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segunda-feira, fevereiro 28, 2011

CHELSEA CAI NA FOLIA DO CHIFRONÉSIO


Chelsea, de Hugo Alexandre, na vitória sobre o Cruzeiro, de Marcos Cardoso
É carnaval, minha gente maravilhosa do futebol de botões. A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa segue no ritmo alucinante do frevo e dá sequência ao III Torneio Chifronésio do Recife, no botãobol (futebol de botões na regra pernambucana, a rainha das regras), com a realização, neste sábado, dia 26 de fevereiro, de cinco eletrizantes partidas.
Tudo teve início com a vitória do Chelsea, de Hugo Oliveira, por 1x0, sobre o Cruzeiro, de Marcos Cardoso, pelo Grupo 1. Foi o terceiro triunfo chelsiano na competição, mantendo assim os 100% de aproveitamento. Os "Blues do Aeroporto" estão cada vez mais livres, leves e soltos, seguindo firme na liderança do G-4.

Hércules, do poeta JHércules, num dos raros momentos de emoção
Depois, ainda pelo Grupo 1,  assistiu-se ao empate em 1x1 entre o Hércules, do viajado poeta JHércules e o São Paulo, de Max Monteiro. Foi um joguinho chato, encardido, amarrado. Os gols marcados pelas equipes salvaram o espetáculo.
No Grupo 2, a parada foi totalmente diferente e surpreendente. O Vila Belmiro, de Albertinho, estreou no Chifronésio com o pé esquerdo. 

O começo da fatídica jornada do Vila Belmiro, de Albertinho
De saída, enfrentou o Flamengo, de Fernando Esperma e levou uma virada sensacional, acabando derrotado por 2x1.

O Coxa Branca, do carnavalesco Cláudio Sandes, também fez a festa no Vila
Na sequência, já abalado pelo insucesso ante o Urubu do Hospício, a Baleia Azul se viu frente a frente com o Coritiba, do carnavalesco e candidato a Rei Momo do Carnaval, Cláudio Sandes. Nessa partida, o alvinegro da Estação do Metrô de Ypiranga  também não foi feliz e fracassou mais uma vez, deixando o campo amargando mais uma derrota. No final, no Hércules Stadium, o placar estampava: Coxa 1 x 0 Baleia Azul.

Coringão, abusando da retranca, fica no empate com o invicto Grêmio
Encerrando os confrontos oficiais, o Grêmio Rabão, de Dinoraldo, ainda não conseguiu triunfar no Chifronésio mas permanece invicto na competição, com três empates nos três jogos realizados. Dessa vez, a igualdade foi com o Corinthians, de Adriano Oliveira, com o escore apontando 1x1. Com esse resultado, o Coringão do Curado assume isoladamente  a ponta do Grupo 2.

Após as partidas do Chifronésio, com o carnaval já tomando conta das dependências da APFM, a direção da entidade, aproveitou a festa e fez a entrega dos troféus e medalhas aos vencedores do Torneio do Ranking, realizado no dia 5 de fevereiro, abrindo a temporada de 2011 do Botãobol. Náutico, de Abiud Gomes (campeão),  Santos, de Adilson (vice campeão),  Internacional, de Paulo Jiquiá (3º lugar) e Vila Belmiro, de Albertinho (4º lugar), foram as equipes agraciadas e orgulhosamente desfilaram com seus prêmios.
Fechando a jornada, o incrivel aconteceu: o time evangélico do Vila Belmiro quis provar a todos que as derrotas acontecidas no Chifronésio foram meramente acidentais e, então, desafiou para uma revanche o Mengão, de Fernando Esperma. Aceito o desafio, ambos rumaram para o mesmo campo, o Hércules Stadium e aí a coisa esquentou.
Foi um autêntico baile de carnaval, com todos os ingredientes (frevo, macacatu, caboclinhos, afoxés, índios, caretas e papangus). Era só passar uma troça e pimba! gol do Flamengo.
No final, humilhado, o Vila Belmiro rasgou a fantasia e cabisbaixo foi direto para o Metrô, levando consigo, no balaio, um inesquecível e dolorido 7x0. Não era dia de pierrot! Viva o botão.

domingo, fevereiro 20, 2011

O CARNAVAL DO CHIFRONÉSIO


O Náutico, desse blogueiro, caiu ante o Chelsea, de Hugo Alexandre
É isso aí, minha gente desse mundo maravilhoso do botãobol (futebol de botões na regra pernambucana, a rainha das regras). O III Torneio Chifronésio do Recife, neste sábado, dia 19 de fevereiro,  esteve simplesmente espetacular, com a realização de oito grandiosas prévias carnavalescas. Foram jogos disputadíssimos, com muita vibração e emoção.
A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, engalanada, está soberba com a excelente organização da competição mais romântica do botão.
No Grupo 1, o mais movimentado até agora, os clássicos acontecem num clima de muita empolgação, com as equipes lutando pau a pau para conseguir uma das quatro vagas do G-4 da 2ª Fase do Chifronésio.

Cruzeiro, de Marcos Securinha, se desdobra para derrotar Drico, de Dido
Abrindo a jornada, o Cruzeiro, de Marcos Cardoso, na Toca da Raposa, suou para derrotar o Drico, de Dido de Caruaru, aplicando um magro 1x0.
Já no Brasília Stadium, o Santos Fórmula Um bateu no Casa Caiada, triunfando por 3x0 e segue firme no torneio.
Em outro jogo na Toca da Raposa, o Náutico, de Abiud Gomes, também sofreu o diabo para sair vencedor por 1x0 contra o Drico, de Dido, que amargou assim sua 3ª derrota consecutiva na competição, motivada mais pela sua  inexperiência no campo do botãobol.

Clóvis Sandes, o famoso Zé do Caixão, leva sua Inter de Milão à vitória
Ainda na Toca da Raposa, o Inter de Milão, de Clóvis Sandes, estreou com vitória em cima do São Paulo, de Max Monteiro, por 2x0. O Tricolor do SAMU não acreditou no que via: o time italiano de Zé do Caixão saindo da UTI e mandando bala nos sampaulinos.
De volta à Toca, Zé do Caixão fez mais uma vítima, derrotando o viajado Hércules, do poeta do botãobol, J. Hércules, por 1x0 e começa a ser olhado com todo respeito que merece. Os adversários já estão exigindo da comissão do Chifronésio exame antidoping, desconfiados que estão da excelente performance de Zé do Caixão.
Finalmente, fechando os jogos do Grupo 1, o Náutico, num azar sem tamanho, levou uma virada sensacional do Chelsea, de Hugo Alexandre, saindo derrotado por 2x1, graças a gols nascidos de jogadas espíritas, por parte dos sortudos  "Blues do Aeroporto". É por essas e outras que o botãobol é tido e havido como o futebol de botão-arte, pleno de emoções e com uma carga de imprevisibilidade sem tamanho. O triunfo deu ao Chelsea a liderança do seu grupo, constituindo-se assim forte candidato ao título do torneio.
O Grenal do Chifronésio mostrou bastante equilíbrio e o empate fez justiça
Pelo Grupo 2, apenas foram realizadas duas partidas, com resultados até surpreendentes. No Timbuzão, o Grenal do Chifronésio terminou empatado em 2x2. O Colorado da Mangueira, de Paulo Jiquiá, bem que tentou, ficando na frente em duas oportunidades, mas o Tricolor de Maranguape, palhetado por Dinoraldo,  reagiu bem e conseguiu seu segundo empate na competição.
Saindo do Timbuzão, o Internacional voltou a campo, dessa vez no Hércules Stadium e foi surpreendido pelo Corinthians, de Adriano Oliveira, amargando um 1x0 que não estava nos seus planos. O Saci jogou uma sofrivel partida, sendo impotente para suplantar a forte retranca mosqueteira. Com esses dois resultados, o Colorado, um dos favoritos ao título de campeão do Chifronésio, vai ter que fazer das tripas coração, para conseguir sucesso nessa empreitada. Vai ter que suar sangue. A Rebarba do Chifronésio agradece e já abre os braços  para receber a força colorada.
Já as equipes do Coritiba, Dri Sette, Juventus e Vila Belmiro, enveredaram pelo caminho da folia, seguindo o rastro da Turma da Jaqueira Segurando o Talo, com passagem pelo Guiamum Treloso, ligeira aparição no Baile dos Artistas  e acabando nas Virgens do Bairro Novo de Olinda. Haja Carnaval! Viva o botão.

domingo, fevereiro 13, 2011

A GUERRA DO CHIFRONÉSIO


É isso aí, minha gente do botãobol. A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa deu início, mais uma vez, ao torneio mais charmoso do futebol de botões do Brasil, o III Chifronésio do Recife, reunindo dezessete equipes, distribuidas em dois grupos distintos.
No Grupo 1, obedecendo-se à classificação no ranking geral da APFM, estão Náutico, Santos, Cruzeiro, Hércules, São Paulo, Chelsea, Inter de Milão, Casa Caiada e Drico.
No Grupo 2, figuram: Vila Belmiro, Internacional, Grêmio, Coritiba, Corinthians, Juventus, Flamengo e Dri Sette.
Os jogos serão disputados com as equipes dentro de seus próprios grupos, classificando-se para a 2ª fase, as oito melhores colocadas,  sendo quatro de cada grupo, que irão se enfrentar em sistema mata-mata, em cruzamentos inversamente proporcionais à ordem de classificação. Exemplo: 1º do Grupo 1 x 4º colocado do Grupo 2 e assim por diante.
A novidade deste III Torneio Chifronésio do Recife fica por conta da não eliminação das equipes não classificadas para a 2ª fase. As mesmas farão confrontos mata-mata, numa competição paralela ( Rebarba do Chifronésio), valendo um troféu ao campeão.

Chelsea, de Hugo Alexandre, uma estréia tranquila no Chifronésio
Abrindo a competição, neste sábado, dia 12 de fevereiro, o Chelsea, de Hugo Alexandre, não teve dificuldades para vencer o estreante Drico, de Dido de Caruaru, por 3x0.
 Timbu perde palheta, mas consegue triunfo frente à Raposa 
Por sua vez, o Náutico, de Abiud Gomes, travou um duelo de gigantes com o Cruzeiro, de Marcos Cardoso, cujo resultado final apontou a vitória timbu, também por 3x0. Esse confronto foi marcado pelo temor do alvirrubro da Torre que não estava com sua palheta titular. No primeiro tempo, valeu-se de uma palheta PVC, porém, estava sendo dominado pela raposa. Para o 2º tempo, pediu socorro ao Internacional, de Paulo Jiquiá e trouxe a campo uma nova palheta. A mudança foi da água para o vinho e o Náutico acabou vitorioso.
Já de volta à Torre, o Timbu saiu à caça da palheta titular, mas até agora não obteve sucesso. Onde estará a preciosidade ?
Enquanto isso, no Brasília Stadium, ainda pelo Grupo 1, o Santos, de Adilson Ribeiro, deu a largada com sua equipe fórmula um e, num jogo amarrado, encardido, conseguiu o triunfo frente ao Hércules, do poeta do botãobol, J. Hércules, pelo escore mínimo, com gol de Kovalainen.
 Flamengo, de Fernando , faz jogo sem brilho, contra o Coritiba, de Cláudio
Já pelo Grupo 2, o equilíbrio tomou conta dos jogos. Nas duas partidas realizadas, não houve vencedor. No Timbuzão, Coritiba, de Claúdio Sandes e Flamengo, de Fernando Brito, ficaram no 0x0, numa partida sem muita emoção e sem muito brilho. A inoperância dos ataques foi flagrante, daí o resultado ser o mais justo possível.

O Sub-15 Dri Sette arranca empate frente ao Grêmio, na estréia no botãobol
Na sequência, no Hércules Stadium, o Super Grêmio, de Dinoraldo, entrou com toda a pompa para enfrentar o Sub-15 Dri Sette, que, pela primeira vez na sua história, realizava um jogo de botãobol. Quando terminou a primeira etapa,  os agora gremistas de Maranguape venciam por 1x0 e  tudo levava a crer que no segundo tempo ia ser um passeio. A inexperiência, aliada ao nervosismo do Bob Filho de Caruaru, dava a falsa impressão que os gols surgiriam com naturalidade. Bem que o Tricolor tentou, mas a mudança de comando parece que não fez bem a equipe, acostumada que estava com as palhetadas de Rabão da Mangueira. E aí aconteceu o que ninguém esperava: o Dri Sette, num arremesso enviezado, pela esquerda, empatou a partida, dando números definitivos ao embate. A vibração da turma da Terra de Vitalino, capital do Forró, foi enorme. O mais feliz de todos, como não poderia ser de outra forma, foi o Bob Pai, que antes havia naufragado com o Drico. Caruaru está comemorando até agora.
Sábado próximo, tem mais, com as estréias do Internacional, São Paulo, Vila Belmiro, Corinthians, Casa Caiada, Juventus e Inter de Milão.
Classificam-se para a fase final, quatro equipes de cada grupo. Náutico, Chelsea e Santos  já começaram com todo gás, mas ainda é cedo demais para tirar conclusões.  A guerra está apenas no início. As batalhas vão se suceder e o bicho vai pegar.  Vamos aguardar. Viva o botão.

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

UM BELO ESPETÁCULO


A alegria timbu pela conquista do Torneio do Ranking - Edição 2011
O mundo fantástico do futebol de botões, no sábado, dia 5 de fevereiro, na sede da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa (APFM), viveu um belo espetáculo, com a realização do Torneio do Ranking - Edição 2011, competição que abre oficialmente a temporada de botãobol (regra pernambucana) em Pernambuco.
O evento contou com a participação das seguintes equipes: Casa Caiada, de Armando Pordeus; Chelsea, de Hugo Alexandre; Corinthians, de Adriano Oliveira; Drico, de Dido de Caruaru; Flamengo, de Fernando Brito; Germânia, de Dinoraldo Gonçalves; Internacional, de Paulo Jiquiá; Juventus, de Vandré Meneses; Náutico, de Abiud Gomes; Santos, de Adilson Ribeiro; São Paulo, de Max Monteiro; Vila Belmiro, de Albertinho; Ypiranga, de Clóvis Sandes.
Foram muito sentidas as ausências do´Cruzeiro, de Marcos Cardoso, do Fluminense, de Flávio Azevedo e do Hércules, de J.Hércules, que se tivessem comparecido, teriam dado um colorido ainda maior à grande competição.
Com regras próprias, no sistema mata-mata, o torneio teve sua primeira fase com seis jogos realizados. No Brasília Stadium, o Vila Belmiro (3º no Ranking Geral), despachou o estreante Drico (ainda não ranqueado), por 3x1.
No Hércules Stadium, o Santos (4º no Ranking Geral) enfrentou e eliminou o Casa Caiada (45º no Ranking Geral), com uma vitória magra de 1x0.
No Timbuzão, o Internacional (8º no Ranking Geral) passou pelo Flamengo (31º no Ranking Geral), derrotando-o por 2x1.

O Germânia esbarrou na forte retranca do Ypiranga de Zé do Caixão
Na Toca da Raposa, o Germânia (10º do Ranking Geral) foi surpreendido pelo Ypiranga (29º no Ranking Geral), perdendo por 2x1  e acabou eliminado do torneio.

O Tricolor do SAMU não deu moleza à "Vecchia Signora"
Em outro jogo no Hércules Stadium, o São Paulo (14º no Ranking Geral), com certa dificuldade, eliminou a Juventus (25º no Ranking Geral), triunfando por 2x1.
Fechando a primeira fase, na Toca da Raposa, o Corinthians (22º no Ranking Geral) voou em cima do Chelsea (24º no Ranking Geral), que, com um notável 3x0, apagou-se no torneio.
Na segunda fase, no Timbuzão, o Náutico (1º do Ranking Geral) estreou, e esmagou o Ypiranga, impondo-se por 3x0 e seguiu firme para a fase semifinal.
 Este clássico sensacional  foi decidido nos pênaltis
No Hércules Stadium, o Vila Belmiro eliminou o Corinthians, com vitória na cobrança de pênaltis, após um empate em 1x1 no tempo normal e na prorrogação.
Na Toca da Raposa, o Santos despachou o São Paulo, com outra vitória magra de 1x0.
Veio a fase semifinal e o Náutico, no Brasília Stadium, derrotou o Internacional, nos pênaltis, após um sensacional confronto que terminou empatado em 1x1 no tempo normal, resultado   que perdurou por toda a prorrogação. Enquanto isso, no Hércules Stadium, o Santos, com mais uma vitória magra de 1x0, colocou o Vila Belmiro fora da disputa do título do torneio..
Na disputa pelo 3º lugar, o Internacional venceu o Vila Belmiro, por 2x1, na Toca da Raposa e conquistou a medalha e somou mais 5 pontos no ranking geral da APFM. Ao Vila Belmiro coube a medalha de 4º lugar e a soma de 4 pontos no ranking.

O clássico dos dinossauros em plena efervescência
O estádio Timbuzão foi palco do Clássico dos Dinossauros (Náutico X Santos), na grande decisão da competição. Quando o alarme do cronômetro soou e o árbitro Hugo Alexandre deu o jogo por encerrado,o grito de "é  campeão" ecoou por toda a sala de jogos. Era Abiud Gomes, palheta do Náutico, que comemorava a vitória timbu por 2x1, placar do sensacional confronto desses dois monstros sagrados do botãobol.
A festa esteve soberba. A APFM merece todos os parabéns. Foi um belo espetáculo. Viva o botão!

domingo, fevereiro 06, 2011

OS DINOSSAUROS ESTÃO VIVOS


Concentração total de Abiud, deu ao Náutico o título de Campeão do Ranking
É isso aí, minha gente, desse mundo maravilhoso e magnífico do futebol de botões. Neste sábado, dia 5 de fevereiro, o botãobol (futebol de botões na regra pernambucana) escreveu mais uma bela página de sua vitoriosa história. Foi simplesmente fantástica a abertura da temporada de 2011, com a realização do tradicionalíssimo Torneio do Ranking.
Com treze participantes, a competição mostrou uma acirrada disputa das equipes, com jogos cheios de entusiasmo, num clima de total descontração, onde ordem, disciplina, seriedade, ética, desportividade eram fatores visiveis a todos.
Tudo isso foi razão principal do sucesso do evento e que culminou com a bela conquista do Náutico, deste blogueiro, que assim chega pela terceira vez ao topo deste tipo de competição.

Náutico, de Abiud, frente ao Ypiranga, de Clóvis,  inícia a arrancada para o título
A trajetória vitoriosa alvirrubra teve início com a vitória de 3x0 sobre o Ypiranga, de Clóvis Sandes, quando apresentou-se com seu mais novo time, o Náutico Botãobol.

Timbu vai a final, após vitória nos pênaltis ante o Internacional, de Paulo Jiquiá
O triunfo timbu o levou diretamente à fase semifinal, onde ficou cara a cara com o poderoso Internacional, de Paulo Jiquiá, bicampeão da APFM. O empate de 1x1 no tempo regulamentar, forçou uma prorrogação que acabou sem que o placar fosse movimentado, A decisão passou para as cobranças de pênaltis e, ai, o Náutico, que se utilizava dos argentinos "olho-de-boi" do Chacarita Jrs, mostrou toda a categoria, conduzindo-o para a grande final, contra o Santos, de Adilson Ribeiro, que vinha também numa belíssima campanha, com três espetaculares vitórias.
Os dinossauros Adilson e Abiud, ladeando Dido de Caruaru, antes da grande final
E aconteceu o "Clássico dos Dinossauros". O botãobol viveu mais um grande momento, com uma partida extraordinária, proporcionada por esses dois monstros sagrados do botão.
Com mais inspiração e melhor concentrado, o Timbu, com seu outro elenco, o "Náutico Olho-de-boi", consegue a vitória por 2x1 e, quando o alarme do cronômetro soou, anunciando o término do embate, só se passou a ouvir o grito eufórico de "é campeão, é campeão". Parabéns ao Náutico e ao Santos, que mostram ao mundo do botão que os dinossauros estão vivos e cada vez melhores.
Cabe aqui um registro: a presença, no Torneio do Ranking, do time do Drico, palhetado por Dido, da AABB de Caruaru, vicecampeão pernambucano na modalidade 12 toques (regra paulista), que assim fez sua primeira incursão no  botãobol. A eliminação precoce da competição, motivada mais pelo desconhecimento dos mistérios e particularidades do botãobol, serviu para mostrar que, em que pese o insucesso, Dido terá um caminho brilhante a sua frente, bastando para isso maior dedicação e aplicação nos jogos. Qualidade, o caruaruense tem de sobra. É só aguardar.
Dido de Caruaru não perdeu tempo e já procurou reforços junto a César Labilasca 
Agora, todas as atenções estão voltadas para o III Chifronésio do Recife, torneio com times de botão de chifre de boi, relembrando os saudosos tempos românticos do futebol de botões. Viva o botão!