APFM: exemplo prático do botonismo eclético.
Ultimamente, vejo muitos comentários a respeito de estudos para unificação da regra de futebol de mesa, aproveitando o que há de melhor das três regras ditas oficiais. Seguramente, posso dizer: não adianta qualquer modificação nesse sentido, pois, parto da seguinte premissa: cachorro velho não aprende truque novo. O futebol de botões é praticado por um público cada vez mais veterano com pouquíssimas renovações. Como alternativa, acredito que, no momento, o melhor é ocupar os espaços disponíveis com campos para prática do futebol de mesa nas mais diferentes regras possíveis. Assim sendo, os jovens passariam a conhecer as diversas regras e escolheriam qual a que melhor lhes atraíssem. Daí, minha sugestão para um futebol de mesa eclético, com botonistas participando de competições nas mais variadas regras. Aqui no Recife, temos exemplo de botonistas que ajem assim, pois participam de torneios tanto na regra baiana como na regra paulista. Isso é salutar, pois dá margem a que os amantes do futebol de botões possam se juntar mais e talvez com isso possa realmente difundir mais e mais esse maravilhoso esporte.
A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, em que pese a incompreensão de alguns, já está dando o primeiro exemplo, quando tenta reunir nas suas dependências amantes do futebol de mesa na regra paulista, conjuntamente com os praticantes da regra pernambucana. Lógico que tudo tem seu preço. A Associação tem seus estatutos, seu regimento interno, suas normas de conduta, onde a disciplina é aplicada com rigor. Nada aqui é feito sem planejamento e sem que haja uma comissão organizadora, com regulamentos para todos os eventos. Infelizmente, há aqueles que estão sempre se insurgindo contra quaisquer medidas que vão sendo tomadas, com alegações falsas, como o de dizer que a APFM é muito burocratizada, além de complicada em demasia. As pessoas que pensam dessa forma, na verdade, ocultam interesses pessoais, em muitos casos de natureza financeira, pois vêem o futebol de botões como negócio que poderia, em curto prazo, auferir lucros. Aos botonistas em geral, é bom que fiquem sabendo que o pensamento da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa é, como reza o próprio estatuto da entidade, o de reunir o maior número de botonistas na prática do futebol de botões nas regras que sejam da predileção de seus associados, porém, preservando ao máximo a regra pernambucana, por tudo o que ela representa na história do futebol de mesa em Pernambuco. É, pois, esse ecletismo que nós desejamos nesse ano de 2008 e temos certeza absoluta que, após alguns meses de atuação, o futebol de mesa no Recife estará servindo de modelo para todo o Brasil, pois sentimos que esse é o caminho a ser percorrido pelos mesafutebolistas, para que, uma vez por todas, o botão possa ir muito mais além do que já foi até esses dias. Portanto, caros botonistas de todo o Brasil, reflitam sobre o tema e tomem suas decisões. Estamos abertos ao diálogo.
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