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segunda-feira, outubro 31, 2011

TROFÉU PAULO FELINTO - UMA VISÃO GERAL

Mengão consegue empate e deixa Chelsea fora da premiação
É isso aí, minha gente desse mundo maravilhoso do botãobol (futebol de botão na regra pernambucana, a rainha das regras). O Campeonato Oficial de Botãobol do ano de 2011 chegou ao fim com o Internacional conquistando, com todos os méritos, o Troféu Paulo Felinto.
Essa foi uma das competições mais espetaculares, patrocinada pela Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, com disputas acirradíssimas até o derradeiro momento.
Sábado, dia 29 de outubro, foi o arremate do evento, com a realização da última partida, envolvendo o Flamengo, de Fernando Esperma  e a Inter de Milão, do famosíssimo Clóvis "Zé do Caixão" Sandes.
Essa partida serviu para definir o posicionamento das equipes na classificação geral, dando números definitivos ao campeonato.
O empate de 1x1 levou o Mengão do Hospício ao 7º lugar na Tábua de Classificação, com direito à medalha.
Com esse resultado, o Chelsea, de Hugo Alexandre, sobrou, caindo para a 9ª colocação, por conseguinte, deixando a zona de premiação.
Colorado vence Cruzeiro e é dono do Troféu Paulo Felinto
O título de campeão, como se sabe, ficou com o Internacional, de Paulo Jiquiá, que obteve 29,4 pontos, com um aproveitamento de 65,33%, com direito ao Troféu Paulo Felinto. Também levou a medalha de melhor ataque do campeonato, com 45 tentos consignados, numa média de 3 gols por partida.
Vila Belmiro fatura o vice campeonato por ter uma vitória a mais
O vice campeonato coube ao Vila Belmiro, de Albertinho, com 28,3 pontos, com aproveitamento de 62,88%, fazendo jus, portanto, ao Troféu de Vice Campeão..
Na 3ª Colocação, surge o Cruzeiro, de Marcos Cardoso, com 28,3 pontos, os mesmos do Vila Belmiro, porém, perde no número de vitórias (8 a 9). A Raposa da Jacobina, consequentemente, leva para casa o Troféu de 3º Lugar.
Fogão decepciona na última rodada e termina em 4º lugar
Já na 4ª Colocação, aparece o Botafogo, de Marcos Silva, que liderou o campeonato por 16 rodadas consecutivas, caindo na 17ª e última da competição. Foram 27,8 pontos conquistados, com um aproveitamento de 61,77. Além do troféu pelo 4º lugar, o Fogão fez jus ao troféu do artilheiro do campeonato, graças aos 18 gols de Del Piero. Também, abiscoitou a medalha de melhor defesa da competição, com 16 gols sofridos.
Na 5ª Colocação, também com direito a medalha, vem o São Paulo, de Max Monteiro, uma grata surpresa da competição.
O 6º Lugar coube ao Náutico, de Abiud Gomes, também com direito à medalha, enquanto que na 7ª posição está o Flamengo, de Fernando Esperma, outro que arrebata uma medalha.
Fechando a Zona de Premiação, o Santos, de Adilson Ribeiro, oitavo colocado no Troféu Paulo Felinto, que leva assim a última medalha.
Ainda fará jus a troféu, o botonista chelsiano Hugo Alexandre, por ter sido o árbitro que mais atuou no certame (41 jogos).
Itacuruba se beneficia do WXO e passa lanterna para Juventus
Da 9ª à 16ª colocação, pela ordem: Chelsea, de Hugo Alexandre; Porto, de Dinoraldo Gonçalves; Hércules, de JHércules; Corinthians, de Adriano Oliveira; Inter de Milão, de Clóvis "Zé do Caixão" Sandes; Coritiba, de Cláudio Sandes; Itacuruba, de Alexandre Freitas; Juventus (Lanterna do Campeonato), de Vandré Meneses. Todos esses vão bater palmas no dia da festa de premiação.
O Troféu Paulo Felinto foi disputado em 120 partidas, distribuídas  em 17 rodadas, com 374 marcados.
Dos 120 jogos, 115 foram efetivamente realizados. Cinco partidas: ItacurubaXCoritiba; CorinthiansXCoritiba; HérculesXCoritiba; PortoXHércules; ItacurubaXCorinthians, foram consignadas como WxO,  atribuindo-se o escore de 1x0 para os mandantes (Itacuruba, Corinthians, Hércules, Porto e novamente Itacuruba).
Numa visão geral, o balanço que se faz é altamente positivo. O sucesso foi total, tanto na organização, como na disciplina. Tudo transcorreu nos conformes, obedecendo-se ao regulamento, porém, com flexibilização. 
O Troféu Paulo Felinto é agora um belo passado. Já faz parte da história do botãobol.
É bem verdade que falta a solenidade de entrega dos prêmios, mas isso é  história para ser contada depois. É o coroamento. Viva o botão!

domingo, outubro 23, 2011

UM FINAL FANTÁSTICO NO BOTÃOBOL

Internacional, já Tricampeão, assiste à  inútil reação cruzeirense
É isso aí, minha gente desse mundo maravilhoso do botãobol (futebol de botão na regra pernambucana). O sábado, dia 22 de outubro irá ficar na história do jogo de botão, com tudo de fantástico que ocorreu na jornada derradeira do Campeonato Oficial de 2011, promovido pela Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, pela disputa do Troféu Paulo Felinto.
Para se ter uma idéia exata do acontecimento, antes de se iniciar a jornada, era essa a situação das equipes que tinham ainda chances reais de conquistar o ambicionado troféu:
1. CRUZEIRO, de Marcos Cardoso:
- Realizaria três jogos (Corinthians, de Adriano Oliveira; Hércules, de JHércules e Internacional, de Paulo Jiquiá), tendo que vencer os três jogos ou derrotar os dois primeiros e empatar com o Colorado, desde que o Botafogo não vencesse um dos dois jogos que faria).
2. BOTAFOGO, de Marcos Silva:
- Faria dois jogos (Vila Belmiro, de Albertinho e Santos, de Adilson Ribeiro), com obrigação de vencer pelo menos um jogo e torcer para o Cruzeiro tropeçar, pelo menos, em um dos três jogos.
3. NÁUTICO, de Abiud Gomes:
- Teria que vencer suas duas partidas (Santos, de Adilson e Vila Belmiro, de Albertinho), ficando na expectativa de tropeços do Cruzeiro (empate na pior das hipóteses em dois confrontos, sendo um deles contra o Internacional).
4. VILA BELMIRO, de Albertinho:
- Jogaria por vitória suas  três partidas (Botafogo, de Marcos Silva; Santos, de Adilson e Náutico, de Abiud Gomes) e esperaria por um tropeço do Botafogo ante o Santos, derrota do Cruzeiro, desde que não fosse para o Internacional.
5. INTERNACIONAL, de Paulo Jiquiá:
- Jogaria uma única partida, com obrigação de vencer (Cruzeiro, de Marcos Cardoso) e ficar torcendo para que o Botafogo não atingisse a vitória em qualquer um dos  dois confrontos.
Vila Belmiro sacramentando a vitória ante o Peixe
Começa então a guerra e o Vila Belmiro parte na frente conseguindo, de saída, uma suada vitória diante do Santos, por 2x1.
Suas esperanças aumentaram quando triunfou perante o Botafogo, por 1x0, num jogo onde o nervosismo das equipes era flagrante.
Restava, ainda, conquistar a vitória diante do Náutico, mas aí a história já seria outra.
Timbu perde as estribeiras e tritura a bola do clássico
Por sua vez, o Náutico, de Abiud Gomes, já tinha perdido todas as esperanças, quando enfrentou e perdeu por 2x0 para o Santos, ficando de pronto alijado de qualquer pretensão ao título. A irritação alvirrubra foi tanto que após a queda diante do Peixe não se conteve e estraçalhou com os dentes a bola do jogo.
Tudo isso tem uma explicação: numa partida antes do clássico, observou-se que a bola utilizada não reunia as mínimas condições de jogo. Foi essa mesma bola que serviu ao Clássico Vovô, daí a revolta timbu.
Uma coisa é certa: essa bola acabou-se. Escafedeu-se, porém, a gozação  em cima dos alvirrubros foi tremenda  e o Peixe, triunfante,  foi prá galera, levando consigo, como troféu,  os restos da borracha! 
Cruzeiro ainda quando alimentava o sonho de ser campeão
Aí chegou a hora do Cruzeiro realizar seus confrontos. Começou derrotando o Corinthians, de Adriano, com um magérrimo  1x0. Veio em seguida o Hércules e mais uma vitória apertadíssima, com outro 1x0 estampado no placar, porém, resultado que colocava de fora da disputa do título o Vila Belmiro, de Beto Sacolinha.
Restavam duas partidas e três equipes disputando pau a pau a posse do Troféu Paulo Felinto: Botafogo, de Marcos Silva; Cruzeiro, de Marcos Cardoso; Internacional, de Paulo Jiquiá.
A "maldição de Del Piero" foi fatal e continua o jejum de vitórias
O Glorioso enfrentaria o Santos, de Adilson Ribeiro, enquanto Cruzeiro X Internacional  era um confronto direto.
Como é de praxe na APFM, para evitar qualquer comentário malicioso, ambas as partidas foram marcadas para o mesmo horário.
A tensão aumentava a cada minuto e as posições foram se alternando durante o transcorrer de todo o primeiro tempo.
No Timbuzão, onde o Fogão enfrentava o Peixe, a alegria começou cedo, quando o Glorioso marcou o gol de abertura, através de Fernando Redondo, porém, a resposta cruzeirense veio logo em seguida, na Toca da Raposa, com o gol de João Carlos, ante o Colorado.
Eis que de repente, para desespero do time da Estrela Solitária, o Santos chega ao empate, através de Balbo e o Glorioso sente o impacto.
Ao apagar das luzes da primeira etapa, o Saci da Mangueira ilumina-se, dá o bote  e marca um daqueles gols antológicos, que só ele sabe fazer.
Empate lá, empate cá e o Troféu pende para o lado cruzeirense.
Vem o segundo tempo e aí a coisa começa a tomar novo rumo. O Colorado vira o jogo, enquanto que o Fogão fica preso no emaranhado das linhas santistas.
Os gols do Saci foram surgindo um a um, até chegar ao placar final de 4x1 e o Botafogo não conseguiu se livrar da "maldição de Del Piero", pois não chegou a uma única vitória sequer desde a sáida do grande artlheiro e do desmanche da equipe, após o célebre zebraço ante o Itacuruba, de Alexandre Freitas.
Colorado é o primeiro tricampeão da história da APFM
Depois, só alegria. Ecoaram os gritos de "é tricampeão". Era o irmão carismático, Paulo Jiquiá, a plenos pulmões, vibrando com o magnífico, fantástico, inacreditável, espetacular, magistral feito. A Fênix ressurgiu das cinzas e levou para  casa o cobiçado Troféu Paulo Felinto, debaixo de muita emoção. Deve ser efusivamente comemorado, Não é prá menos!
O vice campeonato ficou com o Vila Belmiro, após derrotar o Náutico, por 4x2.  Na classificação geral terminou empatado com o Cruzeiro, mas  conquistou uma vitória a mais do que a Raposa da Jacobina. Aos estrelados coube, obviamente, a 3ª Colocação.
Quanto ao Botafogo, que liderou a competição até a última rodada, a derrocada lhe foi fatal e amarga. O baque para a 4ª colocação jamais será esquecido.
A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa deverá marcar a data da entrega da premiação (Troféus e Medalhas), quando então será realizada uma grande festança. É aguardar para ver. O convite é geral para todos os amantes do botãobol. Viva o botão.

domingo, outubro 16, 2011

ACORDARAM O SACI DA MANGUEIRA

Porto provoca Saci mas acaba derrotado
É isso aí, minha gente do botãobol. O Campeonato Oficial de 2011, valendo o troféu Paulo Felinto, está emocionante. As últimas rodadas vão acontecendo e o clima começa a atingir altas temperaturas e os ânimos então se exaltam, quase fugindo ao controle daqueles que são responsáveis pela organização do evento.
De um lado, o Botafogo, de Marcos Bundão, ainda favorito ao título, dependendo praticamente de uma única vitória num dos dois jogos que irá realizar. É bem verdade que são adversários ranhentos e bons de briga. Santos, de Adilson Ribeiro e Vila Belmiro, de Albertinho, não são de deixar a peteca cair e farão de tudo para melar a festa alvinegra.
Por outro lado, surge, inesperadamente, o Internacional, de Paulo Jiquiá, que parecia morto, mas foi ressuscitado e  colocado na arena quase que sem querer e agora vislumbra com  olhos bem abertos a possibilidade, mais que real, de se sagrar tricampeão de botãobol, o primeiro da história da APFM.
Há também na rinha o Cruzeiro, de Marcos Cardoso que se tiver 100% de aproveitamento nos seus três jogos que lhe falta realizar, poderá, em caso de tropeço do Botafogo, abiscoitar o cobiçado Troféu Paulo Felinto.
A Raposa da Jacobina terá que ultrapassar nessa árdua caminhada, Corinthians, de Adriano Oliveira, Hércules, do manhoso poeta JHércules e o temivel Colorado, do irmão carismático Paulo Jiquiá, no mais que esperado clássico ecumênico.
Hoje, neste sábado, dia 15 de outubro, já se teve uma demonstração do que estará por vir nas rodadas finais. Os nervos estão a flor da pele e a pressão está crescendo assustadoramente,  faltando muito pouco  para que aconteça a  grande explosão.
Juve e Mengão num duelo parelho
 A jornada teve início com o empate de 2x2 entre a Juventus, de Vandré Meneses e o Flamengo, de Fernando Esperma. Um jogo bem disputado, bastante equilibrado.
Tricolor do Samu desceu a ladeira e acaba com  sonho de campeão
 Em seguida, o São Paulo, de Max Monteiro, foi imaturo ao extremo e sucumbiu diante do Chelsea, de Hugo Alexandre, ficando alijado da disputa do título de campeão do Troféu Paulo Felinto. O placar foi magro (1x0), mas o botãobol do Tricolor do Samu foi prá lá de horrivel.
Trinca Ferro exibe novos craques e empata com a Juventus
 Chegou a vez do Itacuruba, de Alexandre Freitas,  com os novos craques oriundos do Botafogo. A surpresa ficou por conta de Del Piero, que esteve esquentando o banco do Trinca Ferro, durante toda a partida. Com 2 gols de Wilson Gottardo, o rubronegro conseguiu um belo empate de 2x2 diante da Vecchia Signora, de Vandré Meneses. O jogo esteve parelho nos dois tempos e o resultado foi do agrado geral.
Para o desfecho da jornada, surge o Internacional, de Paulo Jiquiá, que iria realizar dois clássicos do botãobol, sabendo que qualquer deslize seria fatal para as suas pretensões de ainda sonhar com o tão desejado título de tricampeão da APFM.
Observou-se que o Colorado estava tenso ao extremo e por mais que tentasse disfarçar, era notório o seu nervosismo.
 Árbitro Marcos Silva, sob pressão do Saci, acaba substituído
 Tem início o seu duelo com o Hércules, numa partida disputada pau-a-pau, porém, um gol dos espanhois foi contestado pelo Saci que viu irregularidade no lance. Partiu para cima da arbitragem,  forçando a sua substituição.
Com novo juiz, o Colorado conseguiu finalmente chegar aos 3x2 e agora era só esperar o próximo compromisso, dessa vez frente ao Porto, de Dinoraldo Gonçalves.
Aí a coisa ficou preta. O Tricolor de Maranguape quis desestabilizar o Saci, lançando no campo da luta um patuá. O Saci simplesmente arretou-se com a provocação tricolor e o clima esquentou. Começou o bateboca e a troca de ofensas.
Inicia-se a partida e o Inter abre o placar e logo amplia para 2x0. Para se ter uma idéia exata do clima da partida, basta dizer que os gols não foram comemorados como é de praxe acontecer no seio da APFM.
No finalzinho do primeiro tempo, o Porto converte um pênalti e volta para o jogo. Agora era esperar a segunda etapa e ver no que iria dar.
No intervalo, mais provocações e agressões verbais. Por pouco a coisa não saíu do controle dos dirigentes da Associação, porém, os ânimos serenaram e a partida chegou ao final com o placar de 4x2 favorável ao Colorado. A luta pelo Tri continua de pé e agora com  chances reais de concretização.
Agora, resta esperar o próximo sábado, com os jogos finais, quando então, tudo indica,  se terá conhecimento de quem irá conquistar o cobiçado Troféu Paulo Felinto.
Espera-se também que  Vila Belmiro, Corinthians e Coritiba venham e realizem seus jogos. É de suma importância que isso ocorra para que o campeonato possa realmente chegar ao seu final na data programada.
É a grandeza da botãobol, com toda sua trajetória esplendorosa. Viva o botão!

sexta-feira, outubro 14, 2011

O DESMANCHE DO FOGÃO (Tchau DEL PIERO &Cia)

Alexandre Freitas esperou o momento e deu o bote para o desmanche
É isso aí, minha gente do futebol de botão. Hoje, enveredei pelo facebook e um fato relacionado com o botãobol (futebol de botão na regra pernambucana, a rainha das regras) me chamou toda a atenção. O Botafogo, dirigido por Marcos Bundão, foi desmanchado.
A investida do Trinca Ferro, do todo poderoso Alexandre Freitas, chefão do Itacuruba Futebol de Botão, fez estremecer todo o bairro do Setúbal, com imensos reflexos  também no Ipsep. A onda rubronegra trouxe de roldão: Marcelo Passos, Allan Delon, Fernando Redondo e, pasmem, Del Piero, o maior artilheiro da APFM. É isso mesmo, gente, o famosíssimo Del Piero.
O Botafogo é o lider do campeonato oficial de 2011 da APFM, valendo o troféu Paulo Felinto, porém, restando apenas duas rodadas para o final, não mais se acredita que o Fogão ponha mais a mão na Taça.
Na rodada de sábado passado, o alvinegro escapou da derrota no último instante da partida e ainda tinha em suas fileiras o notável camisa 10.
Para este sábado, a história deverá ser outra, onde o desentrosamento da equipe é notado a olhos vistos. Portanto, vai ser muito dificil o Bota conquistar esse título. O favoritismo simplesmente sumiu.
É lógico que o Itacuruba com esses novos craques não irá, da noite para o dia, deixar a lanterna da competição, pois se sabe que no botãobol não há mágica, mas prova que muito em breve, em outras competições,  poderá se tornar uma força bastante respeitável.
A lição de tudo isso é mostrar  o porque do botãobol  ser tão  diferente em relação às outras regras. Aqui o botão, o time, a palheta, são valorizados ao extremo, daí surgirem ofertas que abalam as estruturas de quem quer que seja. O Botafogo que o diga. A proposta foi irrecusável.
Na realidade, sob todos os aspectos, o botãobol é a verdadeira representação do futebol, transportado para a mesa. Essa é sem dúvida a grande verdade. Fatos como esse só acontecem no seio da rainha das regras.
Del Piero & Cia agora vestem as cores rubronegras
O resto é intriga da oposição. Fica o registro. Viva o botão.

domingo, outubro 09, 2011

HORA DA DEFINIÇÃO

Timbu vacila e cede empate no finalzinho
É isso aí, minha gente do botãobol, futebol de botão na regra pernambucana. O Campeonato Oficial de 2011, na disputa pelo Troféu Paulo Felinto, restando apenas duas rodadas para se conhecer o campeão, segue totalmente indefinido.
Quem reúne as maiores chances de êxito é o Botafogo, de Marcos Silva, que após o empate em 1x1 com o Náutico, de Abiud Gomes, fica agora na dependência de mais uma vitória e um empate nos seus dois últimos jogos.
É bem verdade que são duas pedreiras que terá que enfrentar e qualquer resultado é mais do que possível. Vila Belmiro, de Albertinho e Santos, de Adilson Ribeiro, são duas feras que mesmo sem mais aspirações ao título irão fazer de tudo para complicar a vida do Fogão. O Glorioso que se cuide.
São Paulo atropela Itacuruba e pode surpreender
Outro que pode pintar com a faixa de campeão é o São Paulo, de Max Monteiro, que come quietinho.
Para chegar ao sucesso, o primeiro de sua história, o Tricolor do Samu terá que vencer o Chelsea, de Hugo Alexandre e torcer muito para que Botafogo e Cruzeiro tropecem em seus compromissos. Seria um feito monumental.
O problema é só um: Os Blues do Aeroporto querem encerrar a participação na competição, mostrando que sua má campanha foi um mero acidente de percurso. Mereciam melhor sorte, mas a tabela de jogos lhes foi bastante ingrata.
Ontem, no Brasília Stadium, os sampaulinos entraram em campo e após titubearem no início, acabaram virando o placar e sairam triunfantes ante o Itacuruba, de Alexandre Freitas, por 3x1 e estão aí na espreita de qualquer vacilo do Botafogo.

Raposa amarga um empate não programado e se complica
Quem também pode chegar lá no topo é o Cruzeiro, de Marcos Cardoso, se bem que deu uma complicada ao empatar em 2x2 com o Porto, de Dinoraldo Gonçalves, porém, tem que demonstrar eficiência total nos seus três últimos jogos. Se voltar a farrapar, vai dançar na chapa quente.
Já Náutico, de Abiud Gomes e Internacional, de Paulo Jiquiá não dependem apenas deles para abiscoitar o troféu Paulo Felinto. Será necessária uma grande combinação de resultados para que um deles possa levantar o caneco.
O melhor para esses dois é se consolar com os prêmios que serão ofertados para aqueles que estiveram entre os oito melhores colocados. Já seria um grande feito, devido a irregularidade como se comportaram ao longo da competição.
"Shrek" Colorado silencia Trinca Ferro
O Saci da Mangueira enfrentou e goleou o lanterna Itacuruba com um chocolate de 4x0. O Trinca Ferro dos Afogados não piou dessa vez e assustou-se com o carisma do Shrek da Mangueira.
Por sua vez, o Timbu ainda enxergava uma luzinha lá bem longe no fim do túnel, mas  foi traído no último momento do embate e teve que amargar  o empate em 1x1  com o Botafogo. O alvirrubro da Torre saiu de campo triste e cabisbaixo, quase sem mais nenhuma esperança,  enquanto o Glorioso era todo alegria, de canto a canto.
Peixe: um time que não ganha, nem perde
E o que dizer do Santos, de Adilson Ribeiro, o "Rei dos Empates": Foi a campo duas vezes e a escrita continuou a mesma: 1x1, diante do Hércules, do poeta viajado JHércules e 2x2 frente ao Porto, de Dinoraldo Gonçalves.
O bom disso tudo é que o Peixe pode acabar complicando ainda a vida de alguns candidatos ao título. Não duvidem!
E o Vila Belmiro, de Albertinho, hein! Por que não jogou? Cadê o Corinthians, de Adriano Oliveira?
E o Juventus, de Vandré Meneses? Quando será que o Coritiba, de Cláudio Sandes, vai retornar?
A verdade mesmo é saber que o campeonato ainda não será decidido no próximo sábado, ficando tudo para o dia 22 de outubro, data que deverá ser bastante comemorada pelo campeão do Troféu Paulo Felinto. Quem será? Viva o botão!

domingo, outubro 02, 2011

ALELUIA, PODE RODAR A SACOLINHA...

Cruzeiro não soube aproveitar o desmanche do Fogão e ficou no empate
É isso aí, minha gente deste mundo maravilhoso, fantástico  e surreal do futebol de botões. O botãobol continua cada vez mais empolgante na disputa do Troféu Paulo Felinto, no Campeonato Oficial de 2011, patrocinado pela Associação Pernambucana de Futebol de Mesa.
Neste sábado, dia 1 de outubro, a jornada começou de forma sensacional, com o confronto reunindo o Botafogo, de Marcos Bundão e o Cruzeiro, de Marcos Securinha, no Brasília Stadium e com arbitragem de Hugo Oliveira.
De um lado, o Glorioso, com seu time todo renovado, após o fracasso retumbante da semana passada, quando caiu ante o lanterna Itacuruba. Foi um inacreditável desmanche.
Do outro, se postavam os estrelados, com sua nova safra chifronésia e que vem se destacando na competição, a ponto de ameaçar, de forma concreta, a posição de liderança, hoje, nas mãos dos botafoguenses.
Esperava-se um confronto espetacular, mas o que se viu foi um Fogão desentrosado, enquanto que os cruzeirenses se mostraram ineficientes nas ações ofensivas. O resultado não podia ser outro: empate sem gols.
Cruzeiro X Náutico: outro 0x0 e mais um joguinho amarrado
Em seguida, o Cruzeiro voltou a campo, dessa vez no Hércules Stadium e enfrentou outro peso pesado do botãobol, o Náutico, de Abiud Gomes.
Mais uma  partida amarrada, com pouquíssimas chances de gols. Jogo nervoso, com raros momentos de emoção. O destaque ficou por conta da arbitragem de José de Ribamar, que assim, indiretamente, se viu mais uma vez diante de uma mesa de botão, ele que, devido a afazeres profissionais, tem que conviver bem  longe da prática do botãobol.
No final, o placar estava lá estampado: 0x0, resultado que foi muito ruim para o Timbu, que não conseguiu tirar assim a diferença para os dois ponteiros da tabela de classificação: Botafogo e o próprio Cruzeiro.
Timbu conteve o ímpeto ofensivo colorado
Nessa jornada de poucos jogos, o Náutico, de Abiud Gomes, na Toca da Raposa, quase que taticamente perfeito, conseguiu frear  a franca  recuperação do Internacional, de Paulo Jiquiá, derrotando-o por 2x1. O Saci da Mangueira, dessa vez, não teve grandes oportunidades de desenvolver sua maior virtude: o ataque contínuo. A vitória timbu mantém o alvirrubro da Torre ainda com esperanças de pelo menos figurar na zona de premiação do campeonato, pois para a conquista do Trofeú Paulo Felinto terá que apelar para uma combinação de resultados. É pouco provável que isso possa acontecer.
Na paz do Senhor, a Baleia Azul é fisgada pelo Saci da Mangueira
Finalmente, é chegada a hora da análise do Clássico da Fé, envolvendo o Internacional, do irmão carismático, Paulo Jiquiá e o Vila Belmiro, a Baleia Azul,  do irmão Albertinho, o Beto Sacolinha, de tantas tradições.
Foi uma partida disputadíssima, sem rivalidades, num clima de total harmonia. Uma bem aventurada peleja de botãobol.
Para o povo de Deus, a vitória tinha que acontecer e o grande triunfante foi o Saci da Mangueira, por 2x0, com gols de Daniel Carvalho e Cássio.  Os carismáticos sairam radiantes e extasiados! Aleluia! Aleluia!
O irmão Albertinho, mesmo triste com a derrota que afasta cada vez mais da disputa do título de campeão a famosa Baleia Azul, também se sentiu feliz, confirmando assim a máxima: o que vale é competir, o resultado é consequência.
Agora, resta apenas rodar a sacolinha e seguir em frente. Mais uma vez, Aleluia, Irmãos! Vamos brincar! Viva o botão.