UMA ZEBRA NO CAMINHO DO BOTAFOGO

Botafogo parecia não acreditar na força do Trinca Ferro

È isso aí, minha gente desse mundo maravilhoso do botãobol (futebol de botão na regra pernambucana, a rainha das regras). O caminho, neste sábado, dia 24 de setembro, na Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, parecia que seria fácil para as pretensões botafoguenses, na disputa do Troféu Paulo Felinto, pelo Campeonato Oficial de 2011, mas eis que de repente, mais uma vez, a zebra itacurubense dá as caras e com um super coice acaba com a invencibilidade do Fogão.

Antes, o Trinca Ferro dos Afogados já mostrara o seu bico afiado, triunfando ante os estrelados da Jacobina, o todo poderoso Cruzeiro, de Marcos Cardoso.

Marcos Bundão, diretor técnico do Botafogo,mesmo alertado,  não se preocupou e só afirmava: o raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Vocês vão ver, dizia!  Estava redondamente enganado. O Trinca Ferro, travestido de zebra, foi lá e pimba! gol do Itacuruba. Final: 1x0.  Cadê Del Piero?

O que se sabe é que após o fracasso alvinegro, Sérgio Ramos e Durval, responsabilizados pela derrocada, se mandaram de mala e cuia para as trincheiras do Chelsea, abandonando o barco do Glorioso.

De agora em diante, o campeonato pega fogo, pois a liderança dos setubalenses está altamente ameaçada.

Cruzeiro, Náutico, Vila Belmiro e Internacional se motivaram e partem  com  todo o gás nessa reta final de campeonato. A guerra agora é de verdade.

Baleia Azul consegue vitória tranquila

Além da Grande Zebra, a competição seguiu com mais quatro jogos. De saída, o Vila Belmiro, no Hércules Stadium, não encontrou dificuldades e triunfou ante o Hércules, derrotando-o por 2x0, numa partida bem conduzida por Fernando Esperma. A Baleia Azul do Metrô de Ypiranga foi soberana o tempo todo.

E tudo continuou 0x0 na complementação da partida

Depois, o Hércules foi até a Toca da Raposa e complementou a partida contra o Náutico, de Abiud Gomes e que havia sido suspensa no sábado passado por motivo de força maior, quando do encerramento do primeiro tempo. Esses quinze minutos finais foram jogados sem que houvesse movimentação no placar, ficando tudo do jeito que era antes. O 0x0 do placar diz do que foi a partida: sem nenhuma ação ofensiva das equipes. Justo o resultado.

Chelsea suou para empatar com a "Vecchia Signora"

Logo em seguida, chegou a vez do Chelsea, de Hugo Alexandre, realizar as suas duas partidas programadas.  Primeiro, os "Blues do Aeroporto" ficaram frente a frente com a Juventus,  de Vandré Meneses e por pouco não quebram a cara, contentando-se no final com o empate de 2x2, alcançado já no apagar das luzes do espetáculo.

Mais uma história macabra de Zé do Caixão

 Na seqüência, os ingleses tentaram de todas as formas não cairem no emaranhado de teias, preparadas pelos Zumbis de Maranguape, de Zé do Caixão, com sua horripilante e sinistra Inter de Milão.

O time dos vampiros e lobisomens ficou naquela de não querer nada, querendo e o tempo foi passando e o Chelsea se desesperando cada vez mais.

Mas Zé do Caixão deu uma cochilada e os "Blues" conseguiram finalmente desencantar, abrindo uma brecha na forte retranca. Um buraco na catacumba, o suficiente para passar a bola que encaminhou-se para as redes tétricas.

Tudo parecia que ia acabar assim, porém, Zé do Caixão enfeitiçou o árbitro Fernando Esperma que, através de nuvens macabras de fumaça, enxergou uma levada chelsiana, roubando-lhe a posse de bola.

Após a vampirada da arbitragem, Zé do Caixão não perdoou e conseguiu o seu intento: uma mordida daquelas de arrepiar. Estava decretado o empate.

A torcida se inflamou e os uivos e gemidos tomaram conta da APFM. Mais uma vítima de Zé do Caixão.

O campeonato está quase no fim, mas torna-se preciso que as equipes Coritiba, Corinthians e Internacional compareçam para realizar suas partidas, dando assim maiores emoções à competição.

Sábado próximo, dia 1 de outubro, a Comissão do Campeonato irá apenas realizar as partidas atrasadas (12 ao todo), deixando a 15ª rodada para o sábado subsequente.

É hora de somar esforços e cooperar ao máximo. Fica o desejo. Viva o botão.

BOTAFOGO CADA VEZ MAIS LIDER

Mais uma vitória tranquila do Fogão na sua arrancada para o título

É isso aí, minha gente deste mundo maravilhoso do botãobol (futebol de botão na regra pernambucana). Mesmo com apenas quatro partidas realizadas, o campeonato oficial de 2011, na disputa pela posse do troféu Paulo Felinto, segue com muita emoção.

Não foi diferente, neste sábado, dia 17 de setembro, na Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, quando o Botafogo, de Marcos Bundão, mostrou que é a melhor equipe da competição e a grande favorita do certame.

No Hércules Stadium, enfrentou o Porto, de Dinoraldo Gonçalves e o que parecia difícil foi ficando fácil na medida em que o Fogão ia conseguindo marcar seus gols, consolidando uma vitória por 4x1, com dois gols sendo consignados pelo extraordinário Del Piero, o botão artilheiro-mór do campeonato com 18 tentos em 10 partidas, realizadas pelo Glorioso. É simplesmente fantástica a performance do camisa 10 botafoguense. É de se tirar o chapéu.

Tricolor do Samu atropela Mengão e assume a vice liderança

Por outro lado, o São Paulo, de Max Monteiro, também, está tendo uma participação de causar inveja a muito cachorro grande. O Tricolor do Samu, que sábado passado desceu desembestado a ladeira, nesta jornada de agora conquistou dois expressivos resultados, dando-lhe a vice liderança do campeonato.

De saída, esmagou o Mengão, de Fernando Esperma, goleando por 4x1, porém, logo depois teve que dar uma freada ante o Coritiba, de Cláudio Sandes, mas não foi de todo mal, conseguindo um ótimo empate em 1x1.

Os sampaulinos, já com 13 jogos realizados,  terão que secar muitos outros concorrentes que poderão ultrapassá-lo na competição por terem jogos a menos. Mesmo assim, a campanha do São Paulo é digna de registro.

Coxa atravessa má fase mas consegue empate ante São Paulo

Do outro lado está o Coritiba, de Cláudio Sandes, vice campeão de 2010, que começou com tudo mas foi caindo, caindo e hoje ocupa a 12ª colocação, já tendo realizado doze partidas, faltando apenas três jogos para completar sua série. Os problemas físicos de seu treinador parece que tiveram uma influência significativa no baixo rendimento do Coxa. É uma pena.

Chelsea finalmente reencontra-se com a vitória

Além do empate ante o São Paulo, o Coxa enfrentou e perdeu para o Chelsea, de Hugo Alexandre, por 2x1, resultado esse que reabilitou os "Blues do Aeroporto", que conseguiram assim fazer as pazes com a vitória, pois vinham de três insucessos consecutivos.

A respeito do Chelsea, o que se pode afirmar é que seu rendimento nas partidas ficou muito aquém do esperado, principalmente, pelos títulos conquistados em competições recentes.

O campeonato terá prosseguimento no próximo sábado e vamos ficar na torcida para que as equipes do Corinthians, de Adriano Oliveira, do  Internacional, de Paulo Jiquiá,  do Itacuruba, de Alexandre Freitas  e da Juventus, de Vandré Meneses, compareçam para realizar seus jogos atrasados.

É importante também que Náutico, de Abiud Gomes,  Hércules, de José Hércules  e Vila Belmiro, de Albertinho,  possam botar seus jogos em dia.

Se isso ocorrer, o Troféu Paulo Felinto irá crescer mais ainda  em emoção e as rodadas finais vão se tornar sensacionais. É ver para crer. Viva o botão!

DEL PIERO SALVA O FOGÃO

Num jogo bastante retrancando, Cruzeiro supera Vila Belmiro

É isso aí, minha gente do botãobol (futebol de botão na regra pernambucana, a rainha das regras). O Campeonato Oficial de 2011, promovido pela Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, valendo a conquista do Troféu Paulo Felinto, neste sábado, dia 10 de setembro, teve uma intensa movimentação,  com a realização de  sete partidas,  disputadas num clima de muita descontração e bastante entusiasmo.

De saída, o Vila Belmiro, de Beto Sacolinha, enfrentou o Cruzeiro, de Marcos Cardoso, mas não foi feliz, saindo de campo, amargando uma derrota por um magro 1x0. As equipes procuraram mais se retrancar e os ataques foram esporádicos.

Vila Belmiro  reabilita-se perante o Porto

Na seqüência, o Vila seguiu para a Toca da Raposa e enfrentou o Porto, de Dinoraldo Gonçalves. Dessa vez a Baleia Azul deslanchou e sapecou um 3x1 no Tricolor de Maranguape.

Botafogo X Internacional: um senhor clássico de botãobol

Enquanto isso, no Hércules Stadium, acontecia o sensacional embate, envolvendo o Botafogo, de Marcos Bundão, líder invicto do campeonato e o Internacional, do agora irmão carismático Paulo Jiquiá. Esse jogo, pela emoção proporcionada, pode ser considerado como um dos melhores do atual campeonato. Equilíbrio total das equipes, traduzida no placar de 3x3, com Del Piero, extraordinário artilheiro alvinegro, salvando o Fogão, no último instante da partida. 

A torcida pendia toda para o lado colorado, que já cantarolava e assobiava o "voou, voou", numa referência à flagrante perda da invencibilidade do Fogão, daí toda a euforia de Marcos Bundão quando o árbitro encerrou a partida, com o marcador estampando o empate com sabor de vitória.

De grão em grão o Timbu vai fazendo a festa

Depois, foi a vez do Náutico, de Abiud Gomes, entrar em campo (Hércules Stadium) para o duelo contra o Porto, de Dinoraldo. Mostrando que está em franca ascensão, o Timbu passeou em campo e acabou com uma fácil vitória de 3x1. 

Mais tarde, no Brasília Stadium, Flamengo, de Fernando Esperma e Corinthians, de Adriano Oliveira, ficaram no 1x1, numa partida parelha. O escore foi mais do que justo pelo que fizeram as duas equipes.

Peixe da Estância é fisgado pelo Saci da Mangueira

Ainda no Brasília Stadium, o Internacional, do irmão carismático Paulo Jiquiá, mostrou a sua poderosa artilharia, destroçando o Santos, de Adilson Ribeiro, com uma vitória consagradora por 4x2. O Saci da Mangueira voltou com tudo à competição e poderá ir muito mais longe. É só aguardar.

Zé do Caixão e o ritual macabro que mexeu com o São Paulo

De repente, o tempo escureceu e começava-se a  ouvir uivos e gemidos, vindos de bem longe. Todas as atenções então se voltaram para o Hércules Stadium, pois os Zumbis de Maranguape, da horripilante Inter de Milão, comandanda por Zé do Caixão, baixara no local para pregar um susto tremendo no São Paulo, de Max Monteiro, o Tricolor do Samu.

Não houve Severino Bio Boi e Zé da Galeia que desse jeito de livrar o São Paulo do sombrio e fétido  labirinto onde se alojaram  os vampiros e lobisomens.

A partida prosseguia num clima sombrio e tétrico, com o Tricolor do Samu cada vez mais preso no emaranhado das teias que se formaram. Não aguentou, explodiu e chutou o pau da barraca, amargando um triste 1x0 e desceu a ladeira desembestado. Cruz, credo!

Zé do Caixão  sorria  maquiavelicamente.  Vitória da sombra sobre a luz.

Com 12 rodadas disputadas, a liderança segue firme com o Botafogo, o único invicto na competição, porém, em que pese o favoritismo do alvinegro de Setúbal, nada ainda está definido, pois a partir de agora começam as brigas de cachorros grandes. Quem marcar bobeira, dança de vez. Viva o botão.

ITACURUBA APRONTA A MAIOR ZEBRA NO BOTÃOBOL

Raposa cruzeirense não resistiu ao canto do Trinca Ferro

É isso aí, minha gente deste maravilhoso mundo do futebol de botões. A jornada deste sábado, dia 3 de setembro, na Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, parecia tranquila, sem surpresas, onde os favoritos iriam apenas confirmar as suas  superioridades técnicas  no Campeonato Oficial de 2011, no botãobol (futebol de botões na regra pernambucana).

Dos doze jogos programados, sete puderam ser realizados e aí se observou que nem  tudo são flores. Havia, não espinhos, mas  uma zebra no caminho e quem acabou levando um tremendo coice foi o Cruzeiro, de Marcos Cardoso, que estava bem cotado para a disputa pela posse do Troféu Paulo Felinto.

E essa zebra tinha nome: Itacuruba, o Trinca Ferro dos Afogados. Um único chute a gol foi o suficiente para os rubronegros finalmente chegarem ao primeiro triunfo no certame.

Os estrelados tentaram de todas as formas furar a retranca itacurubense, mas não houve mesmo jeito. A equipe palhetada por Alexandre Freitas sentiu o gostinho da vitória e o Trinca Ferro abriu o trinado consagrador. Foi um zebraço.

Zé do Caixão só esperava o momento certo de dar o bote no Itacuruba

Ainda vibrando com o grande feito alcançado, o Itacuruba voltou a campo mas dessa vez não encontrou moleza. O Trinca Ferro desconcentrou-se e acabou goleado por 4x0 pelo time das catacumbas de Zé do Caixão, a sinistra Inter de Milão.

Entretanto, os Zumbis de Maranguape, que foram tão contundentes e terriveis, na vitória sobre o Itacuruba, tiveram que retornar à luta para enfrentar,  dessa vez, a Juventus, de Vandré Meneses. 

De nada adiantou o ataque da Inter de Milão ante a Juventus

Aí a surda Vecchia Signora, como não poderia deixar de ser, não ouvia os uivos e gemidos vindos lá das profundezas e, assim,  chegou fácil à vitória por 2x0. A sinistra Inter de Milão, arrastando-se, recolheu-se à  sombria morada.

Coxa faz as pazes com a vitória e mata Vecchia Signora

Na sequência, a Juventus esbarrou com o Coritiba, de Cláudio Sandes e o Coxa conseguiu depois de três tropeços encontrar o caminho do triunfo. A Vecchia Signora se esforçou ao máximo mas acabou saindo derrotada por 2x1.

Baleia Azul é arpoada e morre diante do São Paulo

 De repente, é chegada a hora do confronto envolvendo o emergente São Paulo, de Max Monteiro e o já calejado Vila Belmiro, a famosa Baleia Azul. O palco da luta foi o Timbuzão. Parecia que ia ser fácil para o time do Metrô do Ypiranga, assim pensava o diretor técnico Albertinho, momentos antes do início da partida.

Na realidade, o que se viu foi um domínio total do Tricolor do Samu, traduzido no final com golaços de Severino Bio Boi e Zequinha.

A Baleia Azul perdeu o rebolado e nem quis esperar pelo Porto. Apanhou os cacos, bebeu água e foi-se embora, sem se despedir.

Chelsea X Flamengo, um jogo chocho, chocho

Depois de tudo isso, vieram os joguinhos cheios de graça, insossos, que não dava para serem acompanhados, mesmo com alguns "Dreher" na cabeça.

De saída, Chelsea, de Hugo Alexandre e Flamengo, de Fernando Esperma, foram até o Hércules Stadium  e na maior sonolência chegaram ao fim da partida. O placar dizia tudo: 1x1.

Até o árbitro saiu de cena no sonolento clássico securinha

Fechando a jornada, Santos, de Adilson Ribeiro e Cruzeiro, de Marcos Cardoso, fizeram do Clássico Securinha, um espetáculo funesto, sem nenhum brilho. Até o árbitro, Marcos Bundão, acompanhou o ritmo do jogo, cochilando em alguns lances. No final, tudo igual: 1x1, chocho, chocho.

Resta agora esperar os confrontos do próximo sábado, quando começa realmente a briga dos cachorros grandes. Vamos ver se o Saci da Mangueira comparece para enfrentar seus adversários diretos e assim botar mais lenha na fogueira do troféu Paulo Felinto. Tá na hora de esquentar. Viva o botão.