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quarta-feira, setembro 28, 2005

CONSELHO DE DECANOS

Abiud Ferreira Gomes e José Hércules, Decanos do Clube do Botão
Pelos estatutos da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa - O Clube do Botão - o Conselho de Decanos, constituído pelos botonistas com mais tempo de atividade no Celotex, tem por atribuição; a) examinar, discutir, aprovar propostas de mudança da regra pernambucana de celotex, apresentada por um ou mais decanos e determinar que o presidente da Associação faça a divulgação entre os associados, para que seja aplicada nos campeonatos e torneios, sem o que as referidas competições não serão reconhecidas pela associação, consequentemente não servindo também para computar pontos para o "ranking" da entidade. b) examinar, discutir e julgar o comportamento antidesportivo dos adeptos do futebol de mesa, aplicando as punições numa gradação que entenda adequada.
Atualmente, fazem parte do Conselho de Decanos os seguintes associados: ABIUD FERREIRA GOMES - Presidente; ADILSON JOSÉ DE SÁ RIBEIRO; JOSÉ HÉRCULES LEITE; ARMANDO FRANCISCO FILHO; MARCOS JOSÉ MENESES CARDOSO; DEMIL GOMES DOS SANTOS; RENÉ CEZAR. São também considerados decanos, porém sem assento no Conselho, os seguintes botonistas: MARCOS ANTONIO DE ALBUQUERQUE E SILVA; CLÁUDIO ALVES SANDES, FRANCISCO BARBOSA e PAULO FELINTO GOUVÊA DE ALBUQUERQUE. Podem se candidatar a decano, os seguintes associados, todos por praticarem o celotex na regra pernambucana por mais de dez anos: CARLOS ALBERTO DOS SANTOS, WALDYR PEREIRA DA COSTA, DINORALDO JOSÉ GONÇALVES DOS SANTOS, ANTÔNIO IOMAR DE OLIVEIRA, EUDES FERREIRA DA SILVA, ARMANDO FRANCISCO DA SILVA.
A inscrição para decano poderá ser feita em qualquer época do ano. Após a inscrição, haverá a análise do nome pelo Conselho de Decanos que aprovará ou não o ingresso no quadro de sócios decanos. De acordo com os estatutos, o decano contribui com o dobro da mensalidade cobrada a um sócio honorífico.

segunda-feira, setembro 26, 2005

O GORDINHO DA PAULISTA

O furacão Alexandre entrega a Max o troféu de melhor árbitro de 2005
Parecia que as ondas sísmicas tinham se dissipado do Clube do Botão. Ledo engano. Depois dos estragos causados pela explosão do Hércules, quando tudo parecia serenado, eis que neste sábado 17 de setembro a Associação Pernambucana de Futebol de Mesa volta a sofrer com os desmandos de mais um furacão, o Alexandre, com um grau de intensidade duplamente superior ao anterior.
Foi de uma fúria avassaladora e que atingiu outros pontos, alguns até distantes do epicentro, como as áreas dos bares, lanchonetes e restaurantes.
Antes desses fenômenos, havia, de vez em quando, algumas turbulências, porém, os efeitos eram quase nenhum, não causando preocupação. Agora, a "coisa" mudou. O Clube do Botão corre tremendo risco caso apareçam novas ondas.
Algo tem que ser feito para que novos fenômenos não tragam prejuízo e não afugentem aqueles que sobrevivem do celotex.
Numa análise fria dos acontecimentos, verifica-se que está dificil encontrar a causa do fenômeno. Alguns dizem que ainda foi o efeito da "Coisa", que esteve ameaçada de cair para a Terceirona; era uma tremenda carga! Outros alegam que tudo foi causado por uma frente fria que veio do Curado, região onde atua o "Coringão", um ciclone ainda em formação e que recentemente estava sendo monitorado , sendo de fácil controle.
Louve-se, neste episódio, a atuação heróica do bombeiro Buiú, que salvou quase todas as vítimas da tragédia.
Na verdade, o que se sabe a respeito do "Alexandre" é que o mesmo já aprontara, com menos intensidade, lá pelos lados do Parque Amorim.
Após os fatos, os dirigentes do Clube do Botão decidiram criar uma brigada antifuracões na tentativa de minimizar a situação, evitando novas tormentas. Acredita-se que, com um bom planejamento, a maré vai ficar mansa e todos irão navegar mais tranqüilos. O Celotex deve permanecer para sempre!
Pergunta-se: e o "Gordinho da Paulista", título dessa matéria, o que faz nessa história toda? - É que ele tá lá em baixo e seria bom chamá-lo para jogar!

A EXPLOSÃO DE HÉRCULES

Hércules, alguns anos atrás, antes da grande explosão
Vejam vocês como a paixão clubística leva a extremos. Ontem, foi um dia de terror para os torcedores do Sport Club do Recife, a famosa "Coisa" do Recife, pois o risco de cair para o inferno da 3ª Divisão era iminente. As torcidas do Náutico e do Santa Cruz, seus eternos rivais, passaram a semana toda azucrinando a paciência dos rubronegros. O desespero era tão evidente que refletiu no futebol de mesa, mais precisamente na sede da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa, em pleno desenrolar do campeonato de aspirantes.
Notava-se nos semblantes dos botonistas coisistas do Sport um grande ar de preocupação, traduzido por um mau humor que surpreendeu a muita gente presente ao local.
Com algum atraso, tem início os jogos da rodada dos aspirantes. O time do Santos, do angustiado rubronegro Adilson Ribeiro, recusa-se a jogar no campo 8, sorteado minutos antes. Seu adversário, a equipe do Hércules, do também mais que angustiado rubronegro José Hércules, de imediato alerta para que não seja aberto precedente.
Ocorre que o Paulistano, de Moisés Pena, e o Feyenoord, de Abiud Gomes, este último torcedor fanáutico, realizaram uma partida no citado campo e verificaram que o mesmo não reunia as mínimas condições, tal era o desnivelamento existente. Usando o bom senso, como solução, o jogo foi marcado para o campo 3, local neutro. 
Começa o jogo, tenso, nervoso, ruim, com os técnicos totalmente desconcentrados. Eles não conseguiam, por mais que se esforçassem, se livrar do drama que estavam vivendo na intimidade, face à situação aflitiva do Sport Club do Recife, a "Coisa". 
As jogadas se sucediam, muitas beirando ao ridículo. Termina a partida, ganha, num golpe de sorte, no último minuto, pelo Santos, de Adilson Ribeiro. 
Aí, pasmem senhores! acontece o que menos se esperava: um tsunami (alguns dizem que foi o Katryna) invade a sala e começa a chover botões para tudo que é lado. Desastre total! Os indefesos botões do Hércules eram arremessados com toda a força nas paredes da sala. Por milagre, eles não foram destruídos, tal a fúria dos arremessos. 
Quando o fenômeno aplacou sua ira e o estrago já estava feito, foi criada uma comissão com os técnicos Abiud Ferreira Gomes e Armando Francisco da Silva Filho, contando com a colaboração de Moisés Pena, para estudar as causas e os efeitos da tragédia. 
Concluídos os trabalhos, verificou-se que que o responsável por todo este drama sofrido foi a "Coisa", o Sport Club do Recife. A pressão foi tamanha que não deu pra segurar. Daí, a grande explosão. Doutor Juiz! Pau na cuca, endoida!

quinta-feira, setembro 08, 2005

UM DIA PARA SER ESQUECIDO

Um dia tenebroso!

Data: 18 de outubro de 2003
Evento; Inauguração da Sala de Jogos da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa
Local: Edifício Brasília, sobreloja, sala 203 - Rua Siqueira Campos, 279 - Bairro de Santo Antônio - Recife - PE
A festa estava organizada, tudo pronto, associados e convidados presentes, todos aguardando o Presidente do Conselho de Decanos, o sócio Abiud Ferreira Gomes, também diretor cultural e que iria servir de mestre de cerimônias.

Chega a hora da abertura da sala e necas de Abiud. Algo teria acontecido, pois, o mesmo não era de farrapar. Apreensão total. Uma hora se passou e eis que de repente adentra ao recinto, pálido, cara de choro, o mestre de cerimônias, que de imediato passou a explicar o que ocorrera:
"Antes de se dirigir à associação, resolve passar no Carrefour, da Torre, para fazer seus jogos semanais na loteria da Caixa e também sacar no caixa automático do Banco do Brasil, ambos dentro daquele estabelecimento. 
Estaciona, como de costume, na área C-2, próximo à rampa de acesso às lojas, seu automóvel, uma Parati branca, ano 1991. Saca o dinheiro e depois faz seus jogos lotéricos. Encontra-se no saguão de entrada do supermercado seu amigo botonista Marcos Cardoso, o Securinha, que alega não poder ir à inauguração pois estava resolvendo um problema de compra e habilitação de um aparelho celular. Despede-se do amigão e desce a rampa rumo ao estacionamento.
Quando vai abrir a porta do carro encontra dificuldade, pois o chave não queria entrar. Força e consegue abrir a porta. 
De imediato, percebe a falta da sacola preta que deixara no banco traseiro. Não quis acreditar. Revista todo o carro e não encontra nada. Procura o motoqueiro que faz ronda no estacionamento e comunica o fato. É mandado falar com a chefia de segurança do estabelecimento e preenche o livro de ocorrências. Sai arrasado e volta para a casa. Tem uma crise de choro, controla-se e é incentivado a comparecer à Associação".
Foi o apoio recebido de todos os companheiros e amigos que serviu para amenizar a dor da perda de 117 botões, alguns com mais de cinqüenta anos em seu poder e muita história.
Mas a vida tem que continuar e a ordem é seguir seu destino. Fica a tristeza, até hoje. É duro de agüentar! É um dia para ser esquecido.