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terça-feira, julho 28, 2009

FUTEBOL DE BOTÕES

A verdadeira representação do futebol trazida para as mesas
Ontem, dia 27 de julho de 2009, ao assistir, através do site futeboldemesanews, o programa Futebol de Mesa News na TV, causou-me estranheza a declaração dessa fabulosa figura do mundo do botão, King Farah, presidente da Federação Paulista de Futebol de Mesa.
Eu sempre vi o futebol de botões como uma representação do futebol association, desde o seu nascedouro. O jogo de botões surgiu única e exclusivamente por causa do futebol. Quem o criou deveria ter uma estátua erigida em todos os recantos do país, se é que a origem é brasileira, o que tudo faz crer.
Momento mágico vivido na regra pernambucana
Quando colocamos nossos times em campo temos a sensação de que estamos vivendo um momento mágico. No nosso imaginário, somos técnico, jogador, torcida, imprensa, enfim, tudo que se possa ter relacionamento com um verdadeiro jogo de futebol.
Damos nomes ao nossos times, aos nossos botões, associando-os aos craques que aprendemos a admirar nos gramados, presentes ou através das imagens televisivas. É o puro mundo da fantasia.
Quando armamos as jogadas, quando consignamos um gol, algo maravilhoso acontece dentro de nós, é uma emoção extraordinária, não existindo palavras que possam descrever todo esse sentimento. É simplesmente fabuloso. Esse foi, é e será sempre o meu mundo dentro do jogo de botões.
Querer, hoje, dissociar o futebol de mesa, não vinculando-o ao futebol que lhe deu origem, é querer acabar com toda essa carga mágica que cada um de nós carrega quando nos transformamos em botonistas.
Talvez, devido às profundas mudanças acontecidas nesses anos todos, principalmente no que tange ao formato dos botões, às mudanças de "bolas" e, mais ainda, a interesses outros, aqueles que se iniciam na prática do futebol de botões, com tudo que foi mexido, não vejam mais nenhuma associação com o ponto de origem.
Isso posto, creio que agora as posições estão mais definidas.
Botões da regra pernambucana na APFM
O futebol de botões, o famoso jogo de botão, apenas existe, hoje, aqui em Pernambuco, na Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, seguindo a regra pernambucana.
É chegada a hora da verdade. Aqueles que se dizem jogadores de botão nas regras paulista, baiana, dadinho, etc e etc, dêem um nome mais coerente com o que na realidade praticam. Seria mais justo e mais honesto. Assim, de uma vez por todas, acabariam as diferenças e todos viveriam felizes para sempre.
Portanto, não vendam imagem falsa daquilo que vocês não fazem. Entre nós, verdadeiros futebolistas de mesa, e todos os outros, com seus vários tipos de jogos espalhados por aí, há uma enorme distância.
Viva o mundo maravilhoso do jogo de botão!

quarta-feira, julho 22, 2009

JOGO DE BOTÃO, UMA DIVERSÃO SADIA

Momento de plena felicidade na Associação Pernambucana de Futebol de Mesa
Meus caros e diletos amigos do futebol de botões. O motivo dessa crônica é esclarecer alguns fatos que infelizmente surgem no mundo mágico do futebol de botões.
A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa é uma entidade sem fins lucrativos, daí não querer ter nenhum vínculo com entidades ditas "profissionais" do futebol de mesa.
Aqui procura-se jogar apenas por diversão, porém, como acontece em toda disputa, haverá sempre espírito competitivo, mas, aqui, ocorre que, no final de cada jogo, impera o espírito desportivo, calcado na educação que cada um teve ao longo da vida.
Como não tivemos educação uniforme, existirão sempre bons e maus perdedores. O correto seria sabermos separar o joio do trigo, isto é, ficarmos restritos a pequenos grupos de amigos, pois, assim, não teríamos dissabores.
Era assim que acontecia nos tempos dos terraços, quintais e garagens.
No entanto, fomos ambiciosos demais, querendo levar o jogo de botão, na regra pernambucana, para um espaço maior, a fim de conquistar mais adeptos.
Primeiro, surgiu o Santa Cruz Futebol Clube no nosso caminho (anos 2000, 2001, 2002 e metade de 2003).
Parecia que nossos objetivos seriam alcançados, mas não estávamos preparados para a realidade da vida. A situação teria que ser outra, com o convívio com pessoas novas, diferentes daquelas do nosso dia-a-dia. Surgem, então, os problemas administrativos.
Os pensamentos em alguns eram conflitantes com aquilo que almejávamos. Mas isso sempre foi da natureza humana, porém, achamos estranho esse tipo de comportamento, por não estarmos habituados a esse convívio.
Daqueles que adentraram ao nosso recinto no Arruda, quando fomos obrigados a desocupar o espaço, poucos foram os que nos acompanharam na empreitada. Ficamos apenas, com raras exceções, com aqueles que já atuavam conosco nos quintais, terraços e garagens.
Conseguimos, graças a abnegação do grande amante do botão, José Hércules, um espaço central, onde estamos desde o tempo da "expulsão" do Arruda.
São cinco anos vividos sem interferências externas. Começou-se então uma nova era. Podíamos jogar botão até a canela doer, sem atropelos.
Podíamos, finalmente, ostentar a camisa do clube predileto, extravasarmos nas comemorações sem reprimendas.
Mas, surgem os primeiros dissabores. No nosso meio, existem pessoas que vêem o jogo de botão com outros olhos e, aí, tudo vai se complicando. Aquilo que poderia ser uma pura e simples diversão, passa a ser motivo de aborrecimento.
Ainda bem que acordamos para a realidade e, hoje, conseguimos finalmente saber qual é o nosso único e grande objetivo: o gosto de jogar botão com os verdadeiros amigos.
Não mais desejamos que pessoas sem um perfil definido venham tumultuar o ambiente de sã camaradagem. Jogamos por jogar até onde tivermos força. Quem quiser nos acompanhar, ótimo! Quem quiser vir para somar, excelente! Quem não quiser, boa sorte!
Uma coisa é certa, sem dúvida alguma: continuaremos firmes, fortes e felizes. Viva o botão!

domingo, julho 19, 2009

EMPOLGANTE ABERTURA

Flamengo vence ao Vitória de Guimarães na abertura do campeonato 2009.
E o campeonato oficial de 2009, promovido pela Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, na regra pernambucana, a rainha das regras, começou neste sábado, dia 18 de julho, de maneira empolgante. Dezessete equipes estão participando dessa maratona de jogos, disputados em dois turnos, por pontos corridos. O Náutico, deste blogueiro, saiu na frente e ocupa a primeira posição na tabela de classificação, com 4 pontos conquistados. Nos jogos da primeira rodada, saíram vencedoras as equipes do Botafogo, de Marcos Silva, campeão de 2008, Chelsea, de Hugo Alexandre, Flamengo, de Fernando Brito, Porto, de Dinoraldo Gonçalves. Estrearam com derrota, os times do Hércules, de José Hércules, do Cruzeiro, de Marcos Cardoso, do Vitória de Guimarães, de Azevedo Neto e do Coritiba, de Cláudio Sandes. Nessa primeira rodada aconteceram dois empates nos seguintes jogos: Náutico x Santos, que ficou no 0x0 e no Grenal, com um espetacular 4x4, num jogo de arrepiar. Em jogos antecipados, válidos pela 2ª rodada, o Timbu venceu ao Hércules, aplicando-lhe 3x2, mesmo escore sofrido pelo Coritiba ante o São Paulo, de Max Monteiro. No ultimo confronto do dia, o Hércules, de José Hércules, em partida antecipada da 3ª rodada, derrotou o Vitória de Guimarães pelo placar de 2x0, jogando os vimarenses para a lanterna da competição. Num total de 9 jogos, foram marcados 29 gols, dando uma média de 3,22 gols por partida. Ainda não estrearam no certame as equipes do Corinthians, de Adriano Oliveira, do Fluminense, de Flávio Azevedo, do Milan, de Tuca Oliveira e do Vila Belmiro, de Albertinho, o Beto Sacolinha. O campeonato segue no próximo sábado com os jogos complementares da 2ª rodada. As partidas disputadas na regra pernambucana têm a duração de 30 minutos, divididos em dois tempos de 15 minutos. Todos os jogos são arbitrados, com súmulas devidamente preenchidas a exemplo do que ocorre com o futebol. É por essa e outras coisas que é dito que a regra pernambucana é a representação na mesa do que é na realidade uma partida de futebol. É ver para crer. Viva o botão!

quinta-feira, julho 16, 2009

VEM AÍ MAIS UMA GUERRA

A APFM já está pronta para o campeonato oficial de 2009.
Começa neste sábado, dia 18 de julho, mais uma verdadeira guerra no mundo maravilhoso do futebol de botões. O campeonato oficial de 2009, na regra pernambucana, patrocinado pela Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, promete ser sensacional, sob todos os aspectos. A preparação das dezoito equipes inscritas foi algo espetacular. Com isso as partidas, tudo indica, serão disputadas num clima acirrado, mas com alto espírito desportivo. O regulamento já está aprovado e os jogos da primeira rodada serão conhecidos através de sorteio que acontece quinze minutos antes do início da partida de abertura. Quatro campos (Brasília Stadium, Hércules Stadium, Toca da Raposa e Timbuzão) estão disponibilizados para receberem os jogos. Numa análise superficial, tomando por base o que foi visto durante o período de preparação, as equipes do Botafogo (campeão de 2008), Vila Belmiro, Grêmio, Internacional, Náutico, Cruzeiro e Santos surgem como fortes candidatas ao título do Turno de Classificação, primeira etapa do campeonato. Porém, é bom ficar de olho no que podem aprontar as equipes do Porto e do Chelsea que vêm conquistando resultados espetaculares em seus jogos amistosos. São Paulo, Milan, Flamengo, Fluminense, Corinthians, Hércules, Coritiba, Ypiranga e Vitória de Guimarães vão dar muita dor de cabeça aos chamados favoritos e certamente zebrarão muitas vezes. Portanto, a luta pela Série Ouro vai ser de arrepiar! Há quem diga que algumas equipes que brigam para chegar ao topo, quando sofrem os primeiros tropeços, preferem cair para a Série Prata, pois as chances de conquistarem troféus e medalhas é sempre maior. "É melhor levantar um caneco ou ostentar uma medalha, mesmo sendo de prata, do que ficar apenas batendo palmas, vendo o reflexo do ouro nas mãos dos outros". A hora chegou, vamos à luta! Viva o botão!

terça-feira, julho 14, 2009

APFM - ESPAÇO DEMOCRÁTICO

A regra paulista (12 toques) em plena movimentação na APFM
A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa consegue, finalmente, fazer o que muitas outras associações, clubes, grêmios, não tiveram a vontade ou a coragem de fazer: tornar seu espaço o mais democrático de todos. Hoje, aqui, na Associação Pernambucana de Futebol de Mesa joga-se botão não só na regra pernambucana, a rainha das regras, mas também se pratica o futebol de mesa na regra paulista - 12 toques. Há ainda resistências, porém, elas vão se dissipando na medida que o tempo passa e aqueles que comparecem à APFM ficam por dentro da realidade. Infelizmente, alguns invejosos, cheios de picuínhas, tentaram passar uma imagem negativa com relação aos que dirigem a nossa instituição. Ficavam incutindo na cabeça daqueles que pretendiam nos honrar com suas presenças, que o nosso ambiente era conturbado, cheio de fofocas, com dirigentes mas parecendo ditadores, autoritários, e iam assim desfiando um rosário de ofensas. Chegaram a propagar que o espaço fecharia rapidamente, pois, não teriam botonistas em quantidade suficiente para levar a empreitada adiante. Está mais do que provado que o botão pode sobreviver em qualquer lugar e ser jogado com sucesso nas mais várias regras. Foi com esse pensamento que verdadeiros amantes do botão fundaram a Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, com Estatutos, Regimento Interno, Normas de Conduta, para que realmente a entidade crescesse no cenário do futebol de botões nacional. Desde o dia 18 de outubro de 2003 estamos ocupando o excelente espaço no Edifício Brasília, no centro comercial do Recife, com todo o sucesso possível. Lógico que começamos com a regra que gostávamos mais de praticar, a mais coerente das regras em relação ao futebol devidamente representado na mesa. Mas estivemos sempre abertos para que o espaço também fosse ocupado por praticantes das mais diferentes regras. Daí, surgiu o interesse de grupos praticantes da regra paulista (12 toques) que, agora, tem um ponto fixo, todos os sábados, para se exercitarem. Antes, pelo que se sabe, esses botonistas se limitavam a comparecerem aos torneios marcados pela Federação Pernambucana de Futebol de Mesa, porém, não podiam ter uma melhor preparação, pois contavam apenas com os espaços preparados apenas para aqueles dias de competição. Hoje, eles podem se preparar à vontade e com isso obter excelentes rendimentos nos vários torneios realizados. Também, foi observado que os jogos de botão, nas mais variadas regras, podem ser disputados dentro de um mesmo ambiente, sem nenhum problema. É até salutar esse convívio, pois acabam de uma vez por todas com os ranços e as desconfianças. A prova maior ficou por conta da realização da 2ª etapa do campeonato pernambucano, na categora master, na regra paulista - 12 toques, no mesmo instante que botonistas da regra pernambucana ocupavam seus campos próprios, sem nenhuma interferência, não causando nenhum prejuízo para os que disputavam a competição da FPFM. É isso, gente! Está na hora da união! Viva a democracia! Viva o botão!

sexta-feira, julho 10, 2009

A RAINHA DAS REGRAS


Toda a magia da regra pernambucana, a rainha das regras
Todos sabem o quanto sou apaixonado pelo futebol de botões. Essa paixão vem desde os meus sete anos, quando formei meu primeiro time, o América, com botões de capa. O goleiro de caixa de fósforos era o Amauri. A zaga era formada por Deusdedith e Biu; a linha média, terrivel: Julinho, Capuco e Astrogildo. O ataque famoso: Zezinho, Valdeque, Buarque, Valeriano e Dija. O centro avante Buarque era pequenininho, de quenga de coco.
A partir daí, não parei mais, até chegar aos dias de hoje, aos sessenta e nove anos bem vividos.
No início, a regra era a famosa leva-leva, com bola de cortiça.
O tempo ia passando e as transformações foram acontecendo.
As bolas, sempre esféricas, iam das contas de colar de madrepérola às de farinha.
No final dos anos 50, já residindo na Estância, travei meu primeiro contato com a bola de borracha. A dificuldade era enorme, mas fui me aperfeiçoando e consegui dominá-la, de vez.
Então, quando voltava a jogar com as bolas antigas, não tinha mais nenhuma graça, pois ficava uma baba. Infelizmente, como acontece ainda hoje, é dificil confeccionar bolinhas de borracha. É preciso muita habilidade.
Outra dificuldade encontrada quando se jogava com bola esférica, notadamente com bola de borracha, era deixar o campo totalmente nivelado, sem descaídas. Era o maior problema. Talvez, isso, tenha sido a principal causa para a mudança das bolas.
Aí apareceram as "bolas" pastilhas.
Sempre me recusei em utilizá-las, pois se o futebol de mesa era e é a representação do futebol, como admitir que a bola não fosse esférica?
A bolinha de feltro é perfeitamente admissível, apesar de tornar o jogo fácil demais, principalmente na regra paulista, com a monstruosidade de tamanho das metas. Os escores de 9x9 deixam o jogo desinteressante, com a banalização do gol.
Portanto, me perdoem aqueles que se julgam botonistas e praticam o "futebol de mesa" com as pastilhas ou discos. Que esse jogo tenha seu nome mudado para "hóquei de mesa". Seria mais coerente.
Da mesma forma, enquadra-se o futebol de mesa na regra dadinho. É simplesmente constrangedor. Como diversão, ótimo! Como passatempo, melhor ainda! Mas, como jogo de botão, vai uma distância enorme.
É triste, ver pessoas com grande potencial para a prática do verdadeiro futebol de botões, enveredarem por esse caminho, sem nenhuma ambição.
É o mesmo que um funcionário que não pensa ou mesmo deseja ascender a um posto imediato dentro da hierarquia no trabalho.
Portanto, o futebol de botões onde me acostumei a praticá-lo com todo amor, hoje, com as modificações normais que teriam que acontecer no decorrer dos anos, aperfeiçoando-se cada vez mais para melhor, faz com que eu afirme que a regra pernambucana, a antiga regra de celotex da Boa Vista, é de fato e de direito a rainha das regras.
Sei que críticas acontecerão, porém, as façam, desde que, antes, experimentem, pelo menos uma vez, jogar o verdadeiro futebol de botões, na maravilhosa regra pernambucana. Viva o botão!