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domingo, setembro 25, 2011

UMA ZEBRA NO CAMINHO DO BOTAFOGO


Botafogo parecia não acreditar na força do Trinca Ferro
È isso aí, minha gente desse mundo maravilhoso do botãobol (futebol de botão na regra pernambucana, a rainha das regras). O caminho, neste sábado, dia 24 de setembro, na Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, parecia que seria fácil para as pretensões botafoguenses, na disputa do Troféu Paulo Felinto, pelo Campeonato Oficial de 2011, mas eis que de repente, mais uma vez, a zebra itacurubense dá as caras e com um super coice acaba com a invencibilidade do Fogão.
Antes, o Trinca Ferro dos Afogados já mostrara o seu bico afiado, triunfando ante os estrelados da Jacobina, o todo poderoso Cruzeiro, de Marcos Cardoso.
Marcos Bundão, diretor técnico do Botafogo,mesmo alertado,  não se preocupou e só afirmava: o raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Vocês vão ver, dizia!  Estava redondamente enganado. O Trinca Ferro, travestido de zebra, foi lá e pimba! gol do Itacuruba. Final: 1x0.  Cadê Del Piero?
O que se sabe é que após o fracasso alvinegro, Sérgio Ramos e Durval, responsabilizados pela derrocada, se mandaram de mala e cuia para as trincheiras do Chelsea, abandonando o barco do Glorioso.
De agora em diante, o campeonato pega fogo, pois a liderança dos setubalenses está altamente ameaçada.
Cruzeiro, Náutico, Vila Belmiro e Internacional se motivaram e partem  com  todo o gás nessa reta final de campeonato. A guerra agora é de verdade.

Baleia Azul consegue vitória tranquila
Além da Grande Zebra, a competição seguiu com mais quatro jogos. De saída, o Vila Belmiro, no Hércules Stadium, não encontrou dificuldades e triunfou ante o Hércules, derrotando-o por 2x0, numa partida bem conduzida por Fernando Esperma. A Baleia Azul do Metrô de Ypiranga foi soberana o tempo todo.

E tudo continuou 0x0 na complementação da partida
Depois, o Hércules foi até a Toca da Raposa e complementou a partida contra o Náutico, de Abiud Gomes e que havia sido suspensa no sábado passado por motivo de força maior, quando do encerramento do primeiro tempo. Esses quinze minutos finais foram jogados sem que houvesse movimentação no placar, ficando tudo do jeito que era antes. O 0x0 do placar diz do que foi a partida: sem nenhuma ação ofensiva das equipes. Justo o resultado.

Chelsea suou para empatar com a "Vecchia Signora"
Logo em seguida, chegou a vez do Chelsea, de Hugo Alexandre, realizar as suas duas partidas programadas.  Primeiro, os "Blues do Aeroporto" ficaram frente a frente com a Juventus,  de Vandré Meneses e por pouco não quebram a cara, contentando-se no final com o empate de 2x2, alcançado já no apagar das luzes do espetáculo.
Mais uma história macabra de Zé do Caixão
 Na seqüência, os ingleses tentaram de todas as formas não cairem no emaranhado de teias, preparadas pelos Zumbis de Maranguape, de Zé do Caixão, com sua horripilante e sinistra Inter de Milão.
O time dos vampiros e lobisomens ficou naquela de não querer nada, querendo e o tempo foi passando e o Chelsea se desesperando cada vez mais.
Mas Zé do Caixão deu uma cochilada e os "Blues" conseguiram finalmente desencantar, abrindo uma brecha na forte retranca. Um buraco na catacumba, o suficiente para passar a bola que encaminhou-se para as redes tétricas.
Tudo parecia que ia acabar assim, porém, Zé do Caixão enfeitiçou o árbitro Fernando Esperma que, através de nuvens macabras de fumaça, enxergou uma levada chelsiana, roubando-lhe a posse de bola.
Após a vampirada da arbitragem, Zé do Caixão não perdoou e conseguiu o seu intento: uma mordida daquelas de arrepiar. Estava decretado o empate.
A torcida se inflamou e os uivos e gemidos tomaram conta da APFM. Mais uma vítima de Zé do Caixão.
O campeonato está quase no fim, mas torna-se preciso que as equipes Coritiba, Corinthians e Internacional compareçam para realizar suas partidas, dando assim maiores emoções à competição.
Sábado próximo, dia 1 de outubro, a Comissão do Campeonato irá apenas realizar as partidas atrasadas (12 ao todo), deixando a 15ª rodada para o sábado subsequente.
É hora de somar esforços e cooperar ao máximo. Fica o desejo. Viva o botão.

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