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domingo, janeiro 24, 2010

ARBITRAGEM - ETERNO PROBLEMA

Adilson Ribeiro, o melhor árbitro da APFM, sempre atento nos lances

Se existe algo dificil de administrar no botãobol, pode-se dizer com toda a certeza que a arbitragem dos jogos ocupa lugar de destaque. O botãobol (futebol de botões na regra pernambucana) exige que, nos jogos oficiais promovidos na Associação Pernambucana de Futebol de Mesa e nas Ligas de Futebol de Mesa, haja arbitragem. Isso é devido em razão da complexidade da regra e também pela velocidade da bola durante a execução de chutes a gol. Nas partidas amistosas (treinos) não há a necessidade de árbitros, porém, observa-se que nesses embates as dúvidas e as discussões são frequentes, obrigando um ou outro contendor a abdicar de sua decisão para que a partida siga seu curso normal. A exemplo do futebol, a arbitragem no botãobol sempre foi e será um problema, de dificil solução. A primeira dificuldade está em se recrutar árbitros para as partidas em dias de jogos oficiais. Quando se faz um levantamento de arbitragens durante uma competição, observa-se que são poucos os botonistas que se aventuram nesse mister. Mesmo que se coloque nos regulamentos dos torneios e campeonatos que todos os botonistas envolvidos se sintam na obrigação de pelo menos arbitrar uma partida em cada jornada, muitos fogem à responsabilidade se esquivando de todas as formas para não estarem presentes na hora dos jogos. Para se ter uma idéia, no atual campeonato, patrocinado pela APFM, há dezoito equipes participando, porém, na maioria dos jogos a arbitragem fica restrita apenas a quatro ou cinco botonistas e mais nada. O pior de tudo isso é que as atuações desses abnegados árbitros são muitas vezes contestadas, mas em momento algum a equipe que se diz prejudicada leva seu botonista a tomar uma atitude, mostrando na prática o que ele considera uma boa arbitragem. Muito pelo contrário, o que eles sabem fazer é ficar tumultuando o ambiente, muitas vezes agindo de forma deselegante, chegando até a agressões verbais. É aquela velha história: muitos não sabem perder e tentam sempre arranjar um bode expiatório para justificar seus fracassos. Em razão disso, se chega a conclusão de que o melhor a fazer é deixar como está e tentar cumprir, na íntegra, tudo aquilo que haja sido planejado e determinado. As polêmicas vão estar sempre presentes. Em suma, talvez isso seja o molho que dá esse ótimo tempero ao futebol de botões. É tremendamente feio, mas é gostoso. Viva o botão!

segunda-feira, janeiro 18, 2010

VÍCIOS DO BOTÃOBOL

A APFM espera que, em 2010, fique tudo azul no Botãobol
Nesses longos anos vividos dentro do futebol de botões, o que mais chateia esse blogueiro é ver botonistas participando de competições, porém, colocando o máximo de dificuldades para que o evento se desenrole da melhor maneira possível. Lamentavelmente, alguns deles trazem vícios que por mais que se tente não se consegue eliminá-los. São superresistentes. Na Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, no botãobol, há práticas cada vez mais nocivas para que uma competição chegue ao fim sem aborrecimentos. No atual campeonato, mesmo com um rígido regulamento, há ainda aqueles que procuram tumultuar o ambiente, criando uma série de problemas. Senão, vejamos: a) As faltas aos jogos são toleradas, desde que os contendores não possam comparecer por motivo de força maior (trabalho, viagem programada, compromissos sociais, problemas de saúde etc), perfeitamente compreensíveis e justificáveis. b) Caso uma equipe venha a faltar uma rodada, deverá realizar essa partida na rodada subsequente. Isso seria o normal, plenamente acordado por todos os participantes da competição.
Ocorre, que hoje há uma prática que vai de encontro a tudo que foi acordado. Equipes comparecem e simplesmente se recusam a cumprir seus compromissos, atrasando em demasia o tempo de duração do campeonato. Está ficando cada vez mais comum ver os botonistas presentes à Associação e quando convocados para realizar seus jogos alegam que não vão poder jogar por isso e aquilo. Outros querem levar o regulamento ao pé da letra, sem o menor raciocício quanto ao espírito do mesmo. Dão uma interpretação completamente equivocada daquilo que está e porque foi escrito. É aí que a porca torce o rabo. Por mais que se tente explicar, o que se vê é que a cada rodada, jogos deixam de ser realizados, causando um atraso enorme em todo o planejamento da entidade. Pergunta-se: qual seria a solução ? - Poderia ser a mais simples possível: aplicar o WxO nessas equipes que se recusam a jogar, estando presentes seus botonistas e fim de conversa.
Porém, a Comissão Organizadora do Campeonato não quer atuar com todo o rigor necessário e age de forma mais conciliadora, apelando para o bom senso de todos.
Mas a luta está ficando inglória e tudo indica que a partir das próximas rodadas a coisa vá pegar fogo. Vai ser a "Lei do Cão", haja o que houver, custe o que custar. É chegada a hora de moralizar. Quem não gostar que "vá pró inferno". Chega de coisinhas, mais-mais, picuínhas, sandices, frescurinhas etc etc etc.
Assim, acredita-se que o campeonato oficial de 2009 possa na realidade terminar antes do final de março e, então, a APFM vai poder seguir seu curso normal no ano de 2010, dessa vez sem atropelos. É assim que deve ser. Viva o botão!

domingo, janeiro 03, 2010

A COPA DO MUNDO DO BOTÃOBOL

Interior da APFM, cenário do Torneio Copa do Mundo do Botãobol
É isso aí, galera do botãobol (futebol de botões na regra pernambucana, a rainha das regras)! Este ano de 2010 é ano de Copa do Mundo. A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa já está com suas inscrições abertas para a maior competição de botãobol: a Copa do Mundo do Botãobol. O Torneio deverá reunir 32 equipes, cada uma representando um país participante da Copa do Mundo patrocinada pela FIFA.
A escolha das oito equipes cabeças de chave segue à ordem de posicionamento do ranking geral da APFM. Se confirmarem suas participações, serão os seguintes os botonistas cabeças de chave: Abiud, Adilson, Albertinho, Ribamar, Marcos Silva, Marcos Cardoso, Dinoraldo e Paulo Jiquiá. Já se sabe de antemão que alguns desses botonistas já escolheram suas seleções. Por exemplo: A seleção do Uruguai será palhetada por Abiud Gomes. A Argentina caberá a Adilson Ribeiro. A Inglaterra ficará com Paulo Jiquiá. Como a seleção uruguaia no campeonato mundial não é considerada cabeça de chave, nenhum dos outros sete botonistas ranqueados para cabeça de chave poderá representar a seleção da África do Sul. O regulamento da competição segue rigorosamente o estabelecido para o Mundial da Fifa.
É sem sombra de dúvidas a maior competição de futebol de botões realizada em Pernambuco. Em 2002, a seleção campeã foi a Coreia do Sul, comandada por Flávio Azevedo. Já na Copa de 2006, o troféu coube à seleção da Inglaterra, sob a palheta de Paulo Jiquiá. Nas duas competições, o vice campeão foi esse blogueiro, sendo que em 2002 palhetou a seleção uruguaia e em 2006 representou a França. Antes, nos anos 60, Abiud Gomes foi campeão com a seleção uruguaia, no Torneio Copa do Mundo, realizado na Estância. Naquela ocasião, o troféu era uma réplica da Taça Jules Rimet, conquistada pela seleção do Brasil. A exemplo do que aconteceu com a CBF, esse troféu ganho por esse blogueiro já não mais existe. Não foi derretido como o original. Simplesmente, foi perdido numa das cheias do Capibaribe.
É isso aí, então, galera! A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa continua com o seu campeonato oficial de botãobol, porém, todas as atenções já começam a se concentrar na Copa do Mundo. A festa promete ser espetacular! Vamos aguardar. Viva o botão!