Minha gente!
O mundo da bola de borracha conseguiu reconectar seu dia de
futebol de botão neste sábado, dia 04 de junho, muito embora ainda debaixo de
muita água vinda dos céus.
Como vimos nas últimas duas semanas, as chuvas não
permitiram que o dia a dia dos pernambucanos se desenvolvesse em sua trajetória
normal, causando caos e destruição em muitos bairros da capital pernambucana e
evidentemente, a prática de nossa Regra Pernambucana não ficou isenta de sofrer
com os acontecimentos.
Especificamente, nossa sala Brasília, que abriga a APFM e
que fica localizada em um edifício antigo no coração de Recife, apesar de estar no 1º andar de um prédio comercial (e residencial também), o Edifício Brasília sofre bastante nos tempos de chuvas fortes,
com infiltrações e verdadeiras lagoas que se formam no interior da sala.
Justifica-se o fato de ser um prédio antigo, com seus
inúmeros problemas comuns aos condomínios do centro da capital pernambucana e
que aprendemos a conviver com eles, procurando alinhar as melhorias em comum
acordo com os administradores do prédio, investindo muitas vezes com dinheiro próprio,
na tentativa de remediar com paliativos, os problemas que surgem com o avançar
dos anos.
Em nosso caso, há uma marquise sobre os janelões da Sala
Brasília, cuja engenharia arquitetônica direciona e canaliza as águas das
chuvas justamente na direção destes janelões da APFM, acarretando numa enxurrada
para o interior da sala, inundando o espaço onde ficam as arenas da Regra
Pernambucana. Com chuva fraca, nada de
mal acontece. Mas quando se torna moderada ou forte, intensificada com rajadas
de vento, ai a coisa complica.
Os campos, felizmente, nada sofrem, porém, é necessária uma
força tarefa dos sócios e praticantes da Bola de Borracha no sentido de escoar
e secar todo o interior da sala, para que se torne praticável o jogo de botão.
E foi assim neste sábado, 04 de junho, num dia que começou
apenas nublado, mas com um forte indicativo de chuvas torrenciais ao longo do
dia, que se confirmaram por volta das 10hs da manhã. Com duração de 2 horas e
meia, foi o suficiente para desfazer toda arrumação que havíamos feito,
tornando a inundar a sala da Regra Pernambucana.
Estávamos em 9 pessoas na Sala Brasília, e depois de
enfraquecer a chuva, nova força tarefa foi inicializada pelos que lá estavam.
CRUZEIRO, de Marcos sempre “Securinha, o FLAMENGO, de Fernando Enéas, HÉRCULES,
de José Hércules Leite, SÃO PAULO, de Max Monteiro, MILAN, de Diogo Ayala,
CHELSEA, deste aventureiro, ÍBIS, de Daniel “Piru”, VILA BELMIRO, de Albertinho
e o CORÍNTHIANS, de Adriano Traves, todos, no que puderam ajudar, estavam a passar
rodo, escoar o alagamento, coletar água, secar piso e deixar tudo arrumado
novamente.
Você deve se perguntar: O pessoal continuou mesmo a jogar
enquanto chovia?
Bem... como ninguém é de ferro e os campos não são afetados
pela chuva, o jeito foi seguir jogando enquanto chovia, e exercer a força
tarefa depois que ela realmente, parou. Na foto acima, é possível verificar o
brilho do piso molhado, enquanto o povo securão joga a Regra Pernambucana
livremente!
O menos impactante, é que o sábado já seria de amistosos e jogos
descontraídos, sem a validade de 3 pontos em disputa de algum torneio. Sendo
assim, nosso calendário oficial não foi afetado, pelo menos de momento, por não
haver coincidido um dia de torneio com as calamidades geradas pelas chuvas no
Recife.
Ainda sobre nosso ambiente de jogo e os problemas
estruturais que a Sala Brasília apresenta, José Hércules Leite, proprietário da
Sala Brasília, já vem antecipadamente tomando as providências necessárias junto
ao condomínio, que acena com a execução de ações corretivas e sanativas em
definitivo, de um problema que já acompanha a APFM desde muitos anos.
Vamos ver se estas ações passam da forma verbal para a
prática, de fato, e que possamos conviver com nosso amado Futebol
de Botão, faça sol ou faça chuva.
Uma coisa, é certa: Não falta amor e dedicação daqueles que compõem a família da Bola de Borracha, no sentido de manter viva e acesa, a prática da
Rainha das Regras, a Regra Pernambucana, em sua essência, mesmo debaixo d’água!
Próximo sábado, mais amistosos... Mas teremos rodo, baldes e panos de chão junto aos campos? Só os céus dirão!
Viva o Botão!
3 comentários:
Uma boa semana a todos! E desejo que as chuvas pegue leve e que as pessoas que sofreram com as precipitações intensas, se recupere o mais rápido possível, e àqueles que perderam um ente querido, que receba meus sentimentos. No sábado voltamos as atividades da regra pernambucana, e foi muito prazeroso o dia, mesmo as chuvas pela manhã ainda assustando nós.
Foi um bom treino em ritmo de secura. É isso. Boa matéria Hugo e seguimos, pois em quanto tivermos pulso, haverá a regra pernambucana em nossas veias.
Meu amigo Hugo, mais uma demonstração de amor ao futebol de mesa. As chuvas de Pernambuco estão castigando seus habitantes e não contentes, ainda querem afetar o entusiasmo dos praticantes de nosso esporte. Mas, nada que um rodo e alguns panos de chão não resolvam. Tomara que o Hercules consiga resolver o problema, pois isso acontecendo em um dia de torneio, ficará difícil resolver
o alagamento, com todos imbuídos em jogar e abiscoitar troféus em jogo.
Tomara que as chuvas cessem e a vida volte ao normal.
Um abraço a todos os amigos botonistas.
Meu amigo Sambaquy!
É bem isso... só quem ama essa prática é capaz de se dedicar a preservar e se doar em prol da manutenção de nosso espaco.
Ato heroico de nosso Hercules, que alem de hoje, desembolsar sozinho os custos do condominio, faz malabarismos para sanar os problemas estruturais do velho edificio Brasília, problemas estes que atingem em cheio nossa sala.
Hercules é, sem dúvida, um dos maiores tesouros que a Regra Pernambucana tem hoje!
Tentamos ajuda-lo como podemos, e não medimos esforços pra isso.
O período de chuvas está no seu ciclo habitual, só que mais severo neste ano. Que passem logo as chuvas, para que o condominio possa agir, em tempos de sol, para sanar tudo isso...
Enquanto isso, vamos, mesmo no molhado, viver o botão!
Abração pernambucano!
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