ORLANDO PIRATES não deu ouvidos à chia do SACI
Neste sábado, dia 13 de abril, a Associação Pernambucana de Futebol de
Mesa deu prosseguimento ao V Torneio Chifronésio do Recife, de botãobol
(futebol de botão na regra pernambucana, a rainha das regras), com 10
movimentadas partidas, com destaques para a estreia do INTERNACIONAL, de Paulo Jiquiá e também
para a excepcional performance do ORLANDO PIRATES, de Dinoraldo Gonçalves, com
dois belos triunfos alcançados e que põe fogo na competição.
A JUVE deu canseira na RAPOSA DA JACOBINA
Abrindo a jornada, pelo Grupo A, no Brasília Stadium, o CRUZEIRO, de
Marcos Cardoso, venceu a JUVENTUS, de Vandré Meneses, por 1x0, gol conseguido
através da cobrança de uma penalidade máxima. A Raposa da Jacobina dominou
amplamente a partida, mas mostrou-se
ineficiente nas horas dos arremates e por pouco não se complica. Já a “Vecchia
Signora” segue firme na marcha para a Rebarba do Chifronésio.
Saci consegue espantar a Vecchia Signora
Nesse mesmo Stadium, o INTERNACIONAL, de Paulo Jiquiá, estreou frente
a JUVENTUS, de Vandré Meneses e suou bastante para sair vitorioso por 2x1. O
Colorado, com seu time de chifre, não mostra a mesma eficiência quando se exibe
com seu poderoso esquadrão, comandado por Fabiano Costa, não conseguindo
traduzir em tentos, as muitas chances que aparecem na partida. Mesmo assim,
triunfou e afundou mais ainda a Juve, já sacramentada na Rebarba do
Chifronésio, torneio de consolação para aqueles que sobrarem na classificação
da primeira fase.
Raposa reage e despacha Coringão
Na sequência, o CRUZEIRO, de Marcos Cardoso, fazia sua segunda partida
do dia, indo até a Toca da Raposa, enfrentar o CORINTHIANS, de Adriano Oliveira
e, após um começo titubeante, terminou por sair cantando vitória, por 3x1,
resultado que coloca a Raposa da Jacobina, na 2ª posição do Grupo A, com 9
pontos conquistados, mantendo 100% de aproveitamento.
Por sua vez, o INTERNACIONAL, de Paulo Jiquiá, de volta ao Brasília
Stadium, derrotou o CORINTHIANS, de Adriano Oliveira, por 3x1, com uma atuação
mais convincente, porém, ainda pecando
muito nos chutes a gol.
Coringão se rendeu à força da Baleia Azul
Já o CORINGÃO teve que cumprir mais uma partida dessa maratona de
jogos e, de novo, na Toca da Raposa, fez uma partida muito parelha com o VILA
BELMIRO, de Albertinho, mas terminou tropeçando, com o placar estampando um 3x2
em favor da Baleia Azul. O time mosqueteiro vai para seus três compromissos
finais, já atolado até o pescoço na
Rebarba do Chifronésio.
Enquanto isso, o INTERNACIONAL, de Paulo Jiquiá, confiante devido as suas duas
vitórias anteriores, partia para o
temido Estádio do Caxinguelê para um confronto com o ORLANDO PIRATES, de
Dinoraldo Gonçalves e acabou sendo goleado por 4x1, chiando uma barbaridade. A nau colorada não aguentou os ataques dos piratas e a
cada gol sofrido, só se ouvia o SACI esbravejando, disso se
aproveitando o Alvinegro de Maranguape para ir construindo o placar a seu bel
prazer. Na realidade, pelos treinos que realiza antes das partidas oficiais, o
COLORADO dá uma demonstração que time de chifre não é sua praia, e deve pagar vexame de vez em quando.
Um Timbu disperso acabou soçobrando
Fechando o Grupo A, na Toca da Raposa, o NÁUTICO, de Abiud Gomes,
perdeu a invencibilidade, caindo diante de ORLANDO PIRATES, por 2x0 e com isso
desceu duas posições na tábua de
classificação, estando agora no 3º lugar e vendo a situação um tanto
ameaçada já que a partir dessa próxima quinta rodada começam os clássicos e aí
não há mais favoritos, tudo podendo acontecer. Vai começar a verdadeira guerra
pelas quatro primeiras posições. O Timbu que se cuide!
Peixe traça o Coxa sem atropelos
Pelo Grupo B, no Estádio do Vaco-Vaco, em jogo atrasado da 1ª rodada, o SANTOS, de Adilson
Ribeiro, derrotou o CORITIBA, de Cláudio Sandes, por 4x2, num jogo bem
disputado, onde brilhou a estrela de Kubica, autor de três tentos, em favor do
Peixe. A equipe fórmula um santista se
mostrou tranquila e cadenciou a partida não dando brecha a qualquer reação do
Coxa.
Urubu esperou a derrapada e engoliu o Peixe
Depois, no mesmo local, o PEIXE se deu mal e se atrapalhou
todo, acabando engolido pelo URUBU do HOSPÍCIO, o FLAMENGO, de Fernando Brito,
por 3x2, num jogo sensacional. O MENGÃO vinha cabisbaixo por causa da goleada
sofrida diante do Fogão, sábado passado, e sabia que esse era um jogo decisivo
para as suas pretensões de ainda querer alguma coisa no Chifronésio. Se
perdesse, cairia de quatro na famigerada Rebarba do Chifronésio, daí a luta
insana, que acabou com o belo triunfo.
Fogão só esperava a hora de dar o bote no Tricolor
Encerrando a jornada, no estádio Timbuzão, com arbitragem de Cláudio Cândido, o BOTAFOGO, de Marcos Silva, mandou ver um 6x2
no SÃO PAULO, de Max Monteiro, mandando-o para a lanterna do Grupo B. O
Tricolor do Samu vai mal das pernas, daí as lapadas que vem sofrendo na
competição.
O FOGÃO, por sua vez, não está nem aí e segue firme e forte para consolidar-se
na G-4 do Chifronésio. Pelo que vem apresentando, é forte candidato ao título
do torneio.
Por fim, aconteceu o primeiro WXO do Chifronésio, devido à falta da
equipe da APFM, de Humberto Arruda, que não compareceu para realizar seu jogo
conta a ESTÔNIA, de João Paulo Fofão, sendo, consequentemente, enquadrado no §
2º, do Artigo 8º, do regulamento da competição, atribuindo-se o escore de 1x0 em favor dos estonianos. É
uma pena.
Mais emoções estão reservadas para as próximas rodadas e vai um alerta
para todas as equipes de ponta: não deem bobeira, pois, caso contrário, a Rebarba do Chifronésio, simplesmente,
agradece e a “gréia” vai ser aquela! Viva o botão!
2 comentários:
Amigo Abiud,
O Náutico não reeditou as suas últimas conquistas e sucumbiu, perdendo posições. Cuidado, quero ver o Náutico na cabeça.
Quanto ao Inter do Jiquiá, depois de duas vitórias, realizou o contrário do que o Campeão de Tudo fez com o Juventude, de Caxias. Levou 4 a 1, o mesmo placar que o colorado empurrou nos papos.
Um abração aos amigos da Rainha das Regras.
Meu caro Sambaquy. Que falta está fazendo o Hugo. Com isso, estou carregando o barco sozinho. Daí, os tropeços, de vez em quando. O que vale mesmo é jogar botão, mas "há dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu" e sábado foi um desse dias. Cheguei às 10 da manhã e só fui jogar valendo às 16 horas. Já estava um caco, sem a mesma motivação, mesmo me esforçando, mas não deu. "C'est la vie"! Viva o botão! Salve, Chifronésio!
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