Momento festivo na Associação Pernambucana de Futebol de Mesa
Aos poucos a poeira vai baixando aqui na Associação Pernambucana de Futebol de Mesa. Após um final de campeonato conturbado, os ânimos parecem que estão serenados e corre-se agora atrás, na tentativa de recuperar o tempo perdido. Inicialmente, está sendo anunciada a Copa Recife, com início previsto para o sábado, dia 4 de agosto. Já se inscreveram 14 equipes que lutarão pelo título de campeão da temporada 2007. Foi necessário se adotar um regulamento mais rígido para evitar que fatos desagradáveis, como os acontecidos na temporada passada, voltem a se repetir. Para quem é acostumado a disputar competições, já sabe que a tarefa será bastante árdua, pois é muito difícil evitar que vaidades e interesses outros se sobressaiam ao verdadeiro espírito do evento, lema da Associação, onde o que mais vale é o prazer de competir, dentro do mais puro sentimento ético desportivo. Há um ditado popular que diz: "Uma ovelha ruim põe um rebanho a perder", porém, são nessas horas que a luta tem que ser mais insana ainda, para que minorias não terminem cantando aos quatro ventos que o que interessa na realidade é vencer seja de qual jeito for, desprezando assim valores morais, cada vez mais escassos na sociedade. É duro viver uma realidade assim. Felizmente, ainda estão surgindo, no cenário do futebol de mesa, botonistas que se engajam na causa de um futebol de botões jogado de maneira limpa e divertida, dentro daquele espírito olímpico, onde o importante é competir. Graças a isso é que a Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, após a renúncia do presidente Adilson Ribeiro e do afastamento por vontade própria do vice presidente Demil Santos, apesar do abalo em suas estruturas, se refez do duro golpe, mas seguiu em frente, na luta pela preservação do futebol de mesa, notadamente na regra pernambucana, uma das mais belas do esporte de botões. À frente da Associação, estão nomes de peso como os do diretor financeiro José Hércules e do diretor cultural Abiud Gomes, bem assessorados pelo diretor de esportes Adriano Oliveira, que, unidos, não medem esforços para que o jogo de botão, no seio da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, volte aos grandes momentos de sua existência.
Há ainda ressentimentos , mas nada que o tempo não apague. O vento da esperança e da compreensão já bafejam com mais intensidade e novos botonistas começam a surgir, numa clara demonstração de que o futebol de botões, o nosso celotex, vai ainda continuar por muitos e muitos anos. Respira-se paz. A APFM aos poucos vai aumentando seu espaço e, além dos campos da regra pernambucana, hoje, se desfruta de dois campos para os adeptos da regra paulista, mostrando que o convívio entre botonistas, mesmo de diferentes regras, é bastante salutar e que só serve para o engrandecimento do esporte da palheta. Os ranços estão ficando para trás, com o bom senso prevalecendo e com isso quem ganha é o botão, essa maravilhosa modalidade esportiva. Vamos em frente, cada vez mais firmes e fortes. É a sina de qualquer amante desse apaixonante jogo de botões.
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