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domingo, fevereiro 20, 2011

O CARNAVAL DO CHIFRONÉSIO


O Náutico, desse blogueiro, caiu ante o Chelsea, de Hugo Alexandre
É isso aí, minha gente desse mundo maravilhoso do botãobol (futebol de botões na regra pernambucana, a rainha das regras). O III Torneio Chifronésio do Recife, neste sábado, dia 19 de fevereiro,  esteve simplesmente espetacular, com a realização de oito grandiosas prévias carnavalescas. Foram jogos disputadíssimos, com muita vibração e emoção.
A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, engalanada, está soberba com a excelente organização da competição mais romântica do botão.
No Grupo 1, o mais movimentado até agora, os clássicos acontecem num clima de muita empolgação, com as equipes lutando pau a pau para conseguir uma das quatro vagas do G-4 da 2ª Fase do Chifronésio.

Cruzeiro, de Marcos Securinha, se desdobra para derrotar Drico, de Dido
Abrindo a jornada, o Cruzeiro, de Marcos Cardoso, na Toca da Raposa, suou para derrotar o Drico, de Dido de Caruaru, aplicando um magro 1x0.
Já no Brasília Stadium, o Santos Fórmula Um bateu no Casa Caiada, triunfando por 3x0 e segue firme no torneio.
Em outro jogo na Toca da Raposa, o Náutico, de Abiud Gomes, também sofreu o diabo para sair vencedor por 1x0 contra o Drico, de Dido, que amargou assim sua 3ª derrota consecutiva na competição, motivada mais pela sua  inexperiência no campo do botãobol.

Clóvis Sandes, o famoso Zé do Caixão, leva sua Inter de Milão à vitória
Ainda na Toca da Raposa, o Inter de Milão, de Clóvis Sandes, estreou com vitória em cima do São Paulo, de Max Monteiro, por 2x0. O Tricolor do SAMU não acreditou no que via: o time italiano de Zé do Caixão saindo da UTI e mandando bala nos sampaulinos.
De volta à Toca, Zé do Caixão fez mais uma vítima, derrotando o viajado Hércules, do poeta do botãobol, J. Hércules, por 1x0 e começa a ser olhado com todo respeito que merece. Os adversários já estão exigindo da comissão do Chifronésio exame antidoping, desconfiados que estão da excelente performance de Zé do Caixão.
Finalmente, fechando os jogos do Grupo 1, o Náutico, num azar sem tamanho, levou uma virada sensacional do Chelsea, de Hugo Alexandre, saindo derrotado por 2x1, graças a gols nascidos de jogadas espíritas, por parte dos sortudos  "Blues do Aeroporto". É por essas e outras que o botãobol é tido e havido como o futebol de botão-arte, pleno de emoções e com uma carga de imprevisibilidade sem tamanho. O triunfo deu ao Chelsea a liderança do seu grupo, constituindo-se assim forte candidato ao título do torneio.
O Grenal do Chifronésio mostrou bastante equilíbrio e o empate fez justiça
Pelo Grupo 2, apenas foram realizadas duas partidas, com resultados até surpreendentes. No Timbuzão, o Grenal do Chifronésio terminou empatado em 2x2. O Colorado da Mangueira, de Paulo Jiquiá, bem que tentou, ficando na frente em duas oportunidades, mas o Tricolor de Maranguape, palhetado por Dinoraldo,  reagiu bem e conseguiu seu segundo empate na competição.
Saindo do Timbuzão, o Internacional voltou a campo, dessa vez no Hércules Stadium e foi surpreendido pelo Corinthians, de Adriano Oliveira, amargando um 1x0 que não estava nos seus planos. O Saci jogou uma sofrivel partida, sendo impotente para suplantar a forte retranca mosqueteira. Com esses dois resultados, o Colorado, um dos favoritos ao título de campeão do Chifronésio, vai ter que fazer das tripas coração, para conseguir sucesso nessa empreitada. Vai ter que suar sangue. A Rebarba do Chifronésio agradece e já abre os braços  para receber a força colorada.
Já as equipes do Coritiba, Dri Sette, Juventus e Vila Belmiro, enveredaram pelo caminho da folia, seguindo o rastro da Turma da Jaqueira Segurando o Talo, com passagem pelo Guiamum Treloso, ligeira aparição no Baile dos Artistas  e acabando nas Virgens do Bairro Novo de Olinda. Haja Carnaval! Viva o botão.

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