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sexta-feira, fevereiro 29, 2008

LINDO! LINDO! DEU VILA BELMIRO

Albertinho (Vila Belmiro), o grande campeão de 2007, ladeado por Rabão (Grêmio) e Abiud (Náutico),
Ufa! Acabou o campeonato oficial de 2007, patrocinado pela Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, na regra pernambucana, a famosíssima regra da bola de borracha, a raínha das regras, a regra do futebol-de-mesa-arte. O campeão, com todos os méritos, honras e sinais de respeito, foi o Vila Belmiro, do eclético botonista Carlos Alberto dos Santos, Albertinho para os íntimos ou Beto Sacolinha para a grande galera do futebol de botões. Com apenas três derrotas em 17 jogos disputados, com um aproveitamento de 82,35% na competição, o Alvinegro da Estação de Ypiranga conquista pela primeira vez o título de campeão oficial da APFM. No início do campeonato, os entendidos do futebol de mesa já alertavam para o perigo que representava o Vila, pois o mesmo já havia se saído bem no Torneio Chifronésio e em outros torneios que tomara parte, na APFM. Fora da Associação, o Vila Belmiro conquistou o título de campeão de 2007 na Liga da Vila dos Remédios, onde sempre cantou de galo, na exótica regra "Fogo-Tei-Béi", de Colorado & Cia. Aqui, na APFM, o título foi conquistado de forma emocionante, principalmente após a penúltima rodada, quando o Vila perdeu para surpresa geral para o Vitória de Guimarães, de Azevedo Neto, naquilo que foi considerada a maior zebra da competição. O mundo, na ocasião, desmoronou pois seu diretor técnico, Beto Sacolinha, viu a grande chance da conquista do campeonato ir, naquele momento, de água abaixo. Parecia ser o apocalipse. Agora só um milagre salvaria o time da Estação Ypiranga, pois seu adversário direto, o Botafogo, de Marcos Bundão, tinha tudo para derrotar os estrelados do Cruzeiro, de Marcos Securinha e assim papar o título, repetindo o já longínquo ano de 2000. Por sua vez, ainda arrasado com o desastre, o Vila teria pela frente o esperançoso Grêmio, de José Ribamar, o popular Rabão, com chances de se tornar bi-campeão. A Associação então resolveu marcar os dois jogos para o mesmo dia e horário e, o que se viu? Aleluia, Irmão! Deu-se o milagre. O Cruzeiro, com Overath inspiradíssimo, derrota o treme-treme alvinegro de Setúbal, aplicando-lhe 3x1, enquanto que o Vila se recupera do acidente de percurso vencendo ao tricolor da Mangueira por 2x0. Faltava, agora, apenas um obstáculo: o Hércules, do mais que manhoso alvi-azulino do Saint Moritz da Boa Viagem. E chegou o dia 16 de fevereiro de 2008, sábado de manhã ensolarada. Partida nervosa, do início ao fim do jogo, mas num único lance digno de nota, Beto Sacolinha pode dar o grito de Lindo! Lindo!. Era o gol de Arthur Vilanova, o gol solitário do título da Copa Recife. Com isso, o Carnaval do Recife continuou após a quarta-feira de cinzas. Era o Vila Belmiro fazendo o passo, satisfeito da vida, pela belíssima conquista. Marcos Bundão era mais um pierrot traído pelo endiabrado arlequim! Cabisbaixo, triste e decepcionado, voltou ao feudo do Setúbal onde por certo deve ter sofrido forte reprimenda do Senhor dos Anéis, Chico "Explosão" Barbosa, mesmo com o vice campeonato auferido, com direito a troféu e tudo. Na decisão do 3º lugar, o time da Mangueira, de Rabão, catimbando até dizer basta, acabou com a goga do Náutico, que terminou em quarto lugar. Nas demais posições, pela ordem: Santos, de Adilson Securinha, Cruzeiro, de Marcos Securinha, Porto, de Dinoraldo "Toyota" Gonçalves, Coritiba, de Cláudio "Minhoca" Sandes, Corinthians, de Adriano Oliveira, Hércules, de José Hércules, Vitória de Guimarães, de Azevedo Neto, São Paulo, de Max "SAMU" Monteiro e na lanterna, o marmeleiro Internacional, de Clóvis Sandes. Para não dizer que não falei de flores, o Bloco da Paulista, constituido do Fluminense, de Flávio Azevedo, Olimpique Lyon, de Alexandre Freitas, Juventus, de Vandré Meneses, Paulistano, de Moisés Pena e Santos Peixe, de Marcos Cordeiro, faltou com o espírito desportivo e quis melar a festa, abandonando o campeonato. Que vergonha, gente! Porém, o que na verdade interessa mesmo e vale salientar é que a Associação Pernambucana de Futebol de Mesa mais uma vez se destaca pela organização de seus eventos, apesar das picuínhas e intrigas da oposição frustrada. Para completar, aí estão mais alguns dados da Copa Recife: o Vila Belmiro teve o ataque mais positivo do campeonato, com 29 gols marcados. Da mesma forma, o Grêmio foi o time com a melhor defesa, sofrendo apenas 8 gols. O botão artilheiro do campeonato foi Overath, do Cruzeiro, com 12 gols marcados. O prêmio de melhor árbitro ficou para Adilson "Securinha" Ribeiro, com 21 arbitragens consignadas. Venceu mais uma vez o futebol-de-mesa-arte. A festa acontece amanhã, dia 1 de março e promete ser de arromba! Estaremos lá, para conferir! Todos estão convidados, inclusive os do lado de lá, sem ódio e sem medo. Depois, eu conto tudo!

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

O REI DO BOTÃO

Diretoria da APFM imbuída da idéia do "Rei do Botão".
Aí está mais uma tentativa de interagir no mundo maravilhoso do futebol de mesa: o rei do botão. Essa é uma idéia que carrego comigo, desde priscas eras. É simples demais. Visa reunir botonistas para a disputa de competições simultâneas obedecendo às diversas regras. A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa deverá encampar a idéia e fará, de início, um torneio onde os participantes disputarão partidas nas regras pernambucana e paulista, obrigatoriamente. Creio que esse talvez seja o caminho para a interação dos milhares de botonistas espalhados pelo Brasil afora. Isso sim seria o que chamo de ecletismo no futebol de mesa. Aquele que obtiver os melhores resultados no geral, somados às duas ou mais regras, envolvidas em competição, seria proclamado o "Rei do Botão", título que teria um prazo de validade (nunca superior a um ano) e que por certo seria ambicionado por muitos. Acredito, eu, que, com isso, acabariam as barreiras e os ranços para a prática do futebol de mesa nas mais diversas regras. Isso, na verdade, seria o primeiro passo para que botonistas se inteirassem das diversas regras praticadas dentro e fora do país, com consciência de causa, pois estariam se exercitando em todas elas, podendo assim, no final, optar por aquela que lhe desse maior satisfação em praticá-la. Há as dificuldades, porém, nada que a boa vontade de todos não faça por onde superar todos os obstáculos. Algumas regras têm certas semelhanças e, nesse caso, as competições poderiam utilizar os mesmos campos e os mesmos espaços. Em outras casos, um intercâmbio seria altamente positivo, dando oportunidades a que espaços ainda desconhecidos se tornassem vistos, permitindo assim haver um grande congraçamento. Aqui em Recife seria excelente ver botonistas praticantes da regra baiana se juntarem aos que se divertem com a regra paulista e também com os que se deliciam com a regra pernambucana. Há praticantes, aqui na capital do botão, nas mais diferentes regras e isso faria com que todos sentissem as suas reais potencialidades. Dando ênfase ao que está sendo proposto, fica a certeza que, com a união de todos os botonistas, o futebol de mesa se fortaleceria e ganharia espaços talvez nunca vistos antes. Seria o sonho virando realidade. Pensem a respeito. Opinem! Se achar viável, executem! Viva o botão!