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quarta-feira, julho 22, 2009

JOGO DE BOTÃO, UMA DIVERSÃO SADIA

Momento de plena felicidade na Associação Pernambucana de Futebol de Mesa
Meus caros e diletos amigos do futebol de botões. O motivo dessa crônica é esclarecer alguns fatos que infelizmente surgem no mundo mágico do futebol de botões.
A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa é uma entidade sem fins lucrativos, daí não querer ter nenhum vínculo com entidades ditas "profissionais" do futebol de mesa.
Aqui procura-se jogar apenas por diversão, porém, como acontece em toda disputa, haverá sempre espírito competitivo, mas, aqui, ocorre que, no final de cada jogo, impera o espírito desportivo, calcado na educação que cada um teve ao longo da vida.
Como não tivemos educação uniforme, existirão sempre bons e maus perdedores. O correto seria sabermos separar o joio do trigo, isto é, ficarmos restritos a pequenos grupos de amigos, pois, assim, não teríamos dissabores.
Era assim que acontecia nos tempos dos terraços, quintais e garagens.
No entanto, fomos ambiciosos demais, querendo levar o jogo de botão, na regra pernambucana, para um espaço maior, a fim de conquistar mais adeptos.
Primeiro, surgiu o Santa Cruz Futebol Clube no nosso caminho (anos 2000, 2001, 2002 e metade de 2003).
Parecia que nossos objetivos seriam alcançados, mas não estávamos preparados para a realidade da vida. A situação teria que ser outra, com o convívio com pessoas novas, diferentes daquelas do nosso dia-a-dia. Surgem, então, os problemas administrativos.
Os pensamentos em alguns eram conflitantes com aquilo que almejávamos. Mas isso sempre foi da natureza humana, porém, achamos estranho esse tipo de comportamento, por não estarmos habituados a esse convívio.
Daqueles que adentraram ao nosso recinto no Arruda, quando fomos obrigados a desocupar o espaço, poucos foram os que nos acompanharam na empreitada. Ficamos apenas, com raras exceções, com aqueles que já atuavam conosco nos quintais, terraços e garagens.
Conseguimos, graças a abnegação do grande amante do botão, José Hércules, um espaço central, onde estamos desde o tempo da "expulsão" do Arruda.
São cinco anos vividos sem interferências externas. Começou-se então uma nova era. Podíamos jogar botão até a canela doer, sem atropelos.
Podíamos, finalmente, ostentar a camisa do clube predileto, extravasarmos nas comemorações sem reprimendas.
Mas, surgem os primeiros dissabores. No nosso meio, existem pessoas que vêem o jogo de botão com outros olhos e, aí, tudo vai se complicando. Aquilo que poderia ser uma pura e simples diversão, passa a ser motivo de aborrecimento.
Ainda bem que acordamos para a realidade e, hoje, conseguimos finalmente saber qual é o nosso único e grande objetivo: o gosto de jogar botão com os verdadeiros amigos.
Não mais desejamos que pessoas sem um perfil definido venham tumultuar o ambiente de sã camaradagem. Jogamos por jogar até onde tivermos força. Quem quiser nos acompanhar, ótimo! Quem quiser vir para somar, excelente! Quem não quiser, boa sorte!
Uma coisa é certa, sem dúvida alguma: continuaremos firmes, fortes e felizes. Viva o botão!

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