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domingo, abril 17, 2011

ALELUIA, ALELUIA, DEU ZEBRA NO CHIFRONÉSIO


Hércules vê mais uma vez a zebra de perto e cai na Rebarba
Foi simplesmente inacreditável o que aconteceu neste sábado, dia 16 de abril, na Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, com a realização dos jogos do Grupo 1 e que fecharam o primeiro turno do III Torneio Chifronésio do Recife, no Botãobol (futebol de botões na regra pernambucana).
Com a péssima atuação do Santos, de Adilson Ribeiro, na rodada anterior, foi dito que só um milagre ou muita mandinga tiraria o Peixe do atoleiro em que se encontrava, já conformado em participar da Rebarba do Chifronésio, uma espécie de torneio de consolação para os menos afortunados no 1º turno da competição.
O começo da história do milagre santista no Chifronésio
Só se acontecesse uma zebra do tamanho de uma girafa é que poderia dar ao alvinegro do Metrô de Santa Luzia a possibilidade de figurar junto à elite chifronesiana, para as disputas do mata-mata do turno decisivo.
E, o que parecia impossível, foi acontecendo aos poucos. Em primeiro lugar, o Santos venceu o Cruzeiro, de Marcos Cardoso, por 1x0, já no finalzinho do jogo e uma luzinha bem fraquinha brilhou lá no fim da estrada.
E as rezas foram ficando cada vez mais fortes tão logo adentraram ao campo as equipes do Hércules, palhetada pelo viajado poeta do botãobol, JHércules e do pobre Casa Caiada, do guarabirense Armando Pordeus.

A zebra do Casa Caiada pastando tranquilamente sob as vistas herculinas
Mal se iniciou a partida e os espanhóis partiram com toda a fúria para derrubar o adversário, lanterna do Chifronésio e que vivia apanhando mais que Judas em Sábado de Aleluia.
Foram inúmeras as tentativas herculanas, mas caprichosamente a bolinha não quis entrar no gol e o Casa Caiada permaneceu de pé, incólume, até o fim da batalha.
A zebra pastou leve, livre e solta na Toca da Raposa e quando o alarme do cronômetro soou, dando a partida por encerrada, logo um grito ensurdecedor invade a sala da APFM. Milagre, milagre, milagre, Aleluia! o Santos saiu da rebarba do Chifronésio, gritava a plenos pulmões, Adilson Ribeiro, o neguinho securinha do Metrô de Santa Luzia.
Enquanto isso, o poeta do botãobol JHércules, palheta do alviazulino da Boa Viagem, juntou o que restou, baixou a cabeça e se lamentava, murmurando: “é, o botãobol apronta cada uma...
Não queria, mas vou mesmo me consolar na rebarba do chifronésio. Lá, pelo menos não estarei sozinho. Vou ter as companhias agradáveis do Colorado, de Paulo Jiquiá, do Grêmio Riba, de Dino Maranguape; da Juve, de Vandré, do Cruzeiro, de Marcos Securinha e da Inter de Milão, de Zé do Caixão. Sem contar com Drico, de Dido de Caruaru e do meu calo, o Casa Caiada."
Com olhar de seca pimenta, o Peixe Fórmula Um sai da Rebarba e segue vivo no Chifronésio
Mas a história não acaba aqui. Ainda havia o confronto entre os "Blues" do Chelsea, contra o assustador Inter de Milão, do não menos pavoroso Zé do Caixão. Só que os ingleses não têm medo de assombração e acabaram com todos os fantasmas que rondavam a APFM. Uma sonora goleada de 5x0 foi suficiente para ressuscitar o Santos Fórmula Um, que volta ao Chifronésio, depois de tanto padecimento.
Por sua vez, Zé do Caixão vai ter que assustar a turma do cordão da Rebarba do Chifronésio. Uuuuuuhh! Viva o botão.                                                                                      



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