o V Torneio Chifronésio do Recife, justamente nessa reta de chegada.
Sei que o interesse de todos que participam é chegar ao título, porém, se sabe que para conquistá-lo torna-se necessário percorrer um longo caminho e que os obstáculos muitas vezes são quase que intransponíveis.
Santos, Chelsea e Vila Belmiro, três campeões do Chifronésio
No botãobol, como se observa, nem sempre ganha o melhor, pois são muitos os fatores que podem mudar o curso da história das equipes durante o certame e no Chifronésio não poderia ser diferente.
Não é atoa que em cinco edições só uma equipe, o VILA BELMIRO, de Albertinho chegou à  duas finais da disputa do cobiçado troféu.
Isso ocorreu no primeiro torneio quando a BALEIA AZUL conquistou o título, com o SANTA CRUZ, de Armandinho, como vice-campeão. Na outra oportunidade, no IV Torneio Chifronésio, o VILA BELMIRO, disputou a final e perdeu para o SANTOS, de Adilson Ribeiro.
No II Torneio Chifronésio, o campeão foi o BOTAFOGO, de Marcos Silva, com o PORTO, de Dinoraldo Gonçalves, como vice-campeão, enquanto que na 3ª edição, o título coube ao CHELSEA, de Hugo Alexandre, com o NÁUTICO, de Abiud Gomes, como vice-campeão.
Com esse retrato, a competição mostra que não é só chegar e ganhar. Jogar com times de botões de chifre não é tão fácil assim. No botãobol, de hoje, os times são, em quase que sua totalidade, de plásticos (resina acrílica, placas de acrílico e de  galalite), o que dá uma diferença muito acentuada na execução das jogadas e mais ainda na precisão dos arremates.
Abiud Gomes - bombeiro da APFM
Daí, não entender o porquê desse V Torneio Chifronésio do Recife, na entrada da reta de chegada, ficar tão tumultuado, com equipes se insurgindo contra as arbitragens, enquanto que outras se atritam com o adversário, esquecendo que o princípio fundamental que rege o botãobol é o fair-play.
Portanto, nessas duas últimas jornadas, o botãobol escreveu páginas tristes, mostrando-se como não se deve se comportar em competições. 
Gente, está na hora de dar um basta nisso tudo. Quem não quiser acatar as decisões dos árbitros ou se revoltar com o andamento da partida, simplesmente, não venha mais para o botãobol. Fique em casa e procure outra diversão.
O que não pode mais ocorrer é retirar-se de campo, deselegantemente, ou de abdicar do jogo, desinteressando-se da partida. Não entro no mérito de afirmar se quem assim procedeu agiu certo ou errado, muito pelo contrário: a mim, interessa tão somente preservar o ambiente de sã camaradagem.
Reflitam sobre isso!
A legislação da APFM é bem clara e ao assinar o Termo de Compromisso, o botonista deve ir até o fim da competição, haja o que houver. Que os protestos sigam o curso legal, previstos nos regulamentos dos torneios.
Portanto, sejam mais tolerantes e saibam, de uma vez por todas, que as arbitragens jamais entram com o propósito de prejudicar essa ou outra equipe. A falha pode e vai sempre existir, pois errar é humano, mas que isso não seja o motivo para se rebelar e cometer atos de indisciplina.
Respeitem-se!
O que seria uma bela partida que acabou tumultuada
Ontem, sábado, dia 25 de maio, na Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, o V Chifronésio do Recife teve prosseguimento com a partida da semifinal, envolvendo, FLAMENGO, de Fernando Brito e INTERNACIONAL, de Paulo Jiquiá, no Estádio Vaco-Vaco, com arbitragem de Max Moneiro.
O MENGÃO tinha a vantagem do empate por ter conquistado mais pontos  na competição. O COLORADO saiu na frente, mas o URUBU chegou ao empate, após um lance bastante contestado pelo Saci.
A partir daí não houve mais jogo, com o INTER se mostrando totalmente desinteressado da partida que acabou com o triunfo do MENGÃO, por 3x2, que, consequentemente, chega à final do V Chifronésio do Recife, onde enfrentará um desses três adversários: HÉRCULES, CRUZEIRO ou ORLANDO PIRATES.
HÉRCULES X CRUZEIRO farão o jogo da quarta de final e o vencedor deverá enfrentar o ORLANDO PIRATES, para daí sair o outro finalista.
Tudo isso acontecerá no próximo sábado, dia 1 de junho, com o encerramento do V Torneio Chifronésio do Recife.
Coxa Branca é finalista da Rebarba do Chifronésio
Já na Rebarba do Chifronésio, o clima é de harmonia e de total tranquilidade, com o CORITIBA, de Cláudio Sandes, sendo finalista ao esmagar a JUVENTUS, de Vandré Meneses, por 7x1, na quarta de final e, depois, chegar ao empate em 2x2, com o SÃO PAULO, na semifinal, resultado que lhe deu o direito de disputar o título, enfrentando o vencedor do confronto VILA BELMIRO X ITACURUBA.
Não quero queimar a lingua, mas seria ótimo que todos agissem do mesmo modo como vêm atuando os participantes da Rebarba do Chifronésio. Esse, sim, é o verdadeiro espírito do botãobol.
Vamos jogar, gente! Esqueçam os problemas extra-campo! Divirtam-se! Botãobol é lazer! Paz de espírito! Afinal,  somos todos irmãos.  Aleluia! Viva o botão

2 comentários:

SAMBAQUY, Adauto Celso disse...

Abiud, meu amigo,
Li com atenção seu comentário e acredito que em todas as Associações existe algo parecido com o que vocês estão vivendo. É a vontade imensa de vencer que faz com que as pessoas esqueçam as boas maneiras e deixem aflorar sua insatisfação. Acredito que isso passará e todos voltarão às boas. Realmente a missão de arbitrar os jogos é muito espinhosa, pois os olhos de que dirige não são os mesmos de quem está praticando a jogada. Por vezes escapa um pequeno detalhe que um vê e o outro não consegue e isso gera conflito. Mas, acredito que o nível desportivo dessa turma de grandes botonistas irá prevalecer e as desavenças serão esquecidas.
Um abração desse gaúcho que mora em Santa Catarina e acompanha todas as semanas esse grandioso torneio.

Abiud Gomes disse...

É isso aí, Sambaquy. Está cada vez mais difícil de administrar o botãobol. Já no ocaso da vida, a mim interessa apenas me divertir. Ganhar, empatar ou perder são os três únicos resultados a alcançar, mas o mais importante mesmo é o prazer de jogar botão. Isso não tem preço! Abração pernambucano