NINGUÉM SEGURA O VASCÃO NO BOTÃOBOL

Ricardo levando seu VASCÃO aos píncaros da glória

Minha gente, este sábado, dia 12 de setembro, foi sensacional, sob todos os aspectos,  com a realização das partidas do Turno de Classificação do Campeonato Oficial de Botãobol (futebol de botão arte) e que apresentou mais uma vez como destaque a espetacular performance do VASCO DA GAMA, de Ricardo Albuquerque, que conseguiu seu terceiro triunfo consecutivo,  assumindo a liderança isolada da competição.

Os cruzmaltinos vêm na mesma pisada, sempre derrotando os adversários pelo escore mínimo, com gols do artilheiro Santa Cruz. De grão em grão o alvinegro da colina vai papando um a um os oponentes. E haja bacalhoada!

HÉRCULES joga água e apaga o FOGÃO

Iniciando a jornada deste sábado, o HÉRCULES, de José Hércules, na Arena 1, teve pela frente o BOTAFOGO, de Marcos Silva e  conseguiu sua segunda vitória na competição, derrotando o FOGÃO, por 1x0. Os HERCULANOS foram mais firmes e agiram com precisão cirúrgica, marcando o gol da vitória, quando dominava amplamente a partida. Os botafoguenses pareciam sem forças e se tornaram presa fácil. Esse foi o segundo insucesso do GLORIOSO.

FOGÃO fez as pazes com a vitória logo em cima do CORINGÃO

Sorte do ALVINEGRO DO SETÚBAL é que logo depois enfrentou o CORINTHIANS, de Adriano Oliveira, na Arena 5, triunfando por 1x0, graças ao gol do artilheiro DEL PIERO, que enfim desencantou. O FOGÃO já estava traumatizado com a falta de gols, porém, esse resultado poderá lhe dar vida nova. Vamos ver!

PEIXE se livra da Fórmula Um  mas é atropelado pelo URUBU

No palco da Arena 2,  o SANTOS, de Adilson Ribeiro, saiu na frente no confronto contra o FLAMENGO, de Fernando Brito, com gol do craque do time, o camisa 11, Pastorizza, mas o MENGÃO não baixou a crista e foi logo buscar o empate que persistiu até o término da partida. Os dois times valorizaram a posse de bola e com isso abdicaram da ofensividade. O PEIXE, como se sabe, aposentou o time fórmula um e surge agora com o esquadrão capitaneado por PASTORIZZA.

TRICOLOR DO SAMU desembestado mata VECCHIA SIGNORA

Na sequência, ainda na Arena 2, o SÃO PAULO, de Max Monteiro, não encontrou dificuldades e se impôs diante da JUVENTUS, de Vandré Meneses, que estreava na competição, derrotando-a por 2x0, reabilitando-se assim do insucesso da rodada inaugural quando fora derrotado pelo VILA BELMIRO, de Albertinho. Depois de um freio de arrumação, parece que os sampaulinos se aprumaram e começaram novamente a subida difícil. Já a VECCHIA SIGNORA apresentou as mesmas falhas observadas em outras competições com quase nenhum poderio ofensivo.

RAPOSA DA JACOBINA e URUBU num duelo sem graça

Partindo para a Arena 5, o CRUZEIRO, de Marcos Cardoso, enfrentou o FLAMENGO, de Fernando Brito, num confronto que aconteceu de tudo, menos o mais importante: o gol. O ataque alemão da RAPOSA DA JACOBINA por mais que tentasse não conseguia acertar o alvo, o mesmo acontecendo com o URUBU DO HOSPÍCIO que abusava de desperdiçar oportunidades claras de gol. O 0X0 no placar já diz tudo.

TIMBU  X BALEIA AZUL - Bastou um único tiro

Também na Arena 5, o NÁUTICO, de Abiud Gomes, depois de um primeiro tempo horroroso, onde foi amplamente dominado pelo VILA BELMIRO, de Albertinho, acordou na segunda etapa e matou a BALEIA AZUL com um único tiro de arpão. O TIMBU, com seus belos botões do Paris Saint Germain, vibrou com o triunfo que o coloca no almejado G-8, grupo das oito melhores equipes que irão compor o 2º Turno/Série Ouro.

Após a tapioca, BALEIA AZUL veio com tudo prá cima do HÉRCULES

Por sua vez, o VILA BELMIRO, após a derrota, deu uma sumida, para retornar todo lampeiro, livre, leve e solto, totalmente revigorado e assim foi se confrontar com o HÉRCULES, na Arena 2, conseguindo triunfar por 2x0. Uma mudança da água para o vinho. O que teria acontecido com a BALEIA AZUL? Dizem que, após o tombo diante do TIMBU, foi se fortalecer comendo tapioca, que devia estar bem temperada e bote tempero nisso. Estava tão, tão, que a BALEIA AZUL nem sentiu os efeitos da altitude da arena da Bolívia.  Foi um descarrego daqueles!

PEIXE não consegue se livrar do CORINGÃO

Outro que voltou a campo, foi o SANTOS, de Adilson Ribeiro, que, na Arena 1, não saiu do empate em 0x0 com o CORINTHIANS, de Adriano Oliveira. Tanto o PEIXE, quanto o CORINGÃO, pareciam cansados e as ações ofensivas foram mínimas. Joguinho chocho e chato de se assistir.

GAVIÃO DE MARANGUAPE assiste assédio do VASCÃO

Mais tarde, chegou a vez do PORTO, de Dinoraldo Gonçalves, realizar suas duas partidas programadas. Inicialmente, o GAVIÃO DE MARANGUAPE se defrontou com o VASCÃO, de Ricardo Albuquerque e, após perder um sem número de oportunidades, vacilou no finalzinho, cometendo um falta infantil, bem aproveitada pelo Grêmio da Cruz de Malta. Pimba! Gol de Santa Cruz e vitória do VASCO DA GAMA.

Ninguém é de ninguém nesse jogo lá e cá

Depois, o PORTO foi até a Arena 2 enfrentar o GRÊMIO, de José Ribamar, numa partida bastante equilibrada, com chances desperdiçadas de parte a parte. Na realidade, está difícil para qualquer uma equipe deslanchar, tal a dificuldade de marcar gols. Parece que os times ainda não estão perfeitamente adaptados aos novos campos e isso tudo vem se refletindo na baixa média de gols. Devido a isso, tanto o GAVIÃO DE MARANGUAPE, quanto o TRICOLOR IMORTAL, não saíram do 0x0.

Como se vê, a jornada de botãobol teve todos os ingredientes saudáveis, disputada num clima de alta desportividade, com muito entusiasmo, sem conflitos, num ambiente de muita paz e tranquilidade. Esse é o verdadeiro espírito do botãobol (futebol de botão arte), com as equipes se confraternizando após os embates.

Saudoso PAULO FELINTO um dos maiorais da história do botãobol

No próximo sábado, dia 19 de setembro, o campeonato oficial faz uma pausa e a Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, atendendo à solicitação do botonista José Ribamar, promove o torneio em homenagem póstuma a PAULO FELINTO GOUVEIA DE ALBUQUERQUE, um dos maiores nomes do botãobol de todos os tempos. O mundo do botão, há um ano atrás, viu partir esse gigante da ex-regra pernambucana, que tanta falta nos faz. 

Que todos os botonistas, amantes do botãobol, se façam presentes à APFM, para essa justa homenagem. É o mínimo que pode ser feito em memória dessa extraordinária figura, responsável por manter a chama do botão acesa até os dias de hoje. Viva o botão!