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domingo, março 11, 2018

MUDANÇA DE HÁBITO

Minha gente, depois do desfecho do tumultuado Campeonato Oficial de 2017, de Botãobol, da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa (APFM), se previa uma festa de premiação com entrega de troféus e medalhas aos melhores classificados. Os prêmios seriam entregues ao Campeão, ao Vice-Campeão, aos 3º e 4º lugres, ao botão artilheiro, ao melhor árbitro e as equipes com melhor ataque e melhor defesa. Isso seria o procedimento normal, como ocorria em todas as competições até hoje realizadas.
Troféus e medalhas saíram de moda no Botãobol
Para surpresa minha, percebe-se que os que disputam competições de botãobol no âmbito da APFM já não estão mais interessados em colecionar troféus e medalhas ao longo de todos esses anos de atividade.
Sugeriram, então, que fosse feito um "bolão" com o montante arrecadado da taxa de inscrição e rateado entre os ganhadores. Só não se estabeleceu ainda os percentuais de cada um, mas alguns já acertaram que o valor do prêmio servisse para pagamento de débitos com terceiros.
Um ambiente que tende a não se repetir
E parece que isso está sendo feito com toda a naturalidade, acabando de uma vez por todas com o ambiente festivo quando da entrega de troféus e medalhas.
A alegação para que isso ocorro é que os preços dos troféus e medalhas estão num patamar elevado, não condizente com o valor arrecadado com a taxa de inscrição nas competições programadas e realizadas.
Esse gesto está prestes a se encerrar
Tudo isso resulta numa triste desconfiguração do espírito desportivo, quando a luta pelo título e consequente erguida do troféu, massageava o ego dos vencedores. 
Nota-se no dia a dia que não se sente o mesmo entusiamo de antigamente quando da prática do botãobol, mesmo em jogos amistosos.

Um treino sem tempo para acabar
Para se ter uma ideia dessa mudança de hábito, ontem, sábado, dia 10 de março, dois times se confrontavam sem que houvesse interesse no placar e sem tempo para encerramento. Não havia nem espírito de treino. Era, na verdade, um passatempo e nada mais. Quando deram mostra de cansaço, e pelo adiantado da hora, simplesmente retiraram os times de campo e pronto. Não sabiam nem qual foi o resultado do encontro amistoso e nem quanto tempo jogaram.
Em épocas passadas, os botonistas se preparavam para os embates através de treinos e jogos amistosos.
Albertinho (VILA BELMIRO) talvez o único que treina sozinho
Hoje, o único visto treinando sozinho é o Albertinho, com seus botões do VILA BELMIRO no exercício de chutes a gol até a exaustão. Talvez seja esse o segredo da BALEIA AZUL estar no topo do Ranking Geral da APFM, com as conquistas acontecendo em quase todas as competições de que participa.
Outros poucos se utilizam de partidas amistosas para aprimorarem a parte técnica e melhor desenvolverem o plano tático, mas no geral a grande maioria ocupa esse tempo apenas como distração.
Uma partida com todos os ingredientes do botãobol
O botãobol sempre foi caracterizado pelo entusiamo dos botonistas que vibravam quando executavam belas jogadas ou concluíam com êxito os chutes a gol. Era uma euforia sem tamanho.
O clima de agora é totalmente diverso e não se vê a alegria estampada em cada um. Perdeu a graça.
Daí justificar-se a ausência da festa de premiação que era o epílogo de toda uma jornada vitoriosa.
É deveras lamentável. Fica portanto o registro.
DIA 24 DE MARÇO - TORNEIO NOVA VIDA
Sobre as futuras competições da APFM, destacam-se o TORNEIO NOVA VIDA, previsto para o sábado, dia 24 de março, patrocinado por este blogueiro, em comemoração aos seis anos de sucesso da sua cirurgia cardíaca e o TORNEIO COPA DO MUNDO, marcado para acontecer no mês de Abril.
Para o NOVA VIDA, fica desde já o convite a todos, pois as suas presenças iriam me deixar muito feliz. 
Infelizmente, o Calendário da APFM, devido a todo imbróglio ocorrido com o Campeonato Oficial de 2017, deixou para traz o tradicional TORNEIO DO RANKING, que sempre abre a temporada de botãobol, bem como a COPA BRASÍLIA, em comemoração ao aniversário da associação, em seu mês fevereiro.
ANO NOVO - VIDA NOVA
Que todas essas falhas cometidas venham servir de ensinamento para que neste ano de 2018, o botãobol tenha o seu calendário obedecido e que os regulamentos das competições sejam distribuídos a todos os participantes para que não hajam mais deslizes. Fica o compromisso.
Um apelo é feito para aqueles que continuam adentrado ao Templo Sagrado do Botãobol para que volte aos bons tempos e que as tradições sejam preservadas. Chega de frieza! Viva o botão! 

2 comentários:

SAMBAQUY, Adauto Celso disse...

Meu amigo Abiud,
Hoje li a Marreta e não gostei de seu conteúdo. Nada contra a maneira sempre eficiente de mostrar os acontecimentos, em uma linguagem clara e concisa. Mas, pelo assunto em si. Jogar futebol de mesa por dinheiro? Francamente, para mim trata-se do fim da Associação. Receber um troféu, por menor e mais insignificante que possa parecer, será sempre uma meta a ser perseguida e conquistada. Não posso compactuar com esse tipo de argumentação. Se estão caros os troféus confeccionados, comprem tacinhas que na atualidade são feitas de plástico e custam de R$ 20 a R$ 30 reais cada uma. Se fizeram uma compra maior, com certeza terão preços reduzidos. Parece que o imbróglio do certame afetou a todos vocês. Ainda há solução, pois eu considero a grande festa de entrega de troféus, uma festa de características inesquecíveis, onde as pessoas vão buscar suas conquistas com um sorriso nos lábios e uma alegria no coração.
A segunda parte, também preocupante, foi e será por algum tempo a confusão do campeonato de 2017. Sugiro que seja discutido um regulamento e aprovado, feito uma cópia a cada participante, pois, pelo visto, você não foi o único culpado. Nenhum dos participantes do campeonato observaram o regulamento. Bastava um só alertar para o fato que o Cruzeiro já era campeão, para que todos voltassem suas vistas ao regulamento e estaria ai resolvido a celeuma. Eu sugiro que seja entregue ao campeão e vice do segundo turno, troféus comemorativos, pois até o momento da "descoberta" do engano, eles estavam disputando um campeonato que daria chance de chegar à final, que por norma não poderia existir. Digamos que foi o torneio encerramento. Assim aliviaria um pouco as mágoas causadas pela inobservância daquilo que foi acordado.
Essa é a minha humilde opinião, não querendo me meter nos assuntos que são de vocês e tem de ser resolvidos por comum acordo entre vocês.
Um abraço, já pedindo desculpas pela interferência escrita em assuntos que não são da minha conta. Abraço colorado e gaúcho, mas amigo de vocês.

Abiud Gomes disse...

Meu cada vez mais querido amigo Sambaquy. Você está coberto de razão em suas observações. Comungamos do mesmo pensamento e minha luta é para que a Associação siga em frente, sem atropelos, mantendo um ambiente de sã camaradagem. Fiquei surpreso e chocado com a decisão de se trocar os troféus e medalhas por "bolão". Jamais imaginaria que isso fosse possível acontecer. Percebo cada vez mais que há no nosso meio pessoas que tentam levar ao caos a APFM e ficariam vibrando se a mesma encerrasse as atividades. É cruel. Pensava que estava cercado de amigos e que os deslizes não seriam levados ao extremo. Sinto-me cada vez mais decepcionado. A fogueira de vaidades é uma realidade. Não sei como explicar essa transformação. Tentei aliviar, propondo aquilo que você sugere a respeito da premiação, mas a incompreensão dos que se sentem prejudicados não permite que isso aconteça. Aqui, no Recife, a teoria do caranguejo prevalece: é um tentando sair do samburá e muitos puxando pra baixo. A fuxicada é grande. É muito disse-me-disse. Não foi atoa que em edições passadas do blog cheguei a publicar "CANSEI". Não sei qual será o nosso futuro, mas é com tristeza que vejo que as almas sebosas estão ganhando a guerra. Desculpe o desabafo, mas não está dando para aguentar a barra e o barco começa a afundar. Um Abração pernambucano e com a alegria de ver meu Timbu de R$ 1,99 se apresentando com muita raça. Aleluia!