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domingo, novembro 28, 2010

VERMELHO, VERMELHO, O BOTÃOBOL É COLORADO


Paulo Jiquiá, a força colorada, conquista o bicampeonato da APFM
E a festa vai continuar, mas de antemão já se sabe quem é o grande vencedor. Aqui na Associação Pernambucana de Futebol de Mesa tudo ficou vermelho com a sensacional conquista do Internacional, de Paulo Jiquiá, no sábado, dia 27 de novembro de 2010, no campeonato oficial de botãobol (futebol de botões na regra pernambucana, a rainha das regras). 
Foi um triunfo espetacular ante um Vila Belmiro que pouco ou nada exigiu para que o Saci da Mangueira chegasse ao título de bicampeão de botãobol, o primeiro da história da APFM. Parabéns, Jiquiá, foi um feito brilhante sob todos os aspectos.
 Coritiba, de Claudio "Gordo", não se abate e chega ao vice campeonato
Louve-se também o Coritiba, de Cláudio Sandes, que na jornada do dia 20 de novembro causou uma profunda decepção a seus admiradores com duas goleadas estarrecedoras.
No sábado agora, o Coxa reabilitou-se e com duas vitórias arrebatadoras ficou com o vice campeonato.

Mengão, de Fernando Esperma, esperou coisa melhor, mas contenta-se com 3º lugar
Outro que merece destaque é o Flamengo, de Fernando Esperma, que já começa a ser olhado com respeito pelos concorrentes. O Mengão esteve impossível neste campeonato e mereceu o terceiro lugar.
Tudo isso, minha gente, aconteceu com uma rodada de antecedência do final da competição.
Sábado, mais emoções estarão reservadas e cresce a expectativa para se saber finalmente quem vai ser o artilheiro do campeonato, Fabiano Costa, do Colorado ou Maldonado, do Légia Varsóvia. Quem erguerá o troféu?
Outra disputa em jogo é o 4º lugar do campeonato, onde o Náutico, deste blogueiro, depende exclusivamente de um empate contra a Baleia Azul do Metrô de Ypiranga para ficar entre os quatro melhores e também figurar  entre os premiados.
Finalmente, a disputa pelo troféu de melhor defesa. Aí a  parada vai ser dura, com vantagem para o Corinthians, de Adriano Oliveira, que sofreu apenas 7 gols, um a menos que o Náutico. O Coringão vai enfrentar dois adversários e vai fazer das tripas coração para sair com sua meta incólume nesses dois confrontos.
Ao Timbu, que enfrenta apenas o Vila Belmiro, é fazer de tudo para não sofrer gols, pois a mala preta está recheada, pronta para ser entregue à Juventus, de Vandré e ao Chelsea, de Hugo Oliveira, adversários dos mosqueteiros do Curado 2. 
É isso aí, minha gente, a guerra não acabou. Viva o botão. 

terça-feira, novembro 23, 2010

À LUZ DAS VELAS

Adilson e Marcos Cardoso, "os irmãos Securinhas"
Esta é mais uma historinha dos tempos românticos do futebol de botões, praticado nas salas, terraços, garagens e quintais.
Nos anos sessenta, no bairro da Estância, zona oeste do Recife, o jogo de botão corria solto. A rua Morais e Silva era o ponto principal , com jogos nas casas de Seu Osman, pai de Murilo, de Mário Sandes, pai de Clóvis e Cláudio Sandes e na de Paulo Felinto, primo de Murilo.
Jogava-se botão à vontade, até a canela doer e sem hora para terminar.
Algum tempo depois, a concentração ficou apenas na casa de Paulo Felinto e como só havia um único campo, pense num sufoco para atender a todo mundo!
Cada partida tinha a duração de vinte minutos, divididos em dois tempos de dez minutos. Mal uma partida acabava e começava a briga para ver quem jogaria em seguida. A solução encontrada era fazer sempre torneios para que todos pudessem participar em condições de igualdade.
Devido a isso, muitos que tomavam parte desses jogos, tão logo realizavam suas partidas, iam embora para outros destinos. Ficavam alguns poucos na expectativa de poderem continuar dando suas palhetadas, mal o torneio tivesse fim.
Eram os conhecidos securinhas, que não perdiam tempo quando viam o campo desocupado e logo partiam para um confronto.
Num entardecer, quando o véu da noite já começara a despontar, o ambiente na casa de Paulo estava bastante concorrido com os jogos se sucedendo a cada vinte minutos.
De repente, acontece uma pane na rede elétrica e todo o bairro da Estância mergulha na escuridão. Logo, telefonam para o serviço de prontidão da luz e se recebe a informação de que não havia previsão de tempo para o restabelecimento da energia elétrica.
O tempo passava e nada da luz voltar. Os botonistas, um a um, foram se retirando, tristes e decepcionados. Era uma pena.
Quando menos se esperava, eis que Adilson e Marcos Cardoso, que já estavam quase transpondo o portão, resolvem voltar e colocam seus times em campo, pois tiveram a idéia de acender uma vela.
Aquele que não estivesse com a posse de bola ficaria segurando a dita vela, iluminando o campo.
Porém, há um detalhe: nesse lá e cá da vela, os pingos da cera iam caindo no campo, deixando-o quase que impraticável, mas, mesmo assim, o jogo seguia firme.
Então, Paulo Felinto, dono do campo, não se conteve e vendo o estrago que estava sendo feito, deu um sopro na vela e acabou a partida.
Até hoje não se sabe o resultado do jogo, mas o fato ficou conhecido na história do botão como o “Clássico dos Securinhas”, apelidos que os dois protagonistas vêm carregando por toda a vida, nesse mundo fantástico do futebol de botões.



segunda-feira, novembro 22, 2010

ADIADA A DECISÃO NO BOTÃOBOL

Mengão pode zebrar e se tornar campeão de 2010
O Campeonato Oficial de Botãobol (futebol de botões na regra pernambucana), patrocinado pela Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, neste sábado, dia 20 de novembro, apresentou jogos sensacionais e com resultados surpreendentes que adiaram a decisão da competição.
Verdadeiramente incrível a situação das equipes na tábua de classificação, quando faltam duas rodadas para o fim do evento. O Flamengo, de Fernando Brito, já encerrou seus jogos e é líder, estando numa torcida danada para que o Internacional, de Paulo Jiquiá e o Coritiba, de Cláudio Sandes, não consigam triunfar nas suas duas derradeiras partidas.
Se isso ocorrer, o Mengão será consagrado campeão de 2010, com todas as honras e sinais de respeito, na maior zebra da história do botãobol.

O Internacional, que poderia se sagrar campeão por antecipação, saiu de campo derrotado, por 2x1, pelo Náutico, de Abiud Gomes e vai ter agora pela frente o Santos, de Adilson e o Vila Belmiro, de Albertinho, dois pesos pesados do botãobol e que tudo farão para impedir o triunfo colorado. Ao Saci basta uma simples vitória ou mesmo dois empates e o caneco, então, tomará mais uma vez o destino da Mangueira, reduto colorado.
Já com o Coritiba, a parada está praticamente perdida, pois com as goleadas sofridas neste sábado, de 6x2 para o São Paulo, de Max Monteiro e de 4x1 para o Santos, de Adilson, o moral do time foi lá pra baixo e ninguém mais acredita que o Coxa vá ter sucesso nos seus jogos finais contra o Hércules, do poeta J. Hércules e o Fluzão, de Flávio Azevedo. Mas enquanto houver vida, haverá esperança.
Como se vê, a briga pelo título segue indefinida e fica difícil apontar um vencedor. O Internacional ainda é o favorito, mas a coisa ficou mais complicada.
Há comentários que o Mengão mandou até bater bombo e parece que o treco está surtindo efeito. Já se observa um clima de intranqüilidade nas hostes coloradas e coxas.
A pressão está cada vez maior e quem sabe se não poderá haver uma imensa explosão. Não quero estar por perto.
Será que o Mengão tem tanta força assim e vai zebrar de verdade?

É interessante também destacar a luta pela defesa menos vazada do campeonato. O Corinthians, de Adriano Oliveira, com apenas 7 gols sofridos, vem comandando o bloco, com Náutico e Santos, na cola, com 8 tentos.
O troféu de ataque mais positivo já pode se dizer sem pestanejar que é do Internacional, com seus 44 gols marcados, onze a mais que o Coritiba, o mais próximo competidor.
Também deverá caber ao Colorado o prêmio de artilheiro da competição, devido à performance do centroavante Fabiano Costa que já marcou 18 vezes, contra 15 de Maldonado, do Légia Varsóvia e 12 de Fred, do Fluminense.
Por sua vez, a luta pelo troféu de 4º colocado segue ainda com toda força. Vila Belmiro, Santos, Náutico, São Paulo, Fluminense, Légia Varsóvia e Corinthians, todos tem chances reais de entrar na premiação do campeonato. Quem será o felizardo ?
Sábado, novos embates terão lugar e tudo pode ocorrer nesse cenário maravilhoso do botãobol. Haja emoção! Viva o botão!

domingo, novembro 21, 2010

CRUZADA PELA MORALIZAÇÃO DO FUTEBOL DE BOTÕES

Este blogueiro na eterna luta pela moralização do futebol de botões
É isso aí, minha gente desse mundo maravilhoso do futebol de botões. Este blog é dedicado ao botãobol (futebol de botões na regra pernambucana, a rainha das regras) e faz referências às outras regras apenas para dados comparativos.
Em todas as competições oficiais do Botãobol, as partidas são arbitradas e isso faz com que toda a responsabilidade que venha ocorrer nesses confrontos seja única e exclusivamente da arbitragem. Erros e acertos vão acontecer sempre e muitas vezes os resultados são bastante contestados, porém, não se vê dolo.
A exemplo do que ocorre com o futebol, no botãobol há muitas partidas em que as equipes se apresentam desmotivadas, notadamente quando as mesmas já não aspiram a mais nada nas competições que tomam parte. Outras são vítimas da má fase que ocorre com certa freqüência. Daí, afirmar que alguns resultados possam ser arranjados a fim de favorecer essa ou aquela equipe está  completamente fora de propósito.
O que de fato acontece é que as equipes, por falta absoluta de competência, não conseguem atingir seus objetivos e quando se vêem em desgraça apelam e começam a enxergar chifre em cabeça de cavalo.
Tudo isso que está dito acima tem um único propósito: mostrar a diferença de comportamento entre os praticantes do botãobol e os do futmesa modalidade 12 toques.
Ontem, na APFM, tomamos conhecimento de fatos profundamente desagradáveis que acontecem nas diversas competições da modalidade 12 toques (antiga regra paulista).
O fato foi dito com tanta naturalidade, que parece ser uma prática constante, que já se tornou um hábito, sendo olhado sem que haja nenhuma reprimenda, por quem quer que seja.
Aqui cabe uma explicação: não estamos aqui para acusar a ou b, muito pelo contrário: o que desejamos é que a moralidade esteja acima de tudo. Que o espírito ético seja uma prioridade entre os diversos botonistas e que em todas as competições que vença o mais competente, dentro da maior lisura.
O que não pode acontecer é  que resultados de partidas sejam modificados, trazendo inúmeros prejuízos aos mais diversos participantes de eventos.
Vamos aos fatos e depois julguem e apresentem as soluções: no Nordestão que foi disputado nos dias 13, 14 e 15 de novembro, aqui no Recife, pelo menos um resultado não condiz com o que aconteceu na partida. Uma equipe saiu vitoriosa e a pedido do adversário foi colocado na súmula um empate, o que deve ter alterado na classificação das equipes.
Talvez o fato seja corriqueiro tendo em vista não haver arbitragem, nem haver nenhuma fiscalização para esses jogos. Tudo fica por conta dos confrontantes.
Por mais que se queira atenuar o fato, não é possível alguém de sã consciência aceitar uma situação dessas. É simplesmente vergonhoso.
Muitos vão dizer que "descobrimos a pólvora", mas os que pensam assim, com certeza, esquecem que agindo dessa forma estão apenas desacreditando mais e mais o futebol de botões.
Que adianta então participar de campeonatos quando já se sabe, de antemão, quem serão as figuras carimbadas. É lamentável.
Apenas uma ressalva: o bloco que age assim é minoria, porém, os prejuízos são incalculáveis. Urge separar o joio do trigo, para o bem do botão. Encontrem soluções o mais rápido possível. Tenho dito. Viva o botão!


domingo, novembro 07, 2010

FAÇAM SUAS APOSTAS


Coritiba, de Cláudio Sandes, chega ao momento mais crucial de sua longa trajetória

É isso aí, minha gente, do maravilhoso mundo do botãobol (futebol de botões na regra pernambucana, a rainha das regras). O campeonato oficial de 2010, patrocinado pela Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, está chegando a seu final e o momento agora é fazer as apostas para se saber quem chegará ao topo do tabela e consequente conquista do título.
Parece que ficou mais fácil, pois a disputa está polarizada, com Internacional, de Paulo Jiquiá e Coritiba, de Cláudio Sandes, lutando pau-a-pau pelo título de campeão.
O Colorado, aliás, luta pelo título de bicampeão, o que seria um feito inédito na APFM, onde nenhuma equipe, até hoje, conseguiu ganhar por duas vezes consecutivas o campeonato oficial da entidade.
Pelo lado do Coxa, a conquista também seria inédita, a primeira de sua longa história. Seria sensacional.
Ao Saci da Mangueira restam três jogos, enquanto que o alviverde do Inês Andreazza terá pela frente quatro adversários. Nessa reta de chegada, qualquer tropeço será fatal para um ou outro. Quem bobear, dança!
O favoritismo é todo colorado, dono que é do melhor ataque da competição, enquanto que o Coxa aposta todas as fichas na sua defesa, uma das menos vazadas do certame.
O Internacional para chegar ao título vai ter que passar por cima de Náutico,  Vila Belmiro e  Santos, em verdadeiros duelos de titãs. 
Por sua vez, a luta do Coxa também será indigesta, tendo que superar Santos, São Paulo,  Fluminense e Hércules.
A primeira vista, poderia se pensar que o caminho do Coritiba, apesar de mais longo, seria mais suave, porém, se engana quem pensar assim, pois esses adversários, na totalidade,  são ossos duro de roer e mesmo estando todos afastados do título, não irão dar moleza.
Sábado, dia 13 de novembro, acontecerão novas batalhas. A vez é do Coxa mostrar que tem cacife para chegar ao lugar mais alto do pódio. Vai se ver se conseguirá dobrar o Santos, de Araken & Cia.
O Colorado, que antecipou seu jogo, tendo triturado o São Paulo e visto Fabiano Costa assumir o posto de artilheiro do campeonato, vai folgar na rodada, ficando na torcida por um tropeço alviverde. É hora de secar!
 Internacional, de Paulo Jiquiá, com toda  tranquilidade, espera conquistar o bicampeonato
O blogueiro aqui não toma partido e espera tão somente que o campeonato continue com toda essa carga de emoção. Com isso ganha o botãobol, com a lisura da competição, disputada num clima de paz e tranquilidade, mas com muita garra e disposição.
A APFM demonstra, de uma vez por todas, que é uma das entidades mais sérias e mais respeitadas no mundo do futebol de botões, apesar de estar com o prazo de validade vencido (segundo alguns incautos).
Viva o botão!