À ESPERA DO V CHIFRONÉSIO

Abiud  e  Hércules garantiram presença no V Chifronésio

É isso aí, minha gente desse mundo mágico, maravilhoso e fantástico do botãobol que, neste ano de 2013, irá se deliciar com mais uma edição do Torneio Chifronésio do Recife, competição patrocinada pela Associação Pernambucana de Futebol de Mesa , com botonistas utilizando-se de times de botões de chifre, resgatando os tempos românticos do antigo celotex, hoje, mais conhecido pelo termo botãobol, o futebol de botão jogado na regra pernambucana, a rainha das regras, o verdadeiro botão-arte.

O calendário da APFM prevê a data de 9 de março, sábado próximo,  como de início do V Torneio Chifronésio do Recife, porém, há um movimento dos próprios botonistas pré-inscritos para que o evento seja adiado para o dia 16 de março, a fim de que as equipes possam melhor se reajustarem, na tentativa de se apresentarem com mais pujança na competição.

A Baleia Azul de Albertinho já está pronta para o combate

Como se sabe, no dia-a-dia da APFM, os botões mais utilizados são de acrílico, em suas várias formas, com os botões de chifre sendo usados em momentos especiais, salvo por este ou aquele botonista que se valem desses tipos de botões para todas as competições de que venham participar.

Vila Belmiro, a famosa Baleia Azul de Albertinho, o Santos, de Adilson Ribeiro e o Ajax, de Cláudio Lucena, são exemplos de predileção por botões de chifre de boi.

Pelo entusiasmo dos botonistas, o V Chifronésio do Recife promete muito em emoção e o que se vê nos preparativos é que o pessoal não vem para brincadeira. Os treinamentos chegam até a exaustão, tudo levando a crer  que todos estarão na ponta dos cascos, quando for dado o pontapé inicial.

Ontem, dia 2 Mar, estava previsto o III Open Armando Pordeus, uma prévia do grande torneio, mas  por motivo extracampo deixou de acontecer, porém,  mesmo assim as equipes caíram em campo e os confrontos amistosos serviram de amostragem para o que vai acontecer na competição.

Botafogo promete arrebentar e é bom sair da frente!

O Botafogo, de Marcos Silva, campeão do II Torneio Chifronésio, com sua dupla de atacantes  Van Basten e Ruud Gullit, vem massacrando todos os adversários com quem se defronta e deve chegar embalado. Olho no Fogão!

Por sua vez, o Santos, de Adilson Ribeiro, campeão da última edição do Chifronésio, acredita que ainda tem muito cacife para chegar ao título. Será que vai ter fôlego para encarar a maratona de jogos? A pressão vai ser grande!

Vila Belmiro, de Albertinho, Chelsea, de Hugo Alexandre, outros dos  campeões de edições passadas, também prometem e tudo pode acontecer, se bem que pelo lado dos Blues a situação não está nada confortável, pois têm que conciliar outros interessses que forçosamente irão interagir nas atuações dos ingleses. Vai ser a luta da superação. Se vai ou não transpor os obstáculos e chegar ao título aí é outra história...

Paulo Jiquiá (Colorado) pretende mudar o curso do Chifronésio

Como novidade se registra a volta do Internacional, de Paulo Jiquiá, que passou todo o ano de 2012 ausente da APFM e que apesar de não ter bom histórico no Torneio, pode e deve surpreender, se levado em consideração o excelente botãobol que pratica e que lhe deu o título de tricampeão da APFM (2009-2010-2011). É outro que tem que ser olhado com respeito!

Abiud ( O velho Timbu) volta com tudo

Também, como novidade, o retorno do Náutico, de Abiud Gomes, que esteve impossibilitado de disputar a competição de 2012, mas que não deixa de ser uma força e tanto. O Timbu, com seu belo time de ponta de chifre, vem com força total, contando com um retaguarda que lhe credencia a colher bons frutos e almejar o título de campeão. Bateu na trave no III Chifronésio, chegando ao vice campeonato, caindo diante do Chelsea, de Hugo Alexandre.

Quanto aos demais (Hércules, Cruzeiro, Corinthians, São Paulo, Porto, Ypiranga, Juventus, Flamengo, Guarabira  e Coritiba), se espera muita disposição e a certeza de que lutarão com unhas e dentes por vitórias que terão, sem dúvida, substancial peso para a definição do título.

Resta aguardar o desfile das belas equipes, que resgata  os tempos românticos do celotex, numa demonstração clara  de que o botão seguirá seu curso por muitos e muitos anos, com toda a sua aura de  emoção. É mais uma guerra do botãobol. Viva o botão!