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terça-feira, março 20, 2007

NOVA ERA

Hércules, Max e Moisés Pena na luta pelo soerguimento do futebol de botões
Finalmente os campos com fosso chegaram e já foram instalados. A Associação Pernambucana de Futebol de Mesa cumprindo o que determina a regra pernambucana de celotex, depois de muita luta e sacrifício, conseguiu, de uma vez por todas, dotar a sala de jogos com sete campos, todos com fosso. Com isso, o futebol de botões, jogado na regra pernambucana de celotex, torna-se mais competitivo, mais dinâmico, mais inteligente. Uma prova dessa realidade é que os primeiros jogos acontecidos já demonstraram da necessidade de uma maior aplicação por parte dos botonistas. Com a melhoria técnica e tática, as partidas crescem em movimentação e os jogos se tornam sensacionais. Aqui vai um registro especial para o botonista apaixonado e inveterado, José Hércules, que não mediu esforços para a concretização do fato. Contando com a ajuda de Maximino Monteiro e Rubens Junior, num esforço hercúleo (fazendo jus ao nome que tem) conseguiu num prazo recorde deixar em plenas condições a sala de jogos da associação. Agora, a entidade, com força total, parte para organizar os eventos. Em 31 de março, caso seja aprovado pela diretoria executiva, acontecerá a abertura oficial da temporada 2007/2008 com o Torneio do Ranking, competição no sistema mata-mata, reunindo todos os botonistas da APFM e alguns convidados. A exemplo dos anos anteriores, espera-se que o mesmo seja coroado do mais absoluto sucesso. É grande a expectativa, principalmente por tratar-se da primeira competição a ser realizada nos novos campos. Por outro lado, a APFM começa a definir o local de instalação dos campos para atender à regra paulista, dando assim a oportunidade para que mais botonistas utilizem-se do espaço da associação para a prática saudável do futebol de mesa. Superando as dificuldades, a direção da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa vai cada vez mais cumprindo o seu papel de consolidar a prática do futebol de botões longe dos terraços, garagens e quintais, organizando-se de maneira competente, de modo a eliminar possíveis entraves, mesmo sabendo-se que haverá sempre pensamentos conflitantes, mas tendo a certeza de que o bom senso, o sentido ético, a educação desportiva, a obediência às regras e aos regulamentos, a sã camaradagem irão sempre prevalecer, pois esse é o espírito que está imbuído em todos os que fazem a Associação Pernambucana de Futebol de Mesa. É uma nova era. Uma grande vitória! Parabéns, grande Hércules! Valeu o esforço!

segunda-feira, março 12, 2007

É MUITA PICUÍNHA

E tudo parecia que ia terminar em festa, com o campeonato oficial de 2006, patrocinado pela Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, sendo decidido num torneio triangular, envolvendo as equipes do Vila Belmiro, de Albertinho, ganhador do 1º turno, do Internacional, de Paulo César Jiquiá, vencedor do 2º turno e do Grêmio, de José Ribamar, que conquistou esse direito por ter somado mais pontos em todo o campeonato. Ledo engano.
Aconteceu o primeiro jogo, no sábado, dia 3 de março de 2007, com a vitória limpa, clara e insofismável do Vila Belmiro, que aplicou 2x0 no Internacional.
Para surpresa geral, Paulo Jiquiá, que ao final da partida parecia reconhecer o valor da vitória do oponente, de repente, ninguém sabe por quem fora orientado, protestou o jogo, alegando que o Vila Belmiro fizera uma substituição sem autorização do árbitro, pois não constava na súmula do jogo, a entrada do botão. Formou-se o tumulto, o ambiente ficou agitadíssimo, principalmente e inexplicavelmente por parte de José Ribamar de Oliveira, diretor técnico do Grêmio, que parecia ser o mais prejudicado, tal a fúria como se expressava a respeito do fato.
Sua atitude talvez tenha explicação como sendo uma tentativa de desestabilizar o técnico da equipe vencedora, já que a seqüência do triangular estava prevista para aquela mesma data.
Na confusão que se formou, a comissão do campeonato, intempestivamente, reuniu-se, sem condições para tal, pois havia indícios que um dos seus membros dera subsídios para o protesto feito pelo Internacional.
Ocorre que o fato não se enquadra em nenhum artigo do regulamento da competição, pois não encontra amparo na regra pernambucana de futebol de mesa, que serviu de base para a realização da competição.
Mesmo assim, a comissão por 2 votos contra um decidiu pela anulação da partida.
Como não houve mais clima para que o triangular fosse sequenciado e que a tranquilidade voltasse a imperar no recinto da associação, a decisão ficou adiada para o sábado seguinte.
No meio da semana, na 5ª feira, dia 8 de março, ainda a poeira não tinha baixado e observava-se que um dos membros da comissão se mostrava irredutível no seu ponto de vista mesmo lhe sendo mostrado que o teor da regra de futebol de mesa não dava direito a que a comissão tomasse decisões que se sobrepusesse à própria regra.
Com isso, no sábado, dia 10 de março, descontente com os comentários, apresentou uma carta de renúncia, afastando-se da associação.
É deveras lamentável esse tipo de acontecimento, pois, o espírito da associação pernambucana é e será sempre o de congregar em seu interior pessoas que se entendam perfeitamente, com o mais elevado sentido ético.
O espaço foi criado para divertimento salutar. As competições existem como forma de motivação, evitando-se o tédio. Porém, esse não é o espírito de alguns poucos que fazem do jogo de botão uma disputa de vaidades e ambições. Nesses não há o espírito desportivo, a sã camaradagem.
Creio que, no fundo, no fundo, para que procedam dessa forma, o problema está na falta de educação desportiva.
Para nós que gostamos do futebol de mesa, que lutamos para conseguir um espaço neutro, onde todos possam estar se divertindo, na maior alegria, junto a pessoas amigas, está sendo terrível ver esses fatos se tornarem rotineiros. Criou-se uma entidade, com estatutos, regimento interno, regra escrita, normas de conduta, tudo na tentativa de organizar-se para crescer e fazer do futebol de botões uma atividade permanente, acessivel a todos, velhos e jovens, livre, independente, honesta e feliz.
Do jeito que a coisa vai, se não houver uma grande reflexão por todos os amantes do futebol de botões, deixando de lado vaidades e orgulho, pode-se assegurar que o sonho de sair dos terraços, quintais e garagens está com os dias contados! Vai ser dureza voltar ao tempo dos faraós, dos dinossauros, onde quem faz a regra é o dono do campo e do pedaço. É muita picuínha!