Minha gente, todos sabem o quanto sou apaixonado pelo botãobol (futebol de botão na regra pernambucana, a rainha das regras), daí nunca ter me interessado em praticar o futebol de mesa (12 toques, 1 toque, dadinho, fogo-teibéi, leva-leva etc). Junto com outros botonistas, criamos a Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, isso no ano de 2003 e a idéia, naquela época, era tentar reunir o maior número de botonistas num só espaço, com campos para as mais variadas regras.
Infelizmente, não obtivemos êxito e, hoje, estou mais convicto de que as causas do insucesso são as futricas, as vaidades pessoais, os interesses pecuniários, que assim sendo, concentram botonistas em vários locais, cada um com suas diretrizes.
Quando a paz será selada para o bem do botão ?
Como no futebol de mesa (não botãobol) há regras ditas oficiais e os clubes são filiados às federações estaduais, que por sua vez, obedecem às orientações de uma Confederação Brasileiro de Futebol de Mesa.
Aqui em Pernambuco é onde a porca torce o rabo. Há grupos em permanente conflito, cada um se arvorando como ligado a uma Federação.
Pelo que se percebe, um grupo é de fato (correta ou incorretamente) aceito pela CBFM, enquanto o outro segue à revelia, mas promovendo eventos internos, rotulando-os como sendo federados.
Nas redes sociais, são divulgados seus eventos, porém, antidesportivamente aproveitam a mídia para fazerem a tão detestável futricagem.
É sempre bom relembrar os tempos de harmonia
E aí começam as agressões que só servem mesmo para denegrir o mundo do futebol de mesa (não botãobol).
É simplesmente vergonhoso, presenciar pessoas já com certa idade e com bastante experiência trocando farpas a troco de nada, parecendo crianças brigando por besteira. Deixem de criancice!
Não queria me envolver, mas como tenho amigos nos dois lados, tento apaziguar, mas o esforço está sendo em vão.
Ou sou ingênuo demais ou não estou querendo acreditar que por detrás de tudo fala mais alto o interesse pecuniário. Se isso for realmente verdade, esqueçam de mim e continuem suas brigas e futricas, que vou continuar fazendo o que sempre gostei de fazer, desde a minha infância: jogar celotex, o famoso jogo de botão, hoje, conhecido nacionalmente como botãobol. O resto é futmesa. Danem-se!
3 comentários:
Meu amigo Abiud,
Eu estranhei o fato de haver duas Federações em seu estado natal. Suas palavras elucidam parte desse mistério. No Rio Grande do Sul, em 1961, foi fundada a Fed. Riograndense de F. M. que apoiava a Regra Gaúcha. Quando, em 1967, criamos a Regra Brasileira, respeitamos a Federação existente e em 1973 criamos a União de Ligas que praticavam a Regra Brasileira (1 Toque.) Foi essa União crescendo e com a desativação da antiga Federação, quando então criamos a Federação Gaúcha de F.M. Já não existia mais a antiga e agora é a nossa a única do RGS. Por essa razão eu fiquei surpreso ao tomar conhecimento de duas entidades criadas para o mesmo fim, no mesmo estado. Enfim, como você mesmo diz, resultado de futricas entre botonistas. Lamentável.
Um grande abraço e votos de plena recuperação.
O danado de tudo, amigão Sambaquy, é que eles não se entendem e não querem acordo. É por essas e outras que nós do botãobol somos independentes. Em primeiro lugar porque a nossa regra é única e em segundo por não haver mais o menor interesse de nossa parte em conviver com esses brigões. Abração pernambucano.
Muito bem Abiud , vc está tão longe desses acontecimentos, mas enxergando tudo muito bem, rsrsrsrs.
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