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quinta-feira, julho 21, 2016

NO MUNDO MÁGICO DO DADINHO

O Velho TIMBU na terra fantástica do Dadinho
Minha gente, nesse meu passeio à Brasília, estive reunido, nessa terça-feira, dia 19 de julho, na AABB/BOLA QUADRADA, revendo os amigos, nesse mundo encantado do Dadinho, uma das modalidades do futmesa e foi maravilhoso reencontrar os amigos Giusepe, Fernando, Paulinho e mais esses dois figuraços André Luís e Hélio Gherardi, dois baluartes do Dadinho, em Brasília.
Como todos sabem, minha praia é o botãobol (futebol de botão na antiga regra pernambucana, a rainha das regras), mas aonde quer que eu vá, havendo futebol de botão, me faço presente.
Fernando, Giusepe, Paulinho, André e Hélio, as feras do Dadinho
Aqui na AABB de Brasília, no espaço da bola quadrada, me aventurei mais uma vez no dadinho e como sempre acontece não pude conter as cobras criadas.
Foram cinco partidas e nenhuma vitória. Só pau e mais pau!
Apesar do domínio do dadinho, pesou a falta de treinamento e a diferença de tamanho dos botões.
FOGÃO, de Giusepe, e o primeiro tombo TIMBU
Iniciando a jornada, o NÁUTICO, com seu time do PARIS, com seus botões de capa, teve pela frente a grande fera do dadinho brasiliense, o Dom Giusepe, que se apresentou com seu timaço Glorioso, o BOTAFOGO e já viu: não deixou o TIMBU nem respirar e foi logo dizendo:"aqui no meu terreiro, não, quem manda sou eu, o FOGÃO! Nos catorze minutos da partida, o TIMBU apenas assistiu e o 2x0 ficou de bom tamanho.
Dessa vez,o VASCÃO, de Paulinho deu uma aliviada
Depois, chegou a vez de enfrentar o carrasco de 2010, o VASCÃO, de Paulinho e eis que o TIMBU brada seu inconfundível grito de GOOOOOOOOOL. Era Tigana, balançando as redes do ALMIRANTE e fazendo vibrar a galera presente. Mas a alegria durou pouco e o VASCO virou o placar e o tempo acabou.
REAL MADRID, de Hélio e FLUZÃO, de Fernando, mais duas feras
Veio o terceiro confronto e aí a coisa degringolou. Frente ao REAL MADRID, dessa simpaticíssima figura, Hélio Gherardi, o velho TIMBU não aguentou o tranco e levou um chocolate de 4x0, sem dó, nem piedade. A cada gol MERENGUE, o Hélio se justificava: foi sem querer, querendo. Um dia, quem sabe, no botãobol, eu possa dar o troco. É esperar para ver!
Partiu-se para o quarto embate, quando o TIMBU ficou frente a frente com o FLUMINENSE, de Fernando, esse conterrâneo, nascido em Casa Amarela. Mais uma derrota, só que dessa vez foi menos sofrida, apenas por 1x0.
BORUSSIA, de André, aquece com o VASCÃO, de Paulinho
Fechando a jornada, a honra de enfrentar o BORÚSSIA, desse extraordinário ANDRÉ LUÍS, presidente do Bola Quadrada e aí o TIMBU já estava exausto, mas resistiu o quanto pode, porém, acabou sucumbindo, deixando a mesa, amargando mais uma derrota, mas, por mais paradoxal que pareça, o grito de GOOOOOOOOOOL ecoou mais uma vez para o lado do NÁUTICO. Era outra vez, Tigana estufando as redes. Foram dois gols em cinco jogos, mas que serviram como alento e a certeza de que o TIMBU, com mais treinamentos e com botões apropriados para o dadinho,  sem falsa modéstia, pode sonhar com vôos mais altos.

O velho TIMBU despedindo-se do BOLA QUADRADA
Em suma, o que valeu mesmo foi esse convívio com essa turma mais que extraordinária que alavanca o Dadinho em Brasília 
Registra-se aqui o contato também com Marcelo Vasques e o Bruno Machado, que estavam se deliciando na dependência ao lado do Bola Quadrada, na AABB/Brasília, dando palhetadas na modalidade 3 toques, a famosa regra carioca de futmesa. 
Tudo isso demonstra que o futebol de botão é uma realidade no Distrito Federal. Torço para que os pernambucanos, lá residentes, encontrem uma maneira de introduzir o botãobol (futebol de botão na antiga regra pernambucana, a rainha das regras), para que todos possam sentir a grandeza dessa modalidade, que retrata fielmente um jogo de futebol, transportada para a mesa. Viva o Distrito Federal! Viva o Bola Quadrada! Viva o Dadinho! Viva o botão!




Um comentário:

SAMBAQUY, Adauto Celso disse...

Amigo Abiud,
Caíste no reduto das feras de Brasília. O único que conheço é o Hélio, que foi pupilo do Geraldo Cardoso Decourt, no Botunice.
Quanto a colocar a Regra Pernambucana em Brasília, acho que seja tão difícil quanto coloca a Regra Gaúcha. São regras regionais que não vingam foram de seus territórios.
Abração colorado e gaúcho.