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quinta-feira, agosto 30, 2007

COMEÇA A GUERRA DA COPA RECIFE

Botonistas da APFM prontos para a Guerra da Copa Recife
Baixada a poeira, a Associação Pernambucana de Futebol de Mesa promove a Copa Recife 2007, válida para o título de campeão do ano, na Regra Pernambucana. Inscreveram-se dezoito equipes para a sensacional disputa do troféu “Copa Recife”, em pontos corridos, num turno único. Na abertura da competição, sábado dia 11 de agosto, o favorito ao título, o Paulistano, de Moisés Pena, venceu ao estreante Santos Peixe, de Marcos Cordeiro, aplicando-lhe 3x0, com arbitragem de José Hércules. Pelo mesmo escore, o Porto, de Dinoraldo Gonçalves, não tomou conhecimento do Fluminense, de Flávio Azevedo, no jogo realizado na Toca da Raposa, arbitrado por Abiud Gomes. No estádio Timbuzão, com o apito de José Ribamar, o Santos, de Adilson Ribeiro não encontrou dificuldades para derrotar por 2x0 o Olimpique Lyon, de Alexandre Freitas. Também na Toca da Raposa, o Náutico, com seus craques holandeses, suou para vencer por 1x0 o time do Vitória de Guimrães, de Azevedo Neto, com gol salvador de Neeskens, no finzinho do jogo. A arbitragem coube a Adriano Oliveira. No Brasília Stadium, as equipes do Corinthians, de Adriano Oliveira e do Internacional, de Clóvis Sandes, ficaram no empate de 1x1, num jogo muito catimbado e retrancado. Na partida mais disputada da rodada, no Brasília Stadium, o Botafogo, de Marcos Silva, venceu por 5x3 o São Paulo, de Max Monteiro. Ainda não estrearam as equipes do Coritiba, de Cláudio Sandes, do Cruzeiro, de Marcos Cardoso, do Grêmio, de José Ribamar, do Hércules, de José Hércules, da Juventus, de Vandré Meneses e do Vila Belmiro, de Albertinho.
Sábado, dia 18 de agosto, a programação prevê os jogos complementares da 1ª rodada e mais os jogos da 2ª rodada. Destaque para o clássico Cruzeiro X Grêmio, equipes que sempre ficam nas cabeceiras dos torneios realizados dentro da APFM. Pelo que já se pode observar, o Paulistano, de Moisés Pena, é o mais forte candidato ao título, pois mantém o mesmo time campeão do Torneio do Ranking, conquistado após seu retorno do Haiti. Outro forte concorrente, lutando pelo bicampeonato, é o Grêmio, de José Ribamar, com sua famosa legião chifronésia branca. O Botafogo, de Marcos Silva, é um time perigosíssimo, com um espetacular jogo ofensivo. Já o Vila Belmiro, de Albertinho, é uma equipe manhosa e que sempre gosta de aprontar. Vai dar muito trabalho. É preciso ficar de olho nesse time peixeiro. Náutico, de Abiud Gomes, Santos, de Adilson Ribeiro, Cruzeiro, de Marcos Cardoso, são times que alternam bons e maus momentos, mas que sempre ficam bem situados na classificação geral. Outro que pode surpreender é o Porto, de Dinoraldo Gonçalves, porém, será necessário que se domine o nervosismo do seu treinador. Quanto aos demais, o que se tem certeza é que causarão algumas zebras durante o campeonato, mas dificilmente ocuparão lugar de destaque na classificação. A lamentar apenas a ausência, mais uma vez, do Santa Cruz, do excelente botonista Armandinho, sempre presente nos grandes acontecimentos da APFM. Resta agora torcer para que a Copa Recife alcance o sucesso que é esperado, para o bem do futebol de mesa e da regra pernambucana. Serão dezessete rodadas empolgantes! Viva o botão!

segunda-feira, agosto 20, 2007

PEQUENA AMOSTRA DA REGRA PERNAMBUCANA

Botonistas da Regra Pernambucana de Futebol de Mesa
É meus amigos, a regra pernambucana de futebol de mesa começa a se tornar conhecida em todo território nacional.
Para quem não sabe, a regra pernambucana é uma das mais antigas praticadas no Brasil, porém, seu campo de ação ficou restrito ao Estado de Pernambuco, notadamente na cidade do Recife, nos bairros da Boa Vista e da Estância.
Time da regra pernambucana com destaque para o goleirão
Tem como principais características: goleiro cilíndrico; bola de borracha; botões cavados na base; um toque na bola com cada botão; limite de 12 toques coletivos; arremesso lateral lançando a bola com a mão sobre a superfície do botão; movimentação de botões apenas em jogadas executadas; nomes grafados na cava da base; escudos colados ou incrustados na superfície; cores as mais diferentes; tamanhos variando de 33mm a 42mm de diâmetro; altura média de 5,5mm; tempo da partida em 30 minutos divididos em dois tempos de 15 minutos; arbitragem em todos os jogos oficiais; fosso circundando o campo de jogo.
Essas são, pois, as principais particularidades da regra pernambucana, hoje, difundida no seio da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa e também em terraços, garagens e quintais de algumas residências na região metropolitana do Estado.
Bolinhas de borracha fazem toda a diferença com as demais regras
Acessando o link, os interessados terão uma pequena amostragem de como é praticar o futebol de mesa, seguindo a regra pernambucana.
Com toda a vivência no futebol de botões, pode-se dizer, sem medo de cometer injustiça, que o jogo de botões, na regra pernambucana, tem mais semelhança com uma partida de futebol do que as demais regras. Os escores das partidas, as táticas empregadas, as zebras, o estado emocional dos botonistas, a pontuação, a artilharia das competições, a valorização dos botões, a identificação das equipes, o individualismo dos botonistas, tudo isso lembra o mundo do futebol.
Mesmo admirando e praticando o futebol de mesa nas diversas regras existentes, principalmente aqui em Pernambuco, fica a certeza de que a regra da bolinha de borracha é a que exige mais qualidade técnica por parte dos praticantes.
Todas as outras têm suas particularidades e suas virtudes, mas na observação de um leigo que assistiu jogos em várias regras, após ter dito textualmente: "essa regra pernambucana é para quem tem mãos de cirurgião", fica a certeza de que quem pratica bem o futebol de mesa nessa regra, passa a ter grande sucesso nas demais.
Aqui no Recife, temos os exemplos de Armando Francisco Filho, Moisés Pena e Humberto Arruda, todos grandes botonistas, seja em que regra for e que afirmam ter sido de fundamental importância para o sucesso no mundo do futebol de mesa a prática na regra pernambucana, pois exige-se concentração total e muita técnica.
Para comprovar, basta abrir o link e observar. Depois, postem um comentário.
A gratidão é eterna.http://www.youtube.com/watch?v=rzXjNIUcbWE

quarta-feira, agosto 01, 2007

DEPOIS DA TEMPESTADE...

Momento festivo na Associação Pernambucana de Futebol de Mesa
Aos poucos a poeira vai baixando aqui na Associação Pernambucana de Futebol de Mesa. Após um final de campeonato conturbado, os ânimos parecem que estão serenados e corre-se agora atrás, na tentativa de recuperar o tempo perdido. Inicialmente, está sendo anunciada a Copa Recife, com início previsto para o sábado, dia 4 de agosto. Já se inscreveram 14 equipes que lutarão pelo título de campeão da temporada 2007. Foi necessário se adotar um regulamento mais rígido para evitar que fatos desagradáveis, como os acontecidos na temporada passada, voltem a se repetir. Para quem é acostumado a disputar competições, já sabe que a tarefa será bastante árdua, pois é muito difícil evitar que vaidades e interesses outros se sobressaiam ao verdadeiro espírito do evento, lema da Associação, onde o que mais vale é o prazer de competir, dentro do mais puro sentimento ético desportivo. Há um ditado popular que diz: "Uma ovelha ruim põe um rebanho a perder", porém, são nessas horas que a luta tem que ser mais insana ainda, para que minorias não terminem cantando aos quatro ventos que o que interessa na realidade é vencer seja de qual jeito for, desprezando assim valores morais, cada vez mais escassos na sociedade. É duro viver uma realidade assim. Felizmente, ainda estão surgindo, no cenário do futebol de mesa, botonistas que se engajam na causa de um futebol de botões jogado de maneira limpa e divertida, dentro daquele espírito olímpico, onde o importante é competir. Graças a isso é que a Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, após a renúncia do presidente Adilson Ribeiro e do afastamento por vontade própria do vice presidente Demil Santos, apesar do abalo em suas estruturas, se refez do duro golpe, mas seguiu em frente, na luta pela preservação do futebol de mesa, notadamente na regra pernambucana, uma das mais belas do esporte de botões. À frente da Associação, estão nomes de peso como os do diretor financeiro José Hércules e do diretor cultural Abiud Gomes, bem assessorados pelo diretor de esportes Adriano Oliveira, que, unidos, não medem esforços para que o jogo de botão, no seio da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, volte aos grandes momentos de sua existência.
Há ainda ressentimentos , mas nada que o tempo não apague. O vento da esperança e da compreensão já bafejam com mais intensidade e novos botonistas começam a surgir, numa clara demonstração de que o futebol de botões, o nosso celotex, vai ainda continuar por muitos e muitos anos. Respira-se paz. A APFM aos poucos vai aumentando seu espaço e, além dos campos da regra pernambucana, hoje, se desfruta de dois campos para os adeptos da regra paulista, mostrando que o convívio entre botonistas, mesmo de diferentes regras, é bastante salutar e que só serve para o engrandecimento do esporte da palheta. Os ranços estão ficando para trás, com o bom senso prevalecendo e com isso quem ganha é o botão, essa maravilhosa modalidade esportiva. Vamos em frente, cada vez mais firmes e fortes. É a sina de qualquer amante desse apaixonante jogo de botões.